Ícone do boxe brasileiro e mundial, Maguila morre aos 66 anos

Maguila morre aos 66 anos

Faleceu nesta quinta-feira, 24 de outubro, José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, aos 66 anos. O ex-boxeador estava internado desde 2017, em uma clínica em Itu, interior de São Paulo, e lutava contra uma encefalopatia traumática crônica (ETC), doença incurável resultante dos golpes na cabeça durante sua carreira no boxe.

Com 77 vitórias consagradas no esporte, Maguila lutou 85 vezes durante sua carreira, alcançando importantes títulos na categoria peso pesado.

Adilson foi campeão brasileiro profissional ao vencer Valdemar Paulino de Oliveira em 1983. Sagrou-se campeão Sul-Americano em 1984, das Américas em 1986 e mundial por uma organização menor (a Federação Mundial de Boxe) em 1995, em uma disputa contra o britânico Johnny Nelson.

Do Blog do MINARD

Flamengo dispensa Tite e Filipe Luís assume interinamente

Tite é demitido

Na manhã desta segunda-feira, o Flamengo anunciou a demissão do técnico Tite, encerrando sua passagem à frente do clube. O comunicado oficial destacou que o clube agradece ao treinador e sua comissão técnica pelos serviços prestados e lhes deseja sucesso em seus próximos desafios.

“O Clube de Regatas do Flamengo informa que o técnico Tite e sua comissão técnica não estão mais no comando do elenco rubro-negro. A direção agradece aos profissionais e deseja sorte na continuidade de suas carreiras. Filipe Luís assume a equipe interinamente”, afirmou a nota.

Filipe Luís, que vinha à frente da equipe sub-20, agora terá a missão de conduzir o time principal em um momento crucial da temporada. A saída de Tite gera expectativa entre os torcedores, que esperam ver a equipe reencontrar o bom desempenho e voltar a lutar por títulos. A nova gestão interina é vista como uma oportunidade para reenergizar o elenco e promover mudanças táticas que possam impulsionar o Flamengo nas competições em andamento.

As 10 conquistas mais marcantes dos Jogos Olímpicos em Paris

A Olimpíada de Paris chegou ao fim no domingo (11). Daqui em diante, tudo é passado ao se falar da edição de 2024 dos Jogos. As lembranças que ficam são de atletas vencedores sim, mas não somente. Além da excelência esportiva e conquistas inéditas, o legado olímpico imortalizou cenas que nos trarão alegria por muito tempo. Confira abaixo algumas das histórias mais  marcantes de Paris 2024.

Imane Khelif (boxe)

A boxeadora argelina esteve no centro da principal polêmica dos Jogos. Ao derrotar a italiana Alessandra Carini na estreia da categoria até 66 quilos, após desistência relâmpago da adversária, Khelif foi vítima de uma onda de desinformação nas redes. Formou-se um discurso de que a argelina, que fora desclassificada do Mundial de boxe de 2023 por, segundo a Associação Internacional de Boxe (IBA, na sigla em inglês), não atender “critério de elegibilidade para participar na competição feminina”, seria uma atleta transsexual e que sua participação entre mulheres seria injusta.

Boxeadora Imane Khelif, da Argélia, com medalha de ouro conquistada em Paris09/08/2024
REUTERS/Peter Cziborra

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Alvo de campanha de fake news sobre gênero, a argelina Imane Khelif faturou o ouro na categoria até 66 kg – REUTERS/Peter Cziborra/Proibida reprodução

Embora não houvesse qualquer informação mais detalhada sobre que critérios seriam esses, logo o debate foi tomado pela teoria de que Khelif seria mais um caso de mulher com níveis elevados de testosterona e que poderia ser portadora de uma condição genética rara que afetaria sua distribuição de cromossomos. Durante os Jogos, o COI, que assumiu o comando das competições de boxe nas últimas duas Olimpíadas por não considerar a IBA uma entidade confiável e apta para a tarefa, afirmou que a boxeadora argelina era, sem nenhuma dúvida, uma mulher.

Khelif avançou fase a fase até sair com a medalha de ouro na categoria. O peso emocional de tudo que viveu nos Jogos a levou às lágrimas. Segundo comunicado divulgado pela assessoria da atleta, ela contratou um escritório de advocacia para representá-la em um processo por assédio virtual apresentado à Promotoria de Paris.

