Rayssa Leal é campeã no STU Porto Alegre em dia vitorioso do Brasil

Rayssa Leal

A primeira etapa do STP Pro Tour 2025, circuito internacional de skate, confirmou o domínio brasileiro nas pistas. Encerrado neste domingo (23), o evento realizado em Porto Alegre teve skatistas do país no pódio em todas as categorias, garantindo três títulos e consolidando o Brasil como uma potência na modalidade.

A grande estrela do street feminino, Rayssa Leal, superou dificuldades nas classificatórias e conquistou o título com a nota 81.57. A maranhense dividiu o pódio com outra brasileira, a gaúcha Maria Lúcia, que ficou em terceiro (51.24), enquanto a espanhola Daniela Terol garantiu o segundo lugar (64.37).

No street masculino, a festa foi completa com uma dobradinha brasileira: Giovanni Vianna levou o ouro com 88.80, seguido por Carlos Ribeiro (85.97).

O único título que escapou foi o do skate park feminino, onde Yndi Asp ficou com a prata (85.00), atrás da espanhola Naia Laso, que obteve a melhor nota da final (90.67).

Já no skate park masculino, o Brasil voltou ao topo com Gui Khury. O jovem de 16 anos impressionou ao conquistar o título com uma performance espetacular e a nota 91, encerrando a etapa com chave de ouro para os atletas do país.

Federação de Futebol e clubes criticam gestão de Braide pelo abandono do Nhozinho Santos

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A Federação Maranhense de Futebol, junto aos clubes profissionais do Estado, expressou sua profunda insatisfação com a gestão do Prefeito Eduardo Braide, em relação ao tratamento dado ao futebol maranhense, em especial à situação do Estádio Municipal Nhozinho Santos.

Em uma nota oficial, a entidade destaca o total descaso da atual administração municipal, que tem prejudicado os clubes locais, principalmente com a contínua reforma do Nhozinho Santos, um dos principais palcos esportivos de São Luís. O estádio, que simboliza a paixão pela modalidade na capital, está inativo, o que impossibilita a realização de competições essenciais, afetando diretamente a prática do esporte no estado.

De acordo com a Federação, 50% dos clubes que disputam o Campeonato Maranhense estão sediados na cidade, como IAPE, Maranhão, Moto e Sampaio Corrêa, o que torna a situação ainda mais crítica. A nota ressalta que a falta de infraestrutura está impactando negativamente o desempenho dos times, também prejudicando a imagem do futebol maranhense no cenário nacional.

A Federação enfatiza que o futebol vai além de uma simples modalidade esportiva: ele é responsável por gerar empregos e movimentar a economia local, atingindo áreas como hospedagem, alimentação, transporte e comércio informal, além de contribuir com a arrecadação de impostos.

Em tom de crítica, a entidade lamenta que a gestão municipal, responsável por promover o bem-estar e o lazer da população, tenha negligenciado um esporte de tamanha relevância cultural e econômica para a cidade. A nota também revela que, segundo informações, o estádio está em condições de uso, exceto pela questão da iluminação, que impede sua utilização à noite, mas que não inviabiliza sua utilização durante o turno da tarde.

Por fim, a Federação Maranhense de Futebol faz um apelo aos vereadores de São Luís para que se posicionem e cobrem uma solução urgente para a questão, alertando para a necessidade de uma mudança de postura na administração municipal. A entidade conclui com um protesto, aguardando uma ação imediata para resolver a situação do esporte no Maranhão.

I Encontro de Ex-Atletas acontece neste sábado (22) no Ginásio Costa Rodrigues

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Neste sábado, 22, o Ginásio Costa Rodrigues, um dos principais ícones esportivos de São Luís, recebe o I Encontro de Ex-Atletas e Amigos, a partir das 9h. O evento, idealizado pelo ex-atleta e técnico José de Ribamar Miranda, o Professor Miranda, tem como objetivo reunir antigos atletas e amigos do ginásio para celebrar sua história e promover momentos de confraternização.

