Polícia Civil captura liderança estadual de facção criminosa no Maranhão

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O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), segue fortalecendo as ações de segurança pública e, nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil efetuou a prisão de “Léo Mundico”, considerado uma das principais lideranças de facção criminosa com atuação no estado. Ele estava foragido desde a saída temporária do Dia das Mães, em 2022.

O investigado foi localizado e preso no Povoado Marajá, zona rural do município de Governador Newton Bello, após diligências realizadas por equipes especializadas. A ação da Polícia Civil foi executada por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) e do Grupo de Resposta Tática (GRT), ambos vinculados à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).

Durante a ação, o suspeito foi encontrado na posse de uma pistola calibre .40, com numeração suprimida, diversas munições e porções de substância entorpecente, além de balança de precisão e materiais utilizados para embalar drogas.

Em razão do material encontrado, “Léo Mundico” também recebeu voz de prisão em flagrante pelos crimes de posse irregular de arma de fogo de uso restrito e com numeração raspada, bem como tráfico de drogas.

Mandados de prisão

Havia dois mandados de prisão em aberto contra “Léo Mundico”, sendo um mandado de recaptura, referente a condenações nas comarcas de Itapecuru-Mirim (por tráfico de drogas, porte de arma de uso restrito e corrupção ativa) e de São Luís (por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido); e um mandado de prisão definitiva decorrente de condenação a 14 anos de reclusão pelos crimes de posse irregular de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico e associação criminosa, pela comarca de Penalva.

Ele foi apontado como “braço direito” de “Gaspar”, principal liderança do grupo à época. “Gaspar” que foi capturado pelo DCCO/SEIC em 30 de outubro de 2025, no município de Taboão da Serra (SP).

Envolvimento em facções

“Léo Mundico” é condenado por integrar e liderar o Comando Vermelho (CV), com atuação reconhecida desde 2019, e estava foragido desde a saída temporária do Dia das Mães, em 2022, quando não retornou ao sistema prisional.

As investigações apontam que, por volta de 2020, “Léo Mundico” migrou do Comando Vermelho para o Primeiro Comando do Maranhão (PCM), em meio a um racha interno entre faccionados.

Posteriormente, já em 2025, quando o PCM firmou aliança com o CV, surgiram indícios de que o investigado atuou como um dos articuladores dessa união criminosa.

Após os procedimentos de praxe na SEIC, “Léo Mundico” será encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça para o cumprimento das penas impostas.

Vai fazer o Enem? São Luís terá ônibus grátis nos dois domingos de prova

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Os candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em São Luís terão acesso a transporte coletivo gratuito nos dois dias de aplicação do exame, neste domingo (9) e no próximo (16). A medida foi confirmada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

De acordo com a pasta, a frota de ônibus será equivalente à de dias úteis, ampliando o número de veículos em circulação e reduzindo o tempo de espera nos terminais e paradas de ônibus.

Para embarcar, o candidato deve apresentar o cartão de estudante no validador, apenas para registro — nenhum crédito será descontado.

A SMTT informou que equipes estarão nas ruas desde as primeiras horas da manhã para acompanhar o trânsito e monitorar o funcionamento do sistema de transporte público.

Operação em Timon apreende grande carga de produtos falsificados

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Na última quinta-feira (6), a Polícia Civil do Maranhão, durante diligências realizadas na cidade de Timon, prendeu duas pessoas envolvidas na comercialização e armazenamento de produtos falsificados. A ação resultou na apreensão de uma grande quantidade de sandálias de marcas famosas falsificadas.

Durante a operação, os policiais civis da Divisão de Inteligência e Capturas(DICAP) da Delegacia Regional de Timon, flagraram o momento em que um veículo modelo Hilux estava sendo carregado com sacos contendo os produtos. No interior de uma residência simples, foram encontrados diversos pares de sandálias falsificadas e sem nota fiscal, o que levou à prisão em flagrante do proprietário do veículo e da dona da casa.

