Comércio varejista maranhense cresceu 8,9% de janeiro a abril de 2024

Comércio varejista na Rua Grande, em São Luís

O comércio varejista no Maranhão teve um aumento de 8,9% entre janeiro e abril de 2024, é o que aponta a Nota do Comércio Varejista divulgada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) na última terça-feira, 2. Os dados apresentados na publicação envolvem diversas áreas, incluindo o volume de vendas, a confiança dos empresários e consumidores, endividamento familiar, abertura de empresas, demanda por crédito e o uso do Pix.

Os dados destacam que no acumulado de janeiro até abril de 2024, o comércio varejista estadual obteve expansão de 8,9%, comparado ao mesmo período de 2023, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi superior à média nacional em 5,0 pontos percentuais. Apesar do crescimento interanual, o volume de vendas do varejo no estado recuou 1,4% em abril frente a março, após três meses consecutivos de alta.

O comércio varejista ampliado registrou um crescimento de 15,0% de janeiro a abril de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em abril, no entanto, houve uma variação negativa de 3,7% do volume de vendas no Maranhão em relação a março, seguindo a tendência nacional de queda de 1,4%.

Em abril, o número de transações Pix recebidas por empresas no Maranhão diminuiu em 11,4% em comparação com março de 2024. Nesse mês, o estado alcançou um recorde de 145,4 mil transações Pix recebidas por empresas, totalizando R$ 16,6 bilhões em 128,8 milhões de transações, de acordo com dados do Banco Central do Brasil. Destaca-se que, ao longo dos meses de junho e julho, o São João no Maranhão deve impulsionar o turismo e o setor terciário com mais de 700 atrações locais, além de 20 atrações nacionais custeadas pela iniciativa privada nos circuitos oficiais do governo.

“Sinalizam-se expectativas otimistas para o varejo maranhense, considerando a tendência a maior movimentação da atividade econômica no terceiro bimestre e a queda da taxa básica de juros. Porém, ressalta-se que fatores como a inadimplência elevada e a inflação tendem a afetar a propensão de consumo das famílias”, ressaltou o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho.

Em outubro, o comércio varejista maranhense avançou 3,1%, o maior crescimento do Brasil

Foto Divulgação

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) divulgou, nesta segunda (08), a Nota do Comércio Varejista referente a outubro de 2023. A publicação bimestral apresenta dados sobre o volume de vendas, a confiança do comércio e do consumidor, o endividamento e inadimplência das famílias, além da abertura de empresas, a demanda por crédito, entre outros.

De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista registrou avanço de 3,1% em outubro comparado ao mês de setembro – o maior crescimento mensal do Brasil.

Com esse resultado, o comércio varejista maranhense acumulou alta de 9,9% de janeiro a outubro de 2023. A publicação mostra que as vendas no mês de outubro de 2023 aumentaram 0,4% em comparação ao mês de setembro do mesmo ano. Em relação ao mesmo mês de 2022, a elevação apresentada em outubro foi de 19,5%. Já no acumulado do ano, o varejo ampliado maranhense apresentou crescimento de 13,3%.

O comércio varejista ampliado inclui atividades de material de construção, veículos, motos, partes e peças e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.

O bom desempenho do setor no estado deve-se, em parte, à desaceleração da inflação e ao mercado de trabalho maranhense mais favorável. De acordo com informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a outubro de 2023, o Maranhão registrou a criação de 24.567 empregos formais. Além disso, a massa de rendimento médio no estado cresceu 4,0% no terceiro trimestre de 2023, em comparação ao trimestre anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua IBGE).

A publicação ressalta ainda que o número de transações Pix recebidas por pessoas jurídicas no estado, de janeiro a outubro de 2023, apresentou alta de 63,0 milhões em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 116,8 milhões de transações.

Dados sobre a variação de vendas por atividade, a abertura de empresas do comércio, demanda por crédito e inadimplência das empresas e do consumidor podem ser conferidas na publicação disponível no site do Imesc