O encontro contará com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEDEL), VitalMed e Edeconsil. A programação inclui partidas de diversos esportes, como handebol, basquete, voleibol e futsal, com horários específicos para cada modalidade.

Além dos jogos, haverá homenagens a figuras históricas do esporte maranhense e a presença de ex-atletas que, atualmente, residem em outros estados, como Rio de Janeiro, Pará, Ceará e Amazonas. O evento também contará com a participação de ex-secretários, ex-coordenadores de esporte e presidentes de federações.

A animação ficará por conta do ex-atleta e DJ, Mário Pseudo, e profissionais de saúde estarão disponíveis durante todo o evento.

Professor Miranda, que foi o primeiro a “enterrar” nos aros do Costa Rodrigues, destaca a importância do evento para reaproximar as gerações do ginásio e celebrar a memória esportiva da cidade.

Governo do Maranhão abre prazo para apresentação de projetos da Lei de Incentivo ao Esporte

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O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), abriu nesta segunda-feira (03) o prazo para a apresentação de projetos esportivos que buscam receber recursos por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Os interessados devem enviar até 31 de maio a documentação com as propostas diretamente para o e-mail do protocolo da Sedel: [email protected].

“O incentivo a projetos esportivos é essencial para o desenvolvimento das comunidades. Nossa meta é garantir que instituições tenham a oportunidade de apresentar suas propostas, promovendo o esporte e a inclusão social. Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população”, destaca o secretário da Sedel, Naldir Lopes.

Após a entrega, os projetos serão avaliados pelos técnicos da Comissão de Análise de Projetos Esportivos Incentivados (Capei), que têm um período de 30 a 90 dias para concluir a análise. Os critérios de avaliação incluem a regularidade da documentação, o impacto nas comunidades e a relevância social dos projetos.

Uma vez aprovados, os projetos recebem um Certificado de Mérito Esportivo (CME), permitindo a captação de recursos. Com esse certificado, as instituições podem buscar financiamento junto a empresas que contribuem com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que têm direito à dedução fiscal.

O presidente da Capei, Francisco Ranon, destacou a importância do Estado como intermediário entre a população e as empresas patrocinadoras. “A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte desempenha um papel transformador nas comunidades, especialmente nas que enfrentam vulnerabilidade social. Essa iniciativa visa melhorar os indicadores sociais, promover a saúde física e mental e elevar a qualidade de vida da população afetada”, concluiu.

Os interessados em usufruir da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte podem acessar e baixar os documentos necessários (clique aqui). https://sedel.ma.gov.br/programas-ou-campanhas/downloads

Flamengo atropela Bangu por 5 a 0 e conquista primeira vitória no Carioca no Castelão

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O Flamengo não tomou conhecimento do Bangu e goleou por 5 a 0 na quarta rodada do Campeonato Carioca, em partida disputada na noite desta quarta-feira (22), no estádio Castelão, em São Luís. Diante de cerca de 33 mil torcedores, o Rubro-Negro brilhou em campo, com destaque para Carlinhos, autor de dois gols, e garantiu sua primeira vitória na competição.

Além de somar três pontos e subir na tabela, o jogo marcou o adeus da equipe alternativa no estadual, que agora acumula quatro pontos. Enquanto isso, o Bangu segue sem vencer, amargando a lanterna com apenas um ponto.

Logo aos oito minutos, o Bangu viu sua situação se complicar com a expulsão de Alex Moretti, após uma entrada dura em Rayan Lucas. Com um jogador a mais, o Flamengo dominou completamente a partida.

Apesar da pressão inicial e duas bolas na trave, o primeiro gol veio apenas aos 39 minutos, quando Felipe Teresa aproveitou uma falha do goleiro Victor Brasil e completou para o fundo das redes com assistência de Wallace Yan.

No segundo tempo, o massacre foi completo. Aos sete minutos, Wallace Yan marcou o segundo, em uma jogada rápida articulada com Carlinhos. O próprio Carlinhos deixou sua marca logo depois, marcando o terceiro. Ainda houve tempo para Guilherme Gomes anotar o quarto e Carlinhos, em noite inspirada, fechar a goleada com seu segundo gol.

 

Ícone do boxe brasileiro e mundial, Maguila morre aos 66 anos

Maguila morre aos 66 anos

Faleceu nesta quinta-feira, 24 de outubro, José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, aos 66 anos. O ex-boxeador estava internado desde 2017, em uma clínica em Itu, interior de São Paulo, e lutava contra uma encefalopatia traumática crônica (ETC), doença incurável resultante dos golpes na cabeça durante sua carreira no boxe.

Com 77 vitórias consagradas no esporte, Maguila lutou 85 vezes durante sua carreira, alcançando importantes títulos na categoria peso pesado.

Adilson foi campeão brasileiro profissional ao vencer Valdemar Paulino de Oliveira em 1983. Sagrou-se campeão Sul-Americano em 1984, das Américas em 1986 e mundial por uma organização menor (a Federação Mundial de Boxe) em 1995, em uma disputa contra o britânico Johnny Nelson.

Do Blog do MINARD

Flamengo dispensa Tite e Filipe Luís assume interinamente

Tite é demitido

Na manhã desta segunda-feira, o Flamengo anunciou a demissão do técnico Tite, encerrando sua passagem à frente do clube. O comunicado oficial destacou que o clube agradece ao treinador e sua comissão técnica pelos serviços prestados e lhes deseja sucesso em seus próximos desafios.

“O Clube de Regatas do Flamengo informa que o técnico Tite e sua comissão técnica não estão mais no comando do elenco rubro-negro. A direção agradece aos profissionais e deseja sorte na continuidade de suas carreiras. Filipe Luís assume a equipe interinamente”, afirmou a nota.

Filipe Luís, que vinha à frente da equipe sub-20, agora terá a missão de conduzir o time principal em um momento crucial da temporada. A saída de Tite gera expectativa entre os torcedores, que esperam ver a equipe reencontrar o bom desempenho e voltar a lutar por títulos. A nova gestão interina é vista como uma oportunidade para reenergizar o elenco e promover mudanças táticas que possam impulsionar o Flamengo nas competições em andamento.

As 10 conquistas mais marcantes dos Jogos Olímpicos em Paris

A Olimpíada de Paris chegou ao fim no domingo (11). Daqui em diante, tudo é passado ao se falar da edição de 2024 dos Jogos. As lembranças que ficam são de atletas vencedores sim, mas não somente. Além da excelência esportiva e conquistas inéditas, o legado olímpico imortalizou cenas que nos trarão alegria por muito tempo. Confira abaixo algumas das histórias mais  marcantes de Paris 2024.

Imane Khelif (boxe)

A boxeadora argelina esteve no centro da principal polêmica dos Jogos. Ao derrotar a italiana Alessandra Carini na estreia da categoria até 66 quilos, após desistência relâmpago da adversária, Khelif foi vítima de uma onda de desinformação nas redes. Formou-se um discurso de que a argelina, que fora desclassificada do Mundial de boxe de 2023 por, segundo a Associação Internacional de Boxe (IBA, na sigla em inglês), não atender “critério de elegibilidade para participar na competição feminina”, seria uma atleta transsexual e que sua participação entre mulheres seria injusta.

Boxeadora Imane Khelif, da Argélia, com medalha de ouro conquistada em Paris09/08/2024
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Alvo de campanha de fake news sobre gênero, a argelina Imane Khelif faturou o ouro na categoria até 66 kg – REUTERS/Peter Cziborra/Proibida reprodução

Embora não houvesse qualquer informação mais detalhada sobre que critérios seriam esses, logo o debate foi tomado pela teoria de que Khelif seria mais um caso de mulher com níveis elevados de testosterona e que poderia ser portadora de uma condição genética rara que afetaria sua distribuição de cromossomos. Durante os Jogos, o COI, que assumiu o comando das competições de boxe nas últimas duas Olimpíadas por não considerar a IBA uma entidade confiável e apta para a tarefa, afirmou que a boxeadora argelina era, sem nenhuma dúvida, uma mulher.

