MA é um dos alvos da megaoperação da PF contra descontos ilegais em aposentadorias

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A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram hoje (23/4) a Operação Sem Desconto, com o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem hoje 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

As investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Até o momento, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

Suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa é transferida para Pedrinhas

Jordélia Pereira Barbosa

A Justiça do Maranhão decretou, nesta tarde, a prisão preventiva de Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, principal suspeita de envolvimento no envenenamento de três membros de uma mesma família em Imperatriz. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada no contexto das investigações conduzidas pela Polícia Civil.

Com a medida, Jordélia será transferida do presídio de Santa Inês para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Segundo a Polícia Civil, Jordélia é ex-companheira do atual namorado de Mirian Lira, uma das vítimas do caso. A principal linha de investigação aponta que o crime teria sido motivado por ciúmes e desejo de vingança. Em depoimento, a suspeita admitiu que comprou o chocolate entregue à família, mas negou ter adicionado qualquer substância tóxica ao doce.

A tragédia ocorreu após a entrega de um ovo de Páscoa, que teria sido consumido por um menino de 7 anos, sua mãe e sua irmã. O garoto não resistiu e morreu. As duas mulheres seguem internadas em estado grave, sob cuidados intensivos.

O caso gerou grande comoção em Imperatriz e mobilizou a opinião pública. A Polícia Civil aguarda agora o resultado das perícias técnicas que vão indicar se o chocolate estava envenenado e confirmar a causa da morte da criança.

Presa mulher suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa em ITZ; criança morreu

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A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta quinta-feira (17), Jordélia Matos Araújo, de 36 anos, na cidade de Santa Inês. Ela é suspeita de envolvimento no envenenamento de uma família que recebeu um ovo de Páscoa contaminado, caso que chocou o estado. Jordélia é ex-namorada do atual companheiro de Mirian Lira, de 32 anos, uma das vítimas da tragédia.

O filho de Mirian, Luís Fernando Rocha Silva, de apenas 7 anos, faleceu na madrugada de quinta-feira (17), após consumir parte do ovo de chocolate. Mirian e a filha Evelyn Fernanda, de 13 anos, permanecem internadas, entubadas e em estado grave no Hospital Municipal de Imperatriz (HMI).

O chocolate foi entregue à família na noite de quarta-feira (16) por um motoboy, acompanhado de um bilhete: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”. Pouco tempo depois, Mirian recebeu uma ligação de uma mulher não identificada que apenas confirmou o recebimento do presente e desligou sem se identificar.

Luís Fernando foi o primeiro a apresentar sintomas graves de intoxicação. Apesar dos esforços da equipe médica, o menino não resistiu. Mirian e Evelyn começaram a passar mal em seguida e foram rapidamente hospitalizadas com sinais evidentes de envenenamento.

A prisão de Jordélia foi realizada pela equipe da Polícia Civil em conjunto com o Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), quando ela tentava sair da cidade em um ônibus interurbano. Jordélia reside em Santa Inês e, segundo as investigações, tinha motivação pessoal para o crime.

Amostras do chocolate foram enviadas ao Instituto de Criminalística de Imperatriz, que deverá confirmar, por meio de exames laboratoriais, se o produto continha substâncias tóxicas. A polícia trata o caso como prioridade máxima e trabalha com a hipótese de crime premeditado.

Ação mira rede de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes

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Policiais civis do Rio de Janeiro cumprem, nesta terça-feira (15), uma operação voltada para desarticular grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A operação Adolescência Segura está cumprindo mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, além de internação provisória contra adolescentes infratores.

São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicídio, de instigação ao suicídio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil.

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Rio, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polícias civis destes estados. Também participa da ação do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança. Até as 7h30 desta terça-feira (15), dois homens tinham sido presos e dois adolescentes, apreendidos.

As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vítima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado.

A partir disso, e, após monitoramento e cruzamento de dados, policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) descobriram que o crime bárbaro não se tratava de um fato isolado. Os administradores do servidor utilizado no crime compunham verdadeira organização criminosa altamente especializada em diversos crimes cibernéticos tendo como principais alvos crianças e adolescentes.