Simone Biles (ginástica artística)

A ginasta norte-americana chegou como a principal estrela dos Jogos como um todo. Quase uma estrela pop, dada a quantidade de artistas famosos e até astros de outros esportes que compareceram às suas competições. A trajetória da carreira de Biles também gerava uma curiosidade natural: após os quatro ouros nos Jogos do Rio, ela se retirou das disputas no meio da Olimpíada de Tóquio para cuidar da saúde mental. O retorno da ginasta de 27 anos ao palco olímpico virou até tema de série da Netflix.

Com todas as câmeras apontadas para ela, Biles não decepcionou: saiu de Paris com três ouros e uma prata.

FILE PHOTO: Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Vault Final - Bercy Arena, Paris, France - August 03, 2024. Simone Biles of United States reacts after her performance. REUTERS/Hannah Mckay

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Após se retirar dos Jogos de Tóquio para cuidar da saúde mental, Biles retornou em grande estilo a Paris 2024, conquistando três ouros e uma prata – REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reservados

Rebeca Andrade (ginástica artística)

Quase como num roteiro cinematográfico, se o mundo queria ver Simone Biles, a protagonista, o mundo viu Rebeca Andrade, a antagonista – mas certamente a ‘mocinha’ para os brasileiros e fãs da ginástica. A ginasta brasileira não apenas estava literalmente em todas as provas em que Biles competiu, mas disputou com ela ponto a ponto as mesmas medalhas. Além disso, as duas tiveram inúmeros momentos de interações nos bastidores destes duelos.

Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Floor Exercise Final - Bercy Arena, Paris, France - August 05, 2024. Rebeca Andrade of Brazil in action. REUTERS/Hannah Mckay

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Paris 2024 entrou para a história de Rebeca Andrade, que se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, com um total de seis pódios – REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reservados

Mas Rebeca não ficou à sombra da norte-americana. Mais do que mostrou, comprovou ter brilho próprio. O ouro no solo, desbancando Biles, foi um dos pontos altos da ginástica em Paris e, merecidamente, ela foi reverenciada ao receber a medalha no pódio. De quebra, Rebeca saltou para o topo da lista de atletas olímpicos do Brasil. Em Paris, foram quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze), que, somadas às duas conquistadas em Tóquio, a colocam como a maior medalhista do país em Olimpíadas.

Uma multicampeã olímpica e mundial, Rebeca cativou muita gente também com o jeito simples e descontraído de encarar as competições.

Yusuf Dikeç (tiro esportivo)

Provavelmente, nenhum atleta teve um ganho maior de popularidade por conta da Olimpíada do que Yusuf Dikeç, atirador turco de 51 anos. E no caso dele, não foi por nenhum recorde ou resultado histórico. Ao conquistar a medalha de prata na prova mista da pistola de ar 10 metros, junto com Sevval Ilayda Tarhan, Dikeç não fazia ideia de que sua imagem rodaria o mundo por um motivo tão singelo.

Turkish shooter Yusuf Dikec, who won the silver in the mixed team 10-meter air pistol event in Paris 2024 Olympics combined with Sevval Ilayda Tarhan, is pictured during a training in Ankara, Turkey, August 8, 2024. REUTERS/Cagla Gurdogan

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 A imagem Yusuf Dikeç, atirador  turco de 51 anos, competindo na prova mista de pistola, sem equipamentos para melhorar sua performance, viraralizou nas redes sociais – Reuters/Cagla Gurdogan/Direitos Reservados

No tiro esportivo, é comum que, além da pistola, os atletas utilizem uma série de equipamentos para melhorar a performance, como óculos que potencializam a mira evitando qualquer tipo de ‘sujeira’ na visão. Também usam fones de ouvido com isolamento acústico de primeira categoria. Dikeç, no entanto, foi ‘flagrado’ competindo usando apenas seus óculos de grau e pequenos fones intra auriculares. Para completar, ao ser fotografado atirando com uma das mãos no bolso da calça, ele ganhou status nas redes sociais como um medalhista ‘casual’, que conseguiu o pódio com uma postura estilosa sem precisar de equipamentos sofisticados. No entanto, a pose com a mão no bolso para atirar é extremamente comum na modalidade, por motivos de equilíbrio corporal.

Em pouco tempo, a imagem e a história de Dikeç viralizaram na internet, movidas pelos fãs pouco familiarizados com o esporte. O turco se tornou um ícone mundial, personagem de vários memes e inspirou comemorações nos próprios Jogos de Paris. O sueco Armand Duplantis, do salto com vara, por exemplo, comemorou o ouro com recorde mundial imitando a pose de Dikeç.