Ao todo, cerca de 2.800 pares de sandálias falsificadas foram apreendidos, além do veículo utilizado no transporte da mercadoria.

Em conversa informal com os policiais, a proprietária do imóvel afirmou que recebia cerca de R$150,00 por mês para guardar as mercadorias em sua residência, como forma de burlar a fiscalização.

Os presos e o material apreendido foram encaminhados à Central de Flagrantes de Timon, onde foi lavrado o procedimento policial cabível.

Polícia recupera bens furtados em sítios de Timon durante operação

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Na última quarta-feira (5), a Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma operação que resultou na recuperação de diversos bens subtraídos de propriedades rurais na cidade de Timon. A ação é fruto de uma investigação da 18ª Delegacia Regional que apura uma série de furtos e roubos ocorridos em sítios da zona rural do município.

Com base nas investigações, a Justiça expediu mandados de busca e apreensão e de prisão contra um suspeito de envolvimento nos crimes. De posse das ordens judiciais, equipes da Divisão de Inteligência e Captura (DICAP) e da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram diligências em um imóvel localizado em uma área de invasão conhecida como Rocinha.No local, os policiais civis encontraram diversos objetos de origem ilícita, entre eles televisores, aparelhos de som, bicicleta, geladeira, bombas de água, ferramentas e produtos de cosméticos, todos possivelmente provenientes dos furtos e roubos investigados.

O alvo do mandado de prisão não foi localizado durante a operação. No entanto, a Delegacia Regional de Timon informou que as investigações continuam com o objetivo de prender o suspeito e identificar outros possíveis envolvidos nos delitos.

Justiça nega pedido de mulher que doou cachorro e se arrependeu

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Em sentença proferida no 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, o Poder Judiciário decidiu pela improcedência de uma ação movida por uma mulher, que tinha como objeto a devolução de um cachorro que havia sido doado. No processo, a demandante relatou que, em 20 de março do ano passado, realizou a compra de um cachorro da raça Golden Retriever, de nome Luck. Afirmou que, em razão de residir em apartamento cujo piso era bastante escorregadio, o animal passou a desenvolver displasia pélvica, anomalia caracterizada por um desenvolvimento anormal da articulação do quadril.

Afirmou que, três meses depois, a parte demandada se ofereceu para que o cachorro Luck ficasse em sua casa, uma vez que possuía espaço disponível. Sustentou que, a fim de resguardar a saúde do animal, concordou com a proposta do reclamado, comprometendo-se a custear todas as despesas do animal. Entretanto, o requerido afirmou que não seria necessário, pois possuía um “petshop”. A parte autora disse que, meses após a entrega, além de o reclamado se abster de prestar novas informações sobre o animal, entregou o cachorro a terceira pessoa sem sua autorização. Diante da situação, entrou na Justiça pedindo a devolução do cachorro Luck, por ser a legítima dona do animal, bem como indenização por danos morais.

Ao contestar a ação, o demandado alegou que ocorreu uma doação voluntária, livre e desimpedida do animal, sem imposição de condições ou estipulação de prazo para devolução. Relatou que não houve nenhuma estipulação de condições, evidenciando-se, assim, má-fé processual. Afirmou que, tempos após a doação, a autora passou a tentar estabelecer contato excessivo com o requerido, exigindo visitas em horários inapropriados e sem aviso prévio, extrapolando os limites da razoabilidade e violando a esfera de privacidade e tranquilidade de sua residência, o que teria gerado constrangimento à sua família.

ANUNCIOU NA OLX

O demandado anexou ao processo alguns “prints” de conversas, nos quais a reclamante, por diversas vezes, manifestou sua intenção de se desfazer do animal, chegando inclusive a tentar vendê-lo por meio da plataforma OLX. Assim, pediu pela condenação da autora nas penas da litigância de má-fé e, em pedido contraposto, o pagamento de indenização por danos morais. O Judiciário promoveu audiência de conciliação, mas as partes não chegaram a um acordo. “O conjunto de provas permite concluir que a demandante entregou ao reclamado o animal em doação, sem qualquer condição que lhe assegurasse a posse e a propriedade, aliado aos depoimentos colhidos em audiência”, observou a juíza Maria José França Ribeiro.