Khelif avançou fase a fase até sair com a medalha de ouro na categoria. O peso emocional de tudo que viveu nos Jogos a levou às lágrimas. Segundo comunicado divulgado pela assessoria da atleta, ela contratou um escritório de advocacia para representá-la em um processo por assédio virtual apresentado à Promotoria de Paris.

Simone Biles (ginástica artística)

A ginasta norte-americana chegou como a principal estrela dos Jogos como um todo. Quase uma estrela pop, dada a quantidade de artistas famosos e até astros de outros esportes que compareceram às suas competições. A trajetória da carreira de Biles também gerava uma curiosidade natural: após os quatro ouros nos Jogos do Rio, ela se retirou das disputas no meio da Olimpíada de Tóquio para cuidar da saúde mental. O retorno da ginasta de 27 anos ao palco olímpico virou até tema de série da Netflix.

Com todas as câmeras apontadas para ela, Biles não decepcionou: saiu de Paris com três ouros e uma prata.

FILE PHOTO: Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Vault Final - Bercy Arena, Paris, France - August 03, 2024. Simone Biles of United States reacts after her performance. REUTERS/Hannah Mckay

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Após se retirar dos Jogos de Tóquio para cuidar da saúde mental, Biles retornou em grande estilo a Paris 2024, conquistando três ouros e uma prata – REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reservados

Rebeca Andrade (ginástica artística)

Quase como num roteiro cinematográfico, se o mundo queria ver Simone Biles, a protagonista, o mundo viu Rebeca Andrade, a antagonista – mas certamente a ‘mocinha’ para os brasileiros e fãs da ginástica. A ginasta brasileira não apenas estava literalmente em todas as provas em que Biles competiu, mas disputou com ela ponto a ponto as mesmas medalhas. Além disso, as duas tiveram inúmeros momentos de interações nos bastidores destes duelos.

Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Floor Exercise Final - Bercy Arena, Paris, France - August 05, 2024. Rebeca Andrade of Brazil in action. REUTERS/Hannah Mckay

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Paris 2024 entrou para a história de Rebeca Andrade, que se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, com um total de seis pódios – REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reservados

Mas Rebeca não ficou à sombra da norte-americana. Mais do que mostrou, comprovou ter brilho próprio. O ouro no solo, desbancando Biles, foi um dos pontos altos da ginástica em Paris e, merecidamente, ela foi reverenciada ao receber a medalha no pódio. De quebra, Rebeca saltou para o topo da lista de atletas olímpicos do Brasil. Em Paris, foram quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze), que, somadas às duas conquistadas em Tóquio, a colocam como a maior medalhista do país em Olimpíadas.

Uma multicampeã olímpica e mundial, Rebeca cativou muita gente também com o jeito simples e descontraído de encarar as competições.

Yusuf Dikeç (tiro esportivo)

Provavelmente, nenhum atleta teve um ganho maior de popularidade por conta da Olimpíada do que Yusuf Dikeç, atirador turco de 51 anos. E no caso dele, não foi por nenhum recorde ou resultado histórico. Ao conquistar a medalha de prata na prova mista da pistola de ar 10 metros, junto com Sevval Ilayda Tarhan, Dikeç não fazia ideia de que sua imagem rodaria o mundo por um motivo tão singelo.