Teddy Riner (judô)

O judoca de 35 anos poderia até não ser mais aquele que passou quase dez anos e 154 lutas invicto no cenário mundial. Mas certamente ainda era uma das principais, senão a principal figura do esporte olímpico francês. Tanto que foi, ao lado da velocista Marie-José Perec, responsável por acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos.

No tatame, Riner brilhou também. Depois de parar na semifinal e ficar com o bronze em Tóquio, ele voltou a se sagrar campeão olímpico na categoria peso-pesado (mais de 100 kg), chegando a três ouros e dois bronzes em Olimpíadas.

Paris 2024 Olympics - Judo - Mixed Team Final - Champ de Mars Arena, Paris, France - August 03, 2024. Teddy Riner of France reacts after they won their match against Japan. REUTERS/Arlette Bashizi     TPX IMAGES OF THE DAY

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O multicampeão Teddy Riner foi sorteado para o duelo de desempate da disputa por equipes do judô e justificou o favoritismo ao vencer por ippon o japonês Tatsuro Saito, conquistando o ouro para os franceses  – Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reservados

No entanto, a grande lembrança ligada a Teddy Riner nos Jogos de Paris se deu na disputa por equipes, em que vence o país que ganhar quatro lutas primeiro. Na final contra o Japão, os franceses perdiam por 3 a 1 e estavam a um revés de ficar com a prata. O time da França conseguiu igualar e levar para o duelo-desempate, que é definido por um sorteio exibido no telão. Ao ser sorteada a categoria de Teddy Riner, o Campo de Marte, palco do judô, foi à loucura antes mesmo da luta. No duelo decisivo, Riner justificou a confiança dos franceses, derrotou o japonês Tatsuro Saito por ippon e garantiu outro ouro para a França, num desfecho apoteótico.

Novak Djokovic (tênis)

Se alguns queriam reviver a glória olímpica, outros almejavam senti-la pela primeira vez. O sérvio Novak Djokovic, de 37 anos, maior vencedor de Grand Slams entre tenistas masculinos, campeão da Copa Davis e jogador com mais semanas na história como número 1 do mundo, não escondia de ninguém que queria o ouro olímpico mais do que qualquer outra coisa.

Paris 2024 Olympics - Tennis - Men's Singles Gold Medal Match - Roland-Garros Stadium, Paris, France - August 04, 2024. Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning gold against Carlos Alcaraz of Spain. Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução

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Aos 37 anos, o tenista sérvio faturou o ouro olímpico, única conquista que faltava a sua coleção de títulos –  Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução

Em Paris, na quadra de Roland Garros, onde um dia ele chorou ao comemorar o Grand Slam que mais demorou a adicionar à sua galeria de títulos, Djoko chorou novamente após coroar uma semana perfeita com um título em uma grande final contra o espanhol Carlos Alcaraz, 16 anos mais novo que ele.

Agora, sim, ele pode se autointitular ‘campeão de tudo’.

Mijain López (wrestling)

Michael Phelps pode ser visto por muitos como o maior atleta olímpico de todos os tempos, mas um recorde em termos individuais não pertence a ele. O cubano Mijain López, de 41 anos, conquistou o ouro na luta greco-romana, na categoria até 130 kg e, com isso, chegou a cinco títulos olímpicos consecutivos. Nenhum atleta de esportes individuais alcançou isso na história. López, que estreou em Olimpíadas sendo quinto colocado em Atenas, em 2004, enfileirou ouros em Pequim, Londres, Rio, Tóquio e agora Paris.

Paris 2024 Olympics - Wrestling - Men's Greco-Roman 130kg Victory Ceremony - Champ-de-Mars Arena, Paris, France - August 06, 2024. Gold medallist Mijain Lopez Nunez of Cuba celebrates during the ceremony. REUTERS/Arlette Bashizi

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O cubano Mijain López, de 41 anos, fez história em Paris ao se tornar o primeiro atleta a emplacar ouro em edições seguidas dos Jogos Olímpicos – – Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reservados

Na França, ele derrotou desafiantes mais novos e saiu com o primeiro lugar antes de uma despedida marcante. López retirou as sapatilhas e deixou-as no meio da área de combate, simbolizando sua aposentadoria do esporte.