A Justiça frisou, ainda, que a autora não apresentou nenhuma prova que indicasse que o animal foi entregue apenas de forma provisória, tampouco demonstrou que havia impedimento posterior para que o reclamado doasse o animal a terceira pessoa. “Assim, restou absolutamente inequívoco no processo que o trato entre as partes foi uma doação verbal do cachorro Luck, já que a demandante, por mera liberalidade sua, transferiu o animal de seu patrimônio para o reclamado, nos termos do artigo 538 do Código Civil, com sua imediata entrega”, destacou.

O Judiciário esclareceu que a questão em análise não pode ser examinada apenas sob o aspecto jurídico e contratual. “Causa estranheza que, inicialmente, a autora tenha realizado a doação de forma livre e espontânea, sem qualquer condicionante — inclusive tendo, antes disso, cogitado vender o animal, colocando-o em plataforma de vendas —, e que, apenas após vários meses, pretenda recuperar a posse e propriedade do animal de nome Luck (…) Desse modo, há de se indagar também acerca dos reflexos psicológicos e ambientais que a alternância da posse do animal poderia acarretar, notadamente em relação à atual tutora e ao próprio animal”, pontuou a juíza, frisando que não há como ser revertida a posse do animal.

Polícia prende suspeito de matar mototaxista em Açailândia

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A Polícia Civil do Maranhão, com apoio da Polícia Militar, deflagrou na última quarta-feira (5) uma ação policial que resultou no cumprimento de um mandado de prisão temporária contra um homem investigado pelo crime de homicídio ocorrido na cidade de Açailândia, na região Tocantina.

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Açailândia, apontaram que o crime aconteceu no dia 17 de agosto deste ano, no bairro Vila Maranhão, quando a vítima, identificada como José de Sousa Silva, um conhecido mototaxista da cidade, foi atingida por um disparo de arma de fogo.

Durante o trabalho investigativo, a equipe da DHPP reuniu elementos de informação que possibilitaram identificar o veículo utilizado na ação criminosa e os dois autores do crime. As apurações revelaram que os suspeitos teriam ido ao local com o objetivo de assassinar dois desafetos, mas um dos alvos fugiu e se escondeu na residência da vítima.

Na sequência, os criminosos invadiram a casa e, ao se depararem com o mototaxista, efetuaram um disparo à queima-roupa na barriga de José de Sousa Silva, que não resistiu aos ferimentos.

Com base nas provas coletadas, a DHPP de Açailândia representou pela prisão temporária dos dois investigados, pedido que foi deferido pelo Poder Judiciário.

Na última quarta-feira (4), equipes da DHPP de Açailândia, da Delegacia de Polícia de Itinga do Maranhão e da Força Tática do 26º Batalhão de Polícia Militar realizaram uma operação conjunta que culminou na localização e prisão de um dos autores do homicídio.

As investigações prosseguem com o objetivo de localizar e capturar o segundo suspeito, que segue foragido da Justiça.

Guarda Municipal tenta descer de ônibus dando carteirada, motorista nega e é ameçado com arma em São Luís

Um incidente grave ocorreu nesta semana na linha Mojo–Terminal da Cohab, em São Luís. Uma guarda municipal apresentou sua carteira funcional ao desembarcar e exigiu que a viagem fosse considerada carona institucional.

O motorista negou, seguindo orientação da empresa para não permitir embarques sem bilhete ou cartão. Em resposta, a servidora teria sacado uma arma de fogo, ameaçando o condutor.

O caso gerou pânico entre passageiros e foi registrado em boletim de ocorrência. O prefeito Eduardo Braide confirmou que a guarda foi afastada, teve a arma recolhida e que o episódio segue sob investigação da Corregedoria da Guarda Municipal.

