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O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, se apresentou espontaneamente à Polícia Civil na cidade de Presidente Dutra após ser apontado como autor do disparo que matou o policial militar Geidson Thiago dos Santos durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, na região do Médio Mearim. O caso, que provocou forte comoção no estado, segue sob investigação da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras.
De acordo com a defesa do gestor, a morte do PM teria ocorrido em legítima defesa. A versão apresentada é de que Geidson, que estaria embriagado e fora do serviço, teria provocado João Vitor, dando início a uma discussão que escalou rapidamente. A alegação é contestada por testemunhas e por relatos de policiais que atendem à ocorrência. Segundo esses relatos, a briga teria começado por um motivo banal: o uso do farol do carro do prefeito.
Imagens que circulam nas redes sociais e depoimentos colhidos pela polícia indicam que o policial não teria sacado arma em nenhum momento da discussão, o que pode enfraquecer a tese de legítima defesa.
A apresentação do prefeito às autoridades permite que ele responda formalmente à acusação em liberdade, enquanto o inquérito avança. O episódio gerou forte repercussão política e social, colocando em xeque a conduta de um agente público envolvido em um episódio violento em meio a um evento popular.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que acompanha de perto o andamento da investigação. O Ministério Público também deverá se posicionar nos próximos dias.

