Homem é condenado a sete anos por morte de flanelinha na entrada de supermercado

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A 3º Tribunal do Júri de São Luís condenou Diego Silva Oliveira a sete anos de reclusão pelo assassinato de Eduardo dos Santos Diniz, no dia 1º de fevereiro de 2022, por volta das 22h, nas dependências de um supermercado, no bairro Cohama. A vítima e o acusado eram flanelinhas naquela região. Ele vai cumprir a pena inicialmente em regime semiaberto. O denunciado responde a outros processos criminais.

Segundo a denúncia do Ministério Público, após desentendimento entre Diego Silva Oliveira e Eduardo dos Santos Diniz, próximo à caixa d’água da Cohama, o acusado armado com uma faca perseguiu a vítima até a entrada de um supermercado, na avenida Daniel de La Touche. Após ser atingido com uma facada na região do tórax, o adolescente de 17 anos correu para dentro do estabelecimento e morreu no local. Consta na denúncia também que eles eram usuários de drogas.

Durante o julgamento, presidido pelo juiz titular da 3ª Vara do Júri, Thales Ribeiro de Andrade, na última terça-feira (30.05), foram ouvidas três testemunhas e interrogado o réu que confessou o crime. Atuaram na acusação o promotor de justiça, Samaroni de Sousa Maia, e na defesa a defensora pública Caroline Malaquias Pinheiro. Também participou da sessão de julgamento o juiz auxiliar Marco Antônio Abritta Júnior.

Diego Silva Oliveira foi condenado pela prática de homicídio simples contra Eduardo dos Santos Diniz e corrupção de menores, por ter induzido um adolescente, que também era flanelinha na mesma região, a perseguir a vítima junto com ele até a entrada do supermercado. No momento do crime, havia vários clientes no estacionamento e na saída do estabelecimento

Segundo pesquisa nos sistemas do Jurisconsult e Themis, Diego Silva Oliveira responde a outras ações penais na 1ª 2ª Varas Criminais de São Luís. Havia sido mantida a prisão preventiva dele pelo crime de homicídio contra Eduardo dos Santos Diniz e o réu aguardava, preso, o julgamento. Na sentença do júri de terça-feira (30), o juiz Thales Ribeiro de Andrade concedeu ao acusado o direito de responder eventual recurso em liberdade e determinou que fosse expedido alvará de soltura, “salvo se o réu tiver de permanecer preso por outro motivo”.

Condenado homem que matou colega de trabalho após brincadeira com moita de espinho no MA

É cerca de pasto. Nenhum boi rompe esta moita de espinhos.

O juiz Francisco Crisanto de Moura, titular da Comarca de Vara Única de Paulo Ramos, presidiu nos dias 9 e 10 de abril duas sessões do Tribunal do Júri na unidade judicial. Os réus julgados foram Valdinis do Nascimento Lopes e Ronicleuson França Pereira.

No primeiro júri, o réu Valdinis foi considerado culpado pelo conselho de sentença e recebeu a pena de 12 anos de prisão. Ele foi acusado de ter matado Mateus Vieira Gadelha. O crime ocorreu em 15 de julho de 2023, no povoado Bela Vista, zona rural do município de Marajá do Sena. Valdinis e Mateus trabalhavam em uma fazenda na localidade onde residiam. Durante a jornada de trabalho, Mateus jogou uma moita de espinhos em Valdinis como brincadeira. No entanto, após o término do trabalho, Valdinis desferiu golpes de faca em Mateus, que morreu no local. Valdinis foi preso em flagrante delito e confessou a autoria do crime.

Justiça condena acusado de matar flanelinha na Avenida Litorânea

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Os jurados do 1º Tribunal do Júri de São Luís condenaram Deyniel de Assis Silva pelo assassinato do flanelinha Caio Henrique Conceição, ocorrido no dia 07 de setembro de 2017, por volta das 8h30, na Avenida Litorânea, próximo à Praça dos Pescadores. O réu foi condenado a 11 anos de reclusão e deve cumprir a pena em regime fechado, na Penitenciária de Pedrinhas, para onde retornou após o julgamento.

O juiz titular da 1ª Vara do Júri, Gilberto de Moura Lima, que presidiu o julgamento, manteve a prisão preventiva do acusado. Consta nos autos que Deyniel de Assis Silva fugiu após o crime, estando em local incerto e não sabido por longa data, sendo preso no Ceará, em decorrência da prática de violência doméstica contra sua companheira naquele estado.

O Ministério Público denunciou Deyniel de Assis Silva, que também é flanelinha, por homicídio qualificado por motivo torpe, acusado de ter, com a participação da sua companheira assassinado Caio Henrique da Conceição, mediante golpes de faca.

O juiz fixou a pena base em 16 anos e seis meses de reclusão. Os jurados acolheram a tese arguida pela defesa ao sustentar que, ao tempo dos fatos, Deyniel de Assis Silva tinha a capacidade diminuída (semi-imputabilidade), sendo a pena diminuída para 11 anos de reclusão, devendo ser cumprida inicialmente em regime fechado, com observação do artigo 1º, inciso I, da Lei dos Crimes Hediondos.