Em Parnarama, Polícia Civil prende dois homens e apreende dois adolescentes por estupro

Na última quarta-feira(5), a Polícia Civil do Maranhão deflagrou duas ações distintas que resultaram nas prisões de dois homens e nas apreensões de dois adolescentes investigados pelo crime de estupro de vulnerável na cidade de Parnarama.

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No primeiro caso, a equipe da Delegacia de Polícia da cidade cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem suspeito de ter abusado sexualmente de uma adolescente, vizinha do investigado. Com base na denúncia, o homem teria aproveitado que a vítima estava sozinha para cometer o crime durante o banho. Ele ainda teria ameaçado de morte a menor, caso ela contasse o fato para terceiros.

Em outra diligência distinta, os policiais civis conseguiram apreender dois adolescentes e prender um homem também investigados pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo as investigações, os detidos teriam praticado e filmado o crime contra uma adolescente desacordada, e divulgado as cenas em redes sociais.

Em ambos os casos, os investigados foram apresentados na Delegacia de Polícia de Parnarama para serem tomadas as medidas cabíveis e, em seguida, encaminhados para uma unidade prisional e de ressocialização da região.

Três réus são condenados por execução de adolescente em Davinópolis

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O Tribunal do Júri condenou na segunda-feira, 3 de novembro, os réus Darlan de Sousa Silva (conhecido como Magneto), Luis Fernando Santos de Almeida (conhecido como Magão) e Manoel Davi Sousa Santos pelo homicídio duplamente qualificado que vitimou Maykon Guilherme de Sousa Furtado.

A vítima tinha 14 anos e foi executada em um “Tribunal do Crime” promovido por uma facção criminosa. O assassinato foi praticado em agosto de 2022, no bairro Santo Antônio, em Davinópolis.

A acusação foi feita pelo titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Tiago Quintanilha Nogueira. Davinópolis é termo judiciário da comarca.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a execução foi uma ordem da facção. A vítima também era integrante do grupo criminoso e participou, dias antes, da morte de três adolescentes sem o aval das lideranças da facção. Como punição, Maykon foi atraído para uma emboscada e executado a tiros.

O Conselho de Sentença reconheceu as duas qualificadoras descritas na denúncia: motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. A tese do MPMA foi acolhida integralmente pelos jurados.

“A sociedade deu o recado de que a soberania é do povo e não das facções criminosas. A Justiça prevaleceu sobre o medo”, afirmou Tiago Quintanilha.

PENAS

Darlan de Sousa Silva foi condenado a 16 anos de reclusão, Manoel Davi Sousa Santos a 15 anos e Luis Fernando Santos de Almeida a 14 anos. Todas as sentenças serão cumpridas, inicialmente, em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.

Polícia deflagra operação contra facção em Alcântara; líder reage e morre em confronto

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Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (6), uma operação integrada entre a Polícia Civil e a Polícia Militar do Maranhão foi deflagrada no município de Alcântara, com o objetivo de cumprir mandados de prisão contra integrantes de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e tentativas de homicídio na zona rural da cidade.

A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia de Alcântara, que conduz as investigações sobre o grupo criminoso. Segundo apurado, os alvos dos mandados seriam responsáveis por comandar o tráfico de entorpecentes em diversos povoados da região, além de intimidar e punir moradores que desobedeciam às ordens impostas pela facção.

Ainda conforme as investigações, os líderes da organização contavam com capangas armados que faziam a vigilância das áreas de atuação e garantiam a segurança pessoal dos chefes do grupo.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, as equipes se deslocaram até os endereços dos investigados. No momento da abordagem, um dos alvos reagiu à ação policial, entrando em confronto com os agentes e vindo a óbito.

Na operação, foram apreendidas quatro armas de fogo, munições e aparelhos celulares. Quatro pessoas foram presas e autuadas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Um dos investigados segue foragido e continua sendo procurado pelas forças de segurança.

A Delegacia de Polícia de Alcântara informou que as investigações terão continuidade com o objetivo de identificar outros integrantes da organização criminosa e desarticular completamente o grupo que atua na região de Alcântara.