Turkish shooter Yusuf Dikec, who won the silver in the mixed team 10-meter air pistol event in Paris 2024 Olympics combined with Sevval Ilayda Tarhan, is pictured during a training in Ankara, Turkey, August 8, 2024. REUTERS/Cagla Gurdogan

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 A imagem Yusuf Dikeç, atirador  turco de 51 anos, competindo na prova mista de pistola, sem equipamentos para melhorar sua performance, viraralizou nas redes sociais – Reuters/Cagla Gurdogan/Direitos Reservados

No tiro esportivo, é comum que, além da pistola, os atletas utilizem uma série de equipamentos para melhorar a performance, como óculos que potencializam a mira evitando qualquer tipo de ‘sujeira’ na visão. Também usam fones de ouvido com isolamento acústico de primeira categoria. Dikeç, no entanto, foi ‘flagrado’ competindo usando apenas seus óculos de grau e pequenos fones intra auriculares. Para completar, ao ser fotografado atirando com uma das mãos no bolso da calça, ele ganhou status nas redes sociais como um medalhista ‘casual’, que conseguiu o pódio com uma postura estilosa sem precisar de equipamentos sofisticados. No entanto, a pose com a mão no bolso para atirar é extremamente comum na modalidade, por motivos de equilíbrio corporal.

Em pouco tempo, a imagem e a história de Dikeç viralizaram na internet, movidas pelos fãs pouco familiarizados com o esporte. O turco se tornou um ícone mundial, personagem de vários memes e inspirou comemorações nos próprios Jogos de Paris. O sueco Armand Duplantis, do salto com vara, por exemplo, comemorou o ouro com recorde mundial imitando a pose de Dikeç.

Teddy Riner (judô)

O judoca de 35 anos poderia até não ser mais aquele que passou quase dez anos e 154 lutas invicto no cenário mundial. Mas certamente ainda era uma das principais, senão a principal figura do esporte olímpico francês. Tanto que foi, ao lado da velocista Marie-José Perec, responsável por acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos.

No tatame, Riner brilhou também. Depois de parar na semifinal e ficar com o bronze em Tóquio, ele voltou a se sagrar campeão olímpico na categoria peso-pesado (mais de 100 kg), chegando a três ouros e dois bronzes em Olimpíadas.

Paris 2024 Olympics - Judo - Mixed Team Final - Champ de Mars Arena, Paris, France - August 03, 2024. Teddy Riner of France reacts after they won their match against Japan. REUTERS/Arlette Bashizi     TPX IMAGES OF THE DAY

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O multicampeão Teddy Riner foi sorteado para o duelo de desempate da disputa por equipes do judô e justificou o favoritismo ao vencer por ippon o japonês Tatsuro Saito, conquistando o ouro para os franceses  – Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reservados

No entanto, a grande lembrança ligada a Teddy Riner nos Jogos de Paris se deu na disputa por equipes, em que vence o país que ganhar quatro lutas primeiro. Na final contra o Japão, os franceses perdiam por 3 a 1 e estavam a um revés de ficar com a prata. O time da França conseguiu igualar e levar para o duelo-desempate, que é definido por um sorteio exibido no telão. Ao ser sorteada a categoria de Teddy Riner, o Campo de Marte, palco do judô, foi à loucura antes mesmo da luta. No duelo decisivo, Riner justificou a confiança dos franceses, derrotou o japonês Tatsuro Saito por ippon e garantiu outro ouro para a França, num desfecho apoteótico.

Novak Djokovic (tênis)

Se alguns queriam reviver a glória olímpica, outros almejavam senti-la pela primeira vez. O sérvio Novak Djokovic, de 37 anos, maior vencedor de Grand Slams entre tenistas masculinos, campeão da Copa Davis e jogador com mais semanas na história como número 1 do mundo, não escondia de ninguém que queria o ouro olímpico mais do que qualquer outra coisa.

Paris 2024 Olympics - Tennis - Men's Singles Gold Medal Match - Roland-Garros Stadium, Paris, France - August 04, 2024. Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning gold against Carlos Alcaraz of Spain. Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução

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Aos 37 anos, o tenista sérvio faturou o ouro olímpico, única conquista que faltava a sua coleção de títulos –  Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução

Em Paris, na quadra de Roland Garros, onde um dia ele chorou ao comemorar o Grand Slam que mais demorou a adicionar à sua galeria de títulos, Djoko chorou novamente após coroar uma semana perfeita com um título em uma grande final contra o espanhol Carlos Alcaraz, 16 anos mais novo que ele.

