Docentes da UFMA declaram greve por tempo indeterminado

Ufma

A partir desta segunda-feira (15), os professores da UFMA se juntaram aos servidores técnico-administrativos em uma greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada no dia 8 de abril pela Seção Sindical do ANDES – SN (APRUMA).

A paralisação, que já afetava os servidores técnico-administrativos desde 18 de março, ganha agora o reforço dos professores, que reivindicam melhores condições de trabalho e valorização profissional. Em resposta às demandas, o Ministério da Educação (MEC) declarou estar em busca de alternativas para a valorização dos servidores da educação, mantendo um diálogo aberto e respeitoso com as categorias envolvidas.

Reivindicações e Propostas

Os professores da UFMA exigem uma recomposição salarial significativa, com um reajuste proposto de 22,71%, a ser distribuído em três parcelas anuais de 7,06%, começando em 2024 e se estendendo até 2026. Por outro lado, o Governo Federal, através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), apresentou uma contraproposta de reajuste de apenas 4,5%, a ser aplicado somente nos anos de 2025 e 2026.

O Ministério da Educação (MEC) e a UFMA divulgaram uma nota oficial:

Nota da UFMA

“Considerando a decisão das categorias dos técnico-administrativos e dos docentes das Instituições Federais de Ensino sobre a deflagração da greve comunicada à Administração Superior da Universidade Federal do Maranhão, a UFMA manifesta seu reconhecimento às reivindicações apresentadas pelos servidores públicos e reafirma seu compromisso em manter o diálogo com as entidades representativas das categorias, preservando as garantias individuais dos servidores e buscando soluções negociadas em conjunto para as tratativas de funcionamento da instituição.”

Veja o que diz o Ministério da Educação (MEC) sobre a greve; 

“O Ministério da Educação (MEC) vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI. E, ainda nessa semana, conduzirão reunião da mesa setorial que trata de condições de trabalho”.

MEC disponibiliza mais de 402 mil bolsas para o Prouni

Foto Ilustração

O Ministério da Educação (MEC) oferece, a partir desta sexta-feira (19), 402.092 bolsas para a primeira edição de 2024 do Programa Universidade para Todos (Prouni). Deste total, 304.638 são bolsas integrais e 97.454 parciais (50%).

Segundo o MEC, a atual edição é a que apresenta maior oferta de bolsas desde o início do programa, em 2005.

A consulta pode ser feita pelos interessados por meio do portal Acesso Único de Acesso ao Ensino Superior. O site detalha as vagas por curso, turno, instituição e local. São, ao todo, 15.482 cursos de 1.028 instituições participantes do programa.

A unidade federativa com maior número de vagas disponibilizadas é São Paulo. Das 103.282 vagas ofertadas para o estado, 81.069 são de bolsas integrais e 22.213 são para bolsas parciais, com desconto de 50%.

Minas Gerais vem em segundo lugar – 39.640 vagas – e, depois, aparecem o Paraná (35.572 bolsas), Rio Grande do Sul (27.297) e Bahia (21.905). A lista completa de vagas ofertadas por unidades federativas foi publicada e está disponível no site do MEC.

Prouni

As notas do Prouni podem ser usadas para concorrer a bolsas de ensino em instituições privadas para cursos de graduação em instituições privadas. Os processos seletivos ocorrem duas vezes ao ano e têm como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior.

Para concorrer às bolsas integrais do ProUni, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal – por pessoa – de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. É preciso também não ter zerado a redação do Enem e ter obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas das provas.