“A atuação do grupo é tão significativa no cenário virtual que mereceu a atenção de duas agências independentes dos Estados Unidos, que emitiram relatórios sobre os fatos, contribuindo com o trabalho dos policiais civis envolvidos no caso”, diz a polícia civil.

As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vídeo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos.

Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa.

Atirador, marido e sogro são indiciados por morte de influenciadora no Maranhão

Influenciadora digital Adriana Oliveira

A Polícia Civil informou que concluiu as investigações envolvendo o assassinato da influenciadora digital Adriana Oliveira, de 26 anos, morta a tiros em Santa Luzia, no dia 15 de março. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que irá analisar se encaminha a denúncia à Justiça pelo crime de feminicídio.

Segundo a Polícia, três pessoas participaram do crime, que ainda não teve a motivação esclarecida. São eles:

João Batista dos Santos, conhecido como “Bruno Macumbeiro” – Suspeito de ser o homem que atirou contra Adriana, ao chegar na residência em uma moto
Valdiley Paixão Campos – marido de Adriana
Antônio Silva Campos, conhecido como ‘Antônio do Zico’ – sogro de Adriana

Uma das últimas informações que colaboraram com o entendimento da polícia sobre crime vieram de Valdiley, após um último depoimento prestado na unidade prisional onde está preso, em São Luís.

Valdiley – que estava na residência com Adriana, no dia do crime – disse que viu João Batista durante a triagem, na penitenciária, e o reconheceu como a pessoa que atirou contra a esposa. Segundo a polícia, essa informação complica João Batista, mas também o próprio Valdiley.

“Nesse novo interrogatório, ele [Valdiley] acrescentou a informação de que reconhece o João Batista dos Santos como sendo a pessoa que atirou na esposa dele. As características que ele deu no dia do crime batem com o do João Batista, mas isso não muda nada em relação a ele, que permanece indiciado. A gente tem outros indícios de participação dele [Valdiley] no próprio local do crime”, afirmou o delegado Allan Santos, que conduz as investigações.

Segundo as investigações, em outra ocasião, antes do crime, Valdiley teve contato com o João Batista. Portanto, já o conhecia, mas, decidiu omitir a informação para atrapalhar o início das investigações.

“A gente sabe que ele [Valdiley] já sabia quem era essa pessoa, o atirador. O João Batista esteve na residência dele em uma outra oportunidade, recentemente, para verificar um trator e ele [Valdiley] que ligou o trator, mostrou, então se ele não soubesse o nome, no mínimo ele saberia as características ou no mínimo ele diria que era alguém parecido com ele. Então isso é mais um indício. Ele [Valdiley] somente reconheceu depois de a gente identificar a participação do João Batista no crime”, acrescentou o delegado.

Em relação ao ‘Antonio do Zico’, a polícia o indiciou por conta de áudios da Adriana, antes do crime, que indicavam que ela tinha medo do que o sogro poderia fazer com ela. A Polícia Civil afirma também que identificou o depósito de dinheiro, feito por Antonio, a uma conta ligada ao atirador, João Batista.

João Batista dos Santos, de 55 anos de idade, conhecido como “Bruno Macumbeiro”, foi preso na cidade de Paraibano (MA) como suspeito de ter executado a influenciadora digital Adriana Oliveira, em Santa Luzia.

A prisão aconteceu após o marido da influenciadora, Valdiley Paixão, ter relatado à polícia que um homem teria invadido a residência do casal, atirado em Adriana e fugido em uma moto.

As características do homem descrito por ele, segundo a polícia, são semelhantes as de um homem que aparece nas imagens trafegando em alta velocidade, em uma motocicleta preta, em uma avenida nas proximidades de onde a influenciadora digital morava.

As imagens foram registradas no mesmo dia em que Adriana foi morta a tiros. As investigações apontam que João Batista pode ser esse homem que aparece nas câmeras.

Transferências bancárias e conversa entre os suspeitos

De acordo com o secretário de Segurança Pública do Maranhão, delegado Maurício Martins, outros indícios que apontam para a participação de João Batista no crime são supostas transferências bancárias entre ele e o marido e sogro da vítima, além do registro de uma conversa telefônica entre os três.