Agora, sim, ele pode se autointitular ‘campeão de tudo’.

Mijain López (wrestling)

Michael Phelps pode ser visto por muitos como o maior atleta olímpico de todos os tempos, mas um recorde em termos individuais não pertence a ele. O cubano Mijain López, de 41 anos, conquistou o ouro na luta greco-romana, na categoria até 130 kg e, com isso, chegou a cinco títulos olímpicos consecutivos. Nenhum atleta de esportes individuais alcançou isso na história. López, que estreou em Olimpíadas sendo quinto colocado em Atenas, em 2004, enfileirou ouros em Pequim, Londres, Rio, Tóquio e agora Paris.

Paris 2024 Olympics - Wrestling - Men's Greco-Roman 130kg Victory Ceremony - Champ-de-Mars Arena, Paris, France - August 06, 2024. Gold medallist Mijain Lopez Nunez of Cuba celebrates during the ceremony. REUTERS/Arlette Bashizi

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O cubano Mijain López, de 41 anos, fez história em Paris ao se tornar o primeiro atleta a emplacar ouro em edições seguidas dos Jogos Olímpicos – – Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reservados

Na França, ele derrotou desafiantes mais novos e saiu com o primeiro lugar antes de uma despedida marcante. López retirou as sapatilhas e deixou-as no meio da área de combate, simbolizando sua aposentadoria do esporte.

Cindy Ngamba (boxe)

A partir dos Jogos do Rio, em 2016, o COI introduziu o time de refugiados, para dar vez a atletas que, por variados motivos, se inserem em uma das questões geopolíticas mais tensas dos últimos tempos: a população que deixa a terra natal e passa a viver em outro país. Há oito anos, a equipe contou com dez representantes. Em Paris, foram 37. Pela primeira vez, a bandeira do time de refugiados apareceu no pódio.

Paris 2024 Olympics - Champions Park medallists celebrations - Champions Park, Paris, France - August 10, 2024. Women's 75kg boxing bronze medallist Cindy Winner Djankeu Ngamba poses during the Champions Park medallists celebrations in front of the Eiffel Tower REUTERS/Louisa Gouliamaki

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Nascida em Camarões, a boxeadora Cindy Ngamba conquistou o bronze, a primeira medalha olímpica do time de refugiados, que surgiu nos Jogos Rio 2026 – Reuters/Louisa Gouliamaki/Direitos Reservados

Cindy Ngamba, boxeadora nascida em Camarões mas que fugiu para o Reino Unido aos 11 anos, conquistou o bronze na categoria até 75 kg. A atleta de 25 anos deu um depoimento forte à ONU:

“Quero dizer aos refugiados em todo o mundo, incluindo os que não são atletas, que continuem trabalhando, continuem acreditando em si mesmos, vocês podem alcançar tudo o que quiserem”, disse Ngamba.

Julien Alfred (atletismo)

Uma das provas mais nobres do atletismo teve também uma das melhores histórias. Os 100 metros rasos femininos foram vencidos por Julien Alfred, velocista de 23 anos que representa Santa Lúcia, uma pequena ilha no Caribe. A primeira medalha da história do país foi logo de ouro, que Alfred conquistou com o tempo de 10 segundos e 72 centésimos.

Paris 2024 Olympics - Athletics - Women's 100m Final - Stade de France, Saint-Denis, France - August 03, 2024. Julien Alfred of Saint Lucia reacts after winning gold. REUTERS/Aleksandra Szmigiel

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Julien Alfred, de 23 anos,conquistou o  foi ouro nos 100m rasos, a primeira medalha olímpica de Santa Lúcia, uma pequena ilha no Caribe – Reuters/Aleksandra Szmigiel/Direitos Reservados

Em Paris, Alfred ainda saiu com uma segunda medalha, nos 200 metros rasos. As imagens da população de Santa Lúcia festejando os pódios da atleta também rodaram o mundo. Para se ter uma ideia, o país tem uma área de aproximadamente 539 quilômetros quadrados, mais de dez vezes menor que o Distrito Federal.