Cindy Ngamba (boxe)

A partir dos Jogos do Rio, em 2016, o COI introduziu o time de refugiados, para dar vez a atletas que, por variados motivos, se inserem em uma das questões geopolíticas mais tensas dos últimos tempos: a população que deixa a terra natal e passa a viver em outro país. Há oito anos, a equipe contou com dez representantes. Em Paris, foram 37. Pela primeira vez, a bandeira do time de refugiados apareceu no pódio.

Paris 2024 Olympics - Champions Park medallists celebrations - Champions Park, Paris, France - August 10, 2024. Women's 75kg boxing bronze medallist Cindy Winner Djankeu Ngamba poses during the Champions Park medallists celebrations in front of the Eiffel Tower REUTERS/Louisa Gouliamaki

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Nascida em Camarões, a boxeadora Cindy Ngamba conquistou o bronze, a primeira medalha olímpica do time de refugiados, que surgiu nos Jogos Rio 2026 – Reuters/Louisa Gouliamaki/Direitos Reservados

Cindy Ngamba, boxeadora nascida em Camarões mas que fugiu para o Reino Unido aos 11 anos, conquistou o bronze na categoria até 75 kg. A atleta de 25 anos deu um depoimento forte à ONU:

“Quero dizer aos refugiados em todo o mundo, incluindo os que não são atletas, que continuem trabalhando, continuem acreditando em si mesmos, vocês podem alcançar tudo o que quiserem”, disse Ngamba.

Julien Alfred (atletismo)

Uma das provas mais nobres do atletismo teve também uma das melhores histórias. Os 100 metros rasos femininos foram vencidos por Julien Alfred, velocista de 23 anos que representa Santa Lúcia, uma pequena ilha no Caribe. A primeira medalha da história do país foi logo de ouro, que Alfred conquistou com o tempo de 10 segundos e 72 centésimos.

Paris 2024 Olympics - Athletics - Women's 100m Final - Stade de France, Saint-Denis, France - August 03, 2024. Julien Alfred of Saint Lucia reacts after winning gold. REUTERS/Aleksandra Szmigiel

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Julien Alfred, de 23 anos,conquistou o  foi ouro nos 100m rasos, a primeira medalha olímpica de Santa Lúcia, uma pequena ilha no Caribe – Reuters/Aleksandra Szmigiel/Direitos Reservados

Em Paris, Alfred ainda saiu com uma segunda medalha, nos 200 metros rasos. As imagens da população de Santa Lúcia festejando os pódios da atleta também rodaram o mundo. Para se ter uma ideia, o país tem uma área de aproximadamente 539 quilômetros quadrados, mais de dez vezes menor que o Distrito Federal.

Leon Marchand (natação)

O nadador francês Leon Marchand, de 22 anos, concluiu os Jogos de Paris como o novo potencial nome olímpico histórico. Na letra fria, a chinesa Zhang Yufei, com seis pódios (uma prata e cinco bronzes), foi a maior devoradora de medalhas nesta Olimpíada. No entanto, Marchand, que vem logo depois, com cinco, foi quem mais causou um impacto.

Paris 2024 Olympics - Swimming - Men's 200m Individual Medley Final - Paris La Defense Arena, Nanterre, France - August 02, 2024. Leon Marchand of France gestures after winning gold and setting a new Olympic record. REUTERS/Clodagh Kilcoyne

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Ao 22 anos, o francês Leon Marchand não só faturou quatro ouros e um bronze em Paris, como derrubou recordes olímpicos do norte-ameriano Michael Phelps – Reuters/Clodagh Kilcoyne/Direitos Reservados

O fenômeno caiu na piscina para seis provas e só não saiu com medalha no revezamento misto 4×100 medley. Nas outras cinco, foram quatro ouros e um bronze. E não apenas isso: nos 200 e nos 400 medley, o francês derrubou recordes olímpicos que pertenciam a Michael Phelps. O americano, que esteve em Paris, acompanhou e até torceu pelo seu possível sucessor.

Ainda muito jovem, Marchand se coloca como candidato ao seleto grupo de atletas com mais de dez medalhas olímpicas, do qual fazem parte gigantes como os já citados Phelps e Biles, hegemônicos em esportes com muita oferta de medalha. Em Los Angeles, pode se afirmar como um dos maiores da história.

Maranhense Nyeme brilha e garante semifinal para o Brasil no vôlei em Paris 2024

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A atleta Nyeme, natural de Barra do Corda, foi peça-chave na vitória da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino contra a República Dominicana, garantindo a vaga na semifinal das Olimpíadas de Paris 2024. A seleção segue em busca do terceiro ouro olímpico, mantendo-se invicta na competição.