“São transferências bancárias dos dois primeiros indivíduos que foram presos, um dia após o crime, para a conta de familiares do indivíduo que foi preso hoje; e também uma conversa telefônica que, em certo momento, eles preferiram parar a conversa, para manterem o diálogo de forma presencial, com medo assim de um suposto vazamento, de alguém ouvir aquela conversa. Então, esses são os principais pontos que nos levam a crer da participação desse indivíduo”, destacou o delegado Maurício Martins.

O delegado aponta, ainda, que João Batista, que mora na cidade de Santa Inês, também é acusado de matar outras duas pessoas em Pedreiras, com características de pistolagem.

“Anos atrás, praticou crimes na cidade de Pedreiras. Foram dois homicídios com características de pistolagem, portanto, já é indivíduo que tem envolvimento com crimes. Aliados a esses indícios, nós fizemos uma representação pela terceira prisão dele, portanto, são três prisões que vão acontecer. Os dois cumprimentos do mandado de prisão pelos crimes de homicídio da cidade de Pedreiras e mais um agora, da influenciadora Adriana, que nós já demos entrada e vamos dar cumprimento também”, explicou o secretário.

Comportamento de sogro e marido elevaram suspeitas

Contradições nos depoimentos e análise de imagens de câmeras levaram a Polícia Civil do Maranhão a prender Valdiley e Antônio omo suspeitos. Além disso, em áudios, a vítima relatou estar “trancada” em casa com medo do sogro.

Entenda:

➡️ COMPORTAMENTO SUSPEITO DO MARIDO: De acordo com o delegado-geral Manoel Almeida, após a influenciadora ter sido baleada, o marido teria prontamente acionado a Polícia Militar, em vez de acionar o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), para que pudesse prestar socorro à vítima. Isso teria gerado nos policiais uma desconfiança sobre o comportamento dele.

➡️ ÁUDIOS DA VÍTIMA: Além disso, áudios da vítima em que ela diz, a uma pessoa não identificada, estar trancada em um quarto com medo na sua própria casa, ajudaram a reforçar a hipótese da suposta participação do marido e do sogro no crime.

Pai e filho estão presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Ao g1, o advogado de defesa de Valdiley Campos Paixão e Antônio do Zico alega que os dois são inocentes (veja mais abaixo).

A polícia trata o caso como feminicídio, devido à gravidade das circunstâncias envolvendo a morte de Adriana. A motivação do crime ainda é investigada.

Áudios da influenciadora revelam medo após visita suspeita do sogro

Trechos de áudios enviados pela influenciadora a pessoas próximas mostram medo e desconfiança da vítima após uma visita feita pelo sogro à casa dela, dias antes do crime.

Nos trechos, Adriana relata que o sogro foi até sua casa acompanhado de um homem desconhecido para olhar um caminhão estacionado próximo a casa da influenciadora. Segundo a vítima, o sogro não teria falado com ela e, ao ver ele acompanhado do homem, ela conta que achou que o sogro havia levado “um capanga para matar ela”, diz Adriana em um trecho do áudio.

“Ele [o sogro] não falou comigo primeiro, parou lá perto do caminhão. Ai desceu um homem mais com ele. Aí eu falei ‘pronto, trouxe um capanga para me matar mesmo’. Os dois ficaram arrodeando o caminhão, mas muito desconfiado os dois, ‘fia’”, relata Adriana.

Em outro trecho, a influenciadora diz ter ficado com medo da atitude suspeita e, por isso, teria se trancado dentro de casa. Adriana Oliveira também alega que achou que o sogro e o homem estariam checando se havia câmeras de segurança no muro da casa onde ela vivia.

“Eu tô até agora presa aqui dentro de casa porque eu não achei, eu não achei, assim, que foi só pra ver o caminhão, não. Ele desceu, e eu, para mim, filha, acho que ele estava ‘curiando’ se tinha câmera olhando o muro”, disse a influenciadora em outro trecho.

Testemunha diz ter ouvido disparos e voz feminina

Uma testemunha ouvida pela Polícia Militar relatou ter escutado vozes altas seguidas de disparos de arma de fogo na casa da influenciadora digital.

