Operação integrada entre as polícias do MA e PI termina com suspeito morto após confronto em Parnarama

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A Polícia Civil do Maranhão, em ação conjunta com o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da Polícia Civil do Piauí, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), uma operação nos municípios de Parnarama (MA) e Palmeirais (PI), com foco no combate a homicídios ligados ao crime organizado na região.

Em Parnarama, os policiais cumpriram mandados de busca em quatro endereços, e deram cumprimento à prisão preventiva de W.S.B., conhecido como “Leozinho”, apontado como um dos principais suspeitos de envolvimento em diversos homicídios na fronteira entre os dois estados.

Durante a ação, o suspeito resistiu à prisão, fazendo sua companheira de refém e ameaçando a vida dela e dos policiais com uma arma de fogo. Diante da gravidade da situação, as equipes agiram em legítima defesa, neutralizando o agressor. Leozinho ainda foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Parnarama, mas não resistiu aos ferimentos.

Na residência onde o suspeito foi localizado, a polícia apreendeu porções de entorpecentes, duas armas de fogo, vasta munição e prendeu uma segunda pessoa pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. A arma utilizada por Leozinho está sendo periciada e pode ter sido empregada em pelo menos quatro homicídios ocorridos recentemente na região.

A operação marca mais uma ofensiva contra grupos criminosos que atuam na divisa entre Maranhão e Piauí, reforçando o trabalho de integração entre as forças de segurança dos dois estados.

PC deflagra operação contra quadrilha que extorquia rede de supermercados no MA

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Uma operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (6) na Grande São Luís, visando combater um esquema de roubo de dados e extorsão pela internet. A Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em São Luís e aplicou medidas cautelares contra suspeitos envolvidos nos crimes. Entre as vítimas da quadrilha estaria uma das maiores redes de supermercados do Maranhão, segundo informações do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), vinculado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). O nome da rede não foi divulgado.

As investigações apontam que os suspeitos obtinham, de maneira ilegal, informações sigilosas dos bancos de dados de empresas e de seus funcionários, que eram posteriormente vendidas em fóruns da deep web e em outras plataformas clandestinas. Além da venda dos dados, a quadrilha extorquia as vítimas, exigindo quantias acima de R$ 100 mil para não divulgar as informações.

O Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos destaca que o grupo criminoso utilizava técnicas avançadas para invadir sistemas e coletar dados confidenciais, visando não apenas o lucro com a venda das informações, mas também a pressão financeira sobre as vítimas. Segundo a Polícia Civil, essa operação é parte de uma ação mais ampla para reprimir crimes cibernéticos na região e aumentar a segurança de dados das empresas locais.

A Polícia Civil seguirá com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e mapear a extensão das atividades do grupo. As autoridades alertam para que empresas reforcem suas medidas de segurança cibernética para se protegerem contra esse tipo de ataque.