MPMA inicia campanha de doação de absorventes íntimos para combate à pobreza menstrual

Campanha do MPMA

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) inicia, nesta sexta-feira, 1º, uma campanha para arrecadar absorventes íntimos, visando contribuir com o combate à pobreza menstrual. A iniciativa, liderada pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência de Gênero (CAO-Mulher), busca agregar esforços às ações já em curso para minimizar o problema que atinge mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Durante todo o mês de março, membros, servidores, colaboradores da instituição e o público externo terão a oportunidade de contribuir com a causa. Os pontos de coleta incluem a sede das Promotorias de Justiça da Capital e a Procuradoria-Geral de Justiça, localizadas no Calhau, e o Centro Cultural do MPMA, no centro.

Os doadores poderão contribuir com absorventes externos, que estejam em pacotes lacrados, a fim de proporcionar maior conforto às beneficiárias.

A distribuição dos absorventes será coordenada pelo CAO-Mulher, incluindo a ação de atendimento que acontecerá na praça João Lisboa entre os dias 18 e 22 de março, em parceria com a Promotoria de Justiça Distrital da Cidadania – Polo Centro.

“O MPMA reafirma seu compromisso em promover o bem-estar das mulheres e contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária”, ressalta a promotora de justiça Thereza Muniz de La Iglesia, chefe de Gabinete do procurador-geral de justiça.

Pobreza menstrual

A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso adequado a produtos de higiene menstrual, como absorventes. Ela impacta principalmente aquelas que vivem em situação de pobreza e vulnerabilidade, podendo resultar em consequências significativas para a saúde e o bem-estar, incluindo a interrupção das atividades diárias, além de problemas de saúde.

O Fundo de População das Nações Unidas junto ao Unicef produziu um relatório no qual registra que, das 60 milhões de pessoas que menstruam no Brasil, 15 milhões não têm acesso a produtos adequados de higiene menstrual, ou seja, uma em cada quatro mulheres não apresenta condições de obter absorventes higiênicos.

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