A testemunha afirmou em depoimento ter ouvido um disparo de arma de fogo, seguido por uma voz feminina, que seria de Adriana, perguntando: “Mas amor, por que tão fazendo isso comigo?”, e, em seguida, mais três disparos. Depois, ouviu uma voz masculina vindo de dentro da casa, dizendo: “Ó meu Deus, ó meu Deus”.

O comandante da Polícia Militar de Santa Luzia, Capitão Lucas Protásio, confirmou as informações prestadas pela testemunha, que se apresentou espontaneamente à polícia.

“Uma testemunha nos procurou, informou que é um dos vizinhos da vítima e que, no dia do crime, escutou vozes altas e, posteriormente, um disparo de arma de fogo. Depois, escutou uma voz feminina falando: ‘mas amor, por que tão fazendo isso comigo?’ Depois, passaram alguns segundos e ele escutou três estampidos de arma de fogo e uma voz masculina vindo de dentro da casa, falando: ‘ó meu Deus, ó meu Deus’. Depois de alguns minutos, já escutou várias pessoas na residência, que foi quando todo mundo já ficou sabendo”, relatou o capitão da PMMA.

O que diz a defesa dos suspeitos?

Em nota ao g1, Irandy Garcia, advogado de defesa de Antônio do Zico e Valdiley Paixão diz que as acusações são precipitadas e lamentou o uso de vídeos falsos que circulam nas redes sociais que prejudicam a apuração correta do caso.

O advogado diz ainda que a defesa vai conseguir provar a inocência dos suspeitos e nega a narrativa de uma suposta relação conturbada entre o casal (leia a nota na íntegra abaixo).

Nota do advogado de defesa de Antônio do Zico e Valdiley Paixão

“A defesa dos custodiados pela morte de Adriana Oliveira lamenta profundamente as acusações precipitadas. O advogado Irandy Garcia ressalta a necessidade de que a Polícia siga na busca pelo verdadeiro atirador e explore todas as linhas de investigação, especialmente aquelas relacionadas às possíveis rotas de fuga utilizadas pelo motoqueiro.

O advogado também lamenta o uso indevido das imagens oficiais do corpo da vítima, que ficaram disponíveis antes da decretação do sigilo. E alerta sobre vídeos falsos que circulam nas redes sociais sobre o caso, que fomentam as distorções da realidade e prejudicam a correta apuração do caso.

Por fim, a defesa reitera que vai provar a inocência dos acusados e repudia veementemente a narrativa de uma suposta relação conturbada entre o casal. A defesa segue aguardando os laudos periciais dos telefones, fundamentais para esclarecer os fatos.”

Vigilante mata técnica de enfermagem e tira a própria vida dentro de unidade de saúde do Coroadinho

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Uma tragédia chocou a comunidade do bairro Coroadinho, em São Luís, na manhã desta segunda-feira (14). Um vigilante da Unidade Mista do bairro tirou a vida da técnica de enfermagem Jeane Fonseca dentro do posto de saúde e, em seguida, cometeu suicídio.

Segundo informações preliminares, o homem, que trabalhava como vigilante na unidade, sofria de depressão. O crime ocorreu durante o expediente, gerando pânico entre pacientes e profissionais que estavam no local. Jeane Fonseca era funcionária da saúde e bastante conhecida na região.

As circunstâncias e a motivação do crime ainda estão sendo investigadas pelas autoridades. A Secretaria Municipal de Saúde e a Polícia Civil devem se manifestar nas próximas horas.

Jovem é preso pela PC ao dar entrada em hospital de São Luís

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Na tarde desta quinta-feira(10), a Polícia Civil do Maranhão, deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra um indivíduo, de 19 anos, investigado por participação em roubo praticado contra uma residência situada na localidade Lagoa Azul, na região do bairro do São Raimundo, em São Luís.

Consta na investigação que, em março de 2024, o preso na companhia de outro comparsas invadiram imóvel, de onde subtraíram objetos pertences aos moradores.

Após ter sido identificado, a autoridade policial representou junto ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva do suspeito, justificando, dentre outros argumentos, na preservação da ordem pública, haja vista que o investigado possui considerável histórico criminal, sendo considerado um elemento de alta periculosidade.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil descobriu que que há aproximadamente dois dias o investigado travou uma discussão com uma ex-companheira ao tentar invadir a casa dos pais dela, tentando agredi-la com uma pá. Na oportunidade, o investigado foi impedido pelo pai da vítima, que reagiu deferindo-lhe golpes de facão, razão porque o autor recebeu atendimento em uma unidade hospitalar da rede municipal de São Luís.