Leon Marchand (natação)

O nadador francês Leon Marchand, de 22 anos, concluiu os Jogos de Paris como o novo potencial nome olímpico histórico. Na letra fria, a chinesa Zhang Yufei, com seis pódios (uma prata e cinco bronzes), foi a maior devoradora de medalhas nesta Olimpíada. No entanto, Marchand, que vem logo depois, com cinco, foi quem mais causou um impacto.

Paris 2024 Olympics - Swimming - Men's 200m Individual Medley Final - Paris La Defense Arena, Nanterre, France - August 02, 2024. Leon Marchand of France gestures after winning gold and setting a new Olympic record. REUTERS/Clodagh Kilcoyne

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Ao 22 anos, o francês Leon Marchand não só faturou quatro ouros e um bronze em Paris, como derrubou recordes olímpicos do norte-ameriano Michael Phelps – Reuters/Clodagh Kilcoyne/Direitos Reservados

O fenômeno caiu na piscina para seis provas e só não saiu com medalha no revezamento misto 4×100 medley. Nas outras cinco, foram quatro ouros e um bronze. E não apenas isso: nos 200 e nos 400 medley, o francês derrubou recordes olímpicos que pertenciam a Michael Phelps. O americano, que esteve em Paris, acompanhou e até torceu pelo seu possível sucessor.

Ainda muito jovem, Marchand se coloca como candidato ao seleto grupo de atletas com mais de dez medalhas olímpicas, do qual fazem parte gigantes como os já citados Phelps e Biles, hegemônicos em esportes com muita oferta de medalha. Em Los Angeles, pode se afirmar como um dos maiores da história.

Maranhense Nyeme brilha e garante semifinal para o Brasil no vôlei em Paris 2024

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A atleta Nyeme, natural de Barra do Corda, foi peça-chave na vitória da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino contra a República Dominicana, garantindo a vaga na semifinal das Olimpíadas de Paris 2024. A seleção segue em busca do terceiro ouro olímpico, mantendo-se invicta na competição.

O prefeito de Barra do Corda, Rigo Teles, declarou ponto facultativo nesta terça-feira (09) para que a comunidade possa acompanhar e torcer pela seleção brasileira. Nas redes sociais, o prefeito celebrou a vitória da equipe nas quartas de final do vôlei feminino nas Olimpíadas de Paris, onde o Brasil derrotou a República Dominicana por 3 sets a 0. “O jogo foi um espetáculo das nossas atletas e um destaque especial para a barracordense Nyeme. Rumo às semifinais!”

Receba Andrade conquista 2º ouro para o Brasil em Paris e se torna maior medalhista do país

Rebeca Andrade conquista segundo ouro para o Brasil

A ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou nesta segunda-feira, 5, a medalha de ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024 e se tornou a atleta mais condecorada do país em Jogos Olímpicos.

Com seis pódios olímpicos, quatro deles nesta edição da Olimpíada, Rebeca ultrapassa Robert Scheidt e Torben Grael.

Em uma apresentação sólida, embalada por uma mistura das canções “End of Time”, de Beyoncé, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, a brasileira se apresentou com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, registrando uma nota de 14.166.

Judoca Beatriz Souza, primeiro ouro brasileiro

Este é o segundo ouro conquistado por uma atleta brasileira. O primeiro foi alcançado na última sexta-feira, 2, pela judoca Beatriz Souza na final da categoria acima de 78 kg. A atleta derrotou a israelense Raz Hershko, segunda melhor colocada do ranking mundial, em sua estreia olímpica aos 26 anos.