PF cumpre mandados na casa de internauta que incitou vaquinha nas redes sociais para matar Lula

Presidente Lula

Nesta terça-feira (6/2), a Polícia Federal deflagrou a operação Eco, com o objetivo de investigar a prática das infrações penais de ameaça e de incitação ao crime praticados contra o Presidente da República.

A investigação decorre de postagem em rede social cujo teor aventa a arrecadação de fundos, fomentando a criação de uma “vaquinha”, com o intuito de pagar mercenário para atirar no Presidente da República.

A Polícia Federal cumpriu as ordens judiciais que foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Linhares/ES na residência do suspeito, em Aracruz/ES. Foram apreendidos o celular e o computador do investigado. Ele colaborou e admitiu as postagens nas redes sociais.

O nome da Operação Eco faz alusão à mitologia grega, especificamente a uma jovem que falava demais.

Pode selfie? médicos terão que seguir regras para fazer “publi” nas redes sociais

Foto Reprodução

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou na manhã desta terça-feira (12) uma série de regras sobre publicidades feitas por médicos do Brasil. Durante coletiva de imprensa, sediada em Belo Horizonte, o Conselho apresentou a nova resolução.

Agora, médicos de clínicas de todo o país poderão continuar publicando imagens de “antes e depois” de tratamentos – inclusive estéticos – desde que com o consentimento do paciente. Esse tipo de publicação, principalmente nas redes sociais, já era habitual por muitos profissionais da área, mas a resolução vai regulamentar a prática.

Além disso, o Conselho também incluiu na resolução o que deve ser considerada especialidade médica (veja abaixo), uso de imagens de pacientes, propaganda sobre medicações ou métodos não comprovados cientificamente – como foi o caso da indicação do uso da Cloroquina durante a pandemia da Covid-19.

Veja a lista do que os médicos podem fazer:

  • Post nas redes sociais com antes e depois: permitido desde que seja feita de forma educativa, sem manipulação na edição da imagem e que explique as possíveis complicações do procedimento. A imagem depende da autorização prévia do paciente
  • Selfie com pacientes (celebridades da mídia): os profissionais também continuam permitidos a publicarem fotos com famosos após procedimento e também vídeos com depoimentos, desde que não garanta ao público algum tipo de resultado
  • Divulgar imagens da clínica e instrumentos de trabalho: O CFM entende que a prática auxilia os médicos na divulgação do próprio trabalho
  • Divulgação de preços de consultas, endereço e telefone de contato: o profissional também pode divulgar o os valores cobrados e quais meios de contato na própria rede social
  • Indicação de produtos medicinais: pode ser feito, desde que seja de forma educativa e que explique como o produto pode ajudar a saúde. No entanto, a publicidade não pode ser feita como venda do produto.
  • Postar os resultados positivos do próprio trabalho: o profissional pode repostar marcações dos pacientes mostrando o resultado do trabalho feito. Ele também pode publicar as imagens do resultado, desde que com a autorização do paciente.

O que não pode fazer: