PC faz busca e apreensão envolvendo motoristas da família Braide, “Makilas” e “Guilherme Bucho”

Foto Reprodução

Nas primeiras horas desta terça-feira (06), o Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência de Investigações Criminais (DCCO/SEIC) da Polícia Civil do Estado do Maranhão, deu cumprimento a mandados de busca e apreensão contra os dois motoristas da família do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).

Conforme apuração do Blog do Domingos Costa, os alvos da SEIC são Carlos Augusto Diniz da Costa conhecido como “Makilas” (foto à direta) e também Guilherme Ferreira Teixeira (foto à esquerda), o “Guilherme Bucho”.

“Makilas” é a pessoa que apareceu e se apresentou à Polícia Militar no local onde o veículo Renault Clio, de cor vermelha e placa NXH5E16, foi encontrado na tarde desta terça-feira (30) com mais de R$ 1 milhão em espécie. Os maços de dinheiro estavam escondidos no porta-malas em frente à um condomínio, na rua das Andirobas, no bairro Renascença em São Luís.

“Guilherme Bucho” é o motorista flagrado pelas câmeras de videomonitoramento das proximidades deixando o Renault estacionado no local. Ele chega dirigindo Clio, estaciona e imediatamente entra em outro veículo: um Honda Fit, placa NHJ8667, em nome da senhora Antônia Maria Martins Braide, mãe já falecida do prefeito de São Luís, Eduardo Braide.

A qualquer momento novas informações sobre a busca e apreensão contra “Makilas” e “Guilherme Bucho”…

MPF investiga exploração de indígenas no Maranhão

Foto Reprodução

O Ministério Público Federal, atuando através do procurador da República Hilton Melo, resolveu converter uma notificação de fato em inquérito civil para investigar alegações graves de exploração de indígenas na Terra Indígena Lagoa Comprida, localizada no município de Jenipapo dos Vieiras, Maranhão.

De acordo com a denúncia recebida pela Coordenação Regional da Funai, a Organização do Conselho Geral – Consege relatou que diversos membros da comunidade indígena estão sendo supostamente explorados por comerciantes locais. Esses comerciantes estariam retendo os cartões bancários dos indígenas, impondo dívidas e empréstimos com taxas de juros abusivas, superiores a 70%, tornando-os incapazes de liquidar seus débitos e, consequentemente, subjugando-os a uma condição análoga à escravidão.

O inquérito civil foi instaurado para apurar a fundo as supostas irregularidades e injustiças sendo cometidas contra as populações indígenas.

O procurador Hilton Melo solicitou informações à Superintendência de Polícia Federal do Maranhão sobre as medidas já tomadas em resposta ao ofício anteriormente enviado pela Funai.

O inquérito tramitará na 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.