Maranhense Bruno Lobo faz história na Fórmula Kite nas Olimpíadas de Paris

Bruno Lobo

A histórica participação do kitesurfista maranhense Bruno Lobo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 chegou ao fim na última quinta-feira (8). Primeiro brasileiro a disputar a competição olímpica de Fórmula Kite, Bruno teve uma performance de alto nível e garantiu o sexto lugar do evento depois de competir na Semifinal A, onde venceu a primeira regata e travou um confronto emocionante diante do italiano Riccardo Pianosi, que se classificou para a final da modalidade na Marina de Marselha, no Sul da França. Com essa campanha, Bruno Lobo foi o melhor representante da vela brasileira em Paris 2024.

Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Governo do Estado e Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa Atleta e da Revista Kitley, chegou às semifinais da Fórmula Kite após ficar em sétimo lugar na fase classificatória, que só teve sete das 16 regatas previstas por causa da falta de ventos na Marina de Marselha. Na Semifinal A, o maranhense tinha que vencer três regatas contra Riccardo Pianosi (Itália), Axel Mazella (França) e Qibin Huang (China) para avançar à final: Pianosi precisava de apenas uma vitória por ter melhor campanha na primeira fase, enquanto Mazella necessitava de duas provas para ficar com a vaga.

Com muito talento e personalidade, Bruno Lobo superou os seus rivais para conquistar a vitória na primeira regata da Semifinal A na Marina de Marselha. Animado, o kitesurfista maranhense também teve um ótimo desempenho na segunda regata, onde brigou até o fim pela liderança contra Riccardo Pianosi, mas o italiano segurou as investidas de Bruno na reta final da prova, garantiu a vitória e confirmou a vaga na final dos Jogos Olímpicos.

“Eu fui para a segunda regata para brigar por mais uma vitória, estava liderando, o italiano acabou passando ali no finalzinho. Fico feliz pela participação nos Jogos Olímpicos, é um sonho de infância que se tornou realidade. Vim para brigar pela medalha, estava confiante, vinha em uma ascensão esse ano desde que eu me dediquei integralmente ao esporte”, declarou Bruno Lobo após as semifinais.

A presença nas semifinais e a sexta colocação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 mostram a força de Bruno Lobo entre os melhores kitesurfistas do mundo. Além de ser o atual bicampeão pan-americano e hepta brasileiro de Fórmula Kite, o maranhense também ocupa a sétima posição no ranking mundial da modalidade.

Receba Andrade conquista 2º ouro para o Brasil em Paris e se torna maior medalhista do país

Rebeca Andrade conquista segundo ouro para o Brasil

A ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou nesta segunda-feira, 5, a medalha de ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024 e se tornou a atleta mais condecorada do país em Jogos Olímpicos.

Com seis pódios olímpicos, quatro deles nesta edição da Olimpíada, Rebeca ultrapassa Robert Scheidt e Torben Grael.

Em uma apresentação sólida, embalada por uma mistura das canções “End of Time”, de Beyoncé, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, a brasileira se apresentou com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, registrando uma nota de 14.166.

Judoca Beatriz Souza, primeiro ouro brasileiro

Este é o segundo ouro conquistado por uma atleta brasileira. O primeiro foi alcançado na última sexta-feira, 2, pela judoca Beatriz Souza na final da categoria acima de 78 kg. A atleta derrotou a israelense Raz Hershko, segunda melhor colocada do ranking mundial, em sua estreia olímpica aos 26 anos.

Judoca conquista 1ª medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Paris

É uma sensação indescritível. É uma das melhores coisas do mundo. Eu consegui. Deu certo, mãe. Eu consegui. Eu consegui. Foi pela avó. É para a avó, mãe. Eu amo vocês mais do que tudo. Eu amo vocês. Obrigada – disse a judoca sobre a emoção de ser campeã olímpica”.

Comemorou a judoca brasileira Beatriz Souza que venceu a israelense Raz Hershko na final da categoria peso pesado, garantindo o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris, em 2024.

Com um o-soto-guruma, Beatriz derrubou a adversária de lado conquistando um waza-ari com 44 segundos de combate. Em seguida manteve o controle, se defendendo bem, levou dois shidô e garantiu o título olímpico na estreia em Olimpíadas.

Com essa vitória, o Brasil acumula agora um ouro, três pratas e três bronzes nos Jogos Olímpicos de Paris. Esta é a terceira medalha do judô brasileiro, somando-se à prata de Willian Lima e ao bronze de Larissa Pimenta. No total, o Brasil tem 27 medalhas na história do judô.