O prefeito de Barra do Corda, Rigo Teles, declarou ponto facultativo nesta terça-feira (09) para que a comunidade possa acompanhar e torcer pela seleção brasileira. Nas redes sociais, o prefeito celebrou a vitória da equipe nas quartas de final do vôlei feminino nas Olimpíadas de Paris, onde o Brasil derrotou a República Dominicana por 3 sets a 0. “O jogo foi um espetáculo das nossas atletas e um destaque especial para a barracordense Nyeme. Rumo às semifinais!”

Receba Andrade conquista 2º ouro para o Brasil em Paris e se torna maior medalhista do país

Rebeca Andrade conquista segundo ouro para o Brasil

A ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou nesta segunda-feira, 5, a medalha de ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024 e se tornou a atleta mais condecorada do país em Jogos Olímpicos.

Com seis pódios olímpicos, quatro deles nesta edição da Olimpíada, Rebeca ultrapassa Robert Scheidt e Torben Grael.

Em uma apresentação sólida, embalada por uma mistura das canções “End of Time”, de Beyoncé, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, a brasileira se apresentou com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, registrando uma nota de 14.166.

Judoca Beatriz Souza, primeiro ouro brasileiro

Este é o segundo ouro conquistado por uma atleta brasileira. O primeiro foi alcançado na última sexta-feira, 2, pela judoca Beatriz Souza na final da categoria acima de 78 kg. A atleta derrotou a israelense Raz Hershko, segunda melhor colocada do ranking mundial, em sua estreia olímpica aos 26 anos.

Judoca conquista 1ª medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Paris

É uma sensação indescritível. É uma das melhores coisas do mundo. Eu consegui. Deu certo, mãe. Eu consegui. Eu consegui. Foi pela avó. É para a avó, mãe. Eu amo vocês mais do que tudo. Eu amo vocês. Obrigada – disse a judoca sobre a emoção de ser campeã olímpica”.

Comemorou a judoca brasileira Beatriz Souza que venceu a israelense Raz Hershko na final da categoria peso pesado, garantindo o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris, em 2024.

Com um o-soto-guruma, Beatriz derrubou a adversária de lado conquistando um waza-ari com 44 segundos de combate. Em seguida manteve o controle, se defendendo bem, levou dois shidô e garantiu o título olímpico na estreia em Olimpíadas.

Com essa vitória, o Brasil acumula agora um ouro, três pratas e três bronzes nos Jogos Olímpicos de Paris. Esta é a terceira medalha do judô brasileiro, somando-se à prata de Willian Lima e ao bronze de Larissa Pimenta. No total, o Brasil tem 27 medalhas na história do judô.

‘Contraplano’ analisa participação dos atletas maranhenses nas Olimpíadas de Paris

Foto: Agência Assembleia

O programa ‘Contraplano’, da TV Assembleia, teve, nesta quarta-feira (24), como tema a participação dos atletas maranhenses e a força das mulheres nas Olimpíadas de Paris, que começam nesta semana.

Com a apresentação de João Carvalho e produção de Aline Cantanhede, o programa teve como convidados Silvia Helena, ex-atleta olímpica craque maranhense no handebol, que defendeu clubes no Brasil e na Europa, além de ter brilhado com as cores da Seleção Brasileira em três Pan-Americanos e nas Olimpíadas de Londres, em 2012; e a participação da jornalista esportiva Danielle Kline.

De acordo com os participantes, o Maranhão terá cinco representantes da competição, entre eles Bruno Lobo (kitesurf), Rayssa Leal (skate); e as gêmeas e craques do rugby sevens (Thalia e Thalita Costa), nascidas no bairro Coroadinho, em São Luís.

“A expectativa é que nossa delegação tenha um bom desempenho, começando por a nossa fadinha do Skate, Rayssa Leal, de 16 anos, que se preparou para brigar por medalha. Ela que foi medalha de prata nas últimas olimpíadas. Já o Bruno Lobo é nossa esperança no kitesurf. A nossa delegação é de cinco atletas, mas na minha época foram só três maranhenses”, afirmou.

De acordo Silvia Helena, as gêmeas maranhenses do Rugby já estão na terra dos Jogos em treinamento, elas que foram criadas no Coroadinho e que ganharam o mundo através do esporte.

Já no arremesso de peso, a