De posse dessa informação, policiais civis da Seccional Leste e do 15º Distrito Policial do São Raimundo, vinculados a superintendência de Policia Civil da Capital (SPCC), estiveram no hospital, onde deram cumprimento ao mandado de prisão.

Homem é preso por agredir cão com panela de pressão no Anjo da Guarda

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Na manhã desta terça-feira(8), um homem, de 67 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de maus-tratos contra animais. Segundo os dados preliminares, o homem, de posse de uma panela de pressão, teria espancando um cão em uma via pública do bairro do Anjo da Guarda, em São Luís.

O fato foi testemunhado e filmado por moradores da localidade, que revoltados com a situação, acionaram a Polícia Militar, que realizou a prisão e a condução do agressor à Delegacia de Meio Ambiente(DEMA), onde o mesmo foi autuado em flagrante pelo crime de maus-tratos.

Após os procedimentos de praxe na delegacia especializada, o agressor será encaminhado para a Central de Custódias de São Luís, onde deve ficar preso à disposição do Poder Judiciário.

Treinador de Handebol é preso em Santa Inês por estupro de vulnerável

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Na manhã desta quarta-feira(9), em Santa Inês, cidade que fica na Região do Vale do Pindaré, um homem, de 54 anos, foi alvo de uma mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil do Maranhão. O alvo, que é treinador de handebol, é investigado pela prática do crime de estupro de vulnerável contra suas alunas, incluindo menores de 14 anos.

A prisão é fruto de uma investigação coordenada pela 7ª Delegacia Regional de Santa Inês, que teve como base várias denúncias de vítimas que estudam em uma instituição de ensino da cidade.

Segundo os relatos das vítimas, o investigado, que também é proprietário de uma associação voltada a modalidade de esporte, se utilizava de sua função para atrair alunas com promessas variadas, inclusive financeiras, para praticar os crimes em sua própria residência, mais especificamente em um quarto ao fundo do imóvel.

De acordo com o delegado Alisson Guimarães, da Delegacia Regional de Santa Inês, o caso agrava pelo fato de que o investigado atua nas escolas da região há mais de 30 anos, possivelmente com outras vítimas a serem identificadas.

De posse do mandado de prisão, os policiais civis estiveram no endereço do investigado para cumprir a ordem judicial. No momento da prisão, foram encontrados diversos elementos que devem colaborar com a investigação, bem como houve apreensão de aparelhos de celular e equipamentos eletrônicos.

 

Operação integrada entre as polícias do MA e PI termina com suspeito morto após confronto em Parnarama

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A Polícia Civil do Maranhão, em ação conjunta com o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da Polícia Civil do Piauí, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), uma operação nos municípios de Parnarama (MA) e Palmeirais (PI), com foco no combate a homicídios ligados ao crime organizado na região.

Em Parnarama, os policiais cumpriram mandados de busca em quatro endereços, e deram cumprimento à prisão preventiva de W.S.B., conhecido como “Leozinho”, apontado como um dos principais suspeitos de envolvimento em diversos homicídios na fronteira entre os dois estados.

Durante a ação, o suspeito resistiu à prisão, fazendo sua companheira de refém e ameaçando a vida dela e dos policiais com uma arma de fogo. Diante da gravidade da situação, as equipes agiram em legítima defesa, neutralizando o agressor. Leozinho ainda foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Parnarama, mas não resistiu aos ferimentos.

Na residência onde o suspeito foi localizado, a polícia apreendeu porções de entorpecentes, duas armas de fogo, vasta munição e prendeu uma segunda pessoa pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. A arma utilizada por Leozinho está sendo periciada e pode ter sido empregada em pelo menos quatro homicídios ocorridos recentemente na região.

A operação marca mais uma ofensiva contra grupos criminosos que atuam na divisa entre Maranhão e Piauí, reforçando o trabalho de integração entre as forças de segurança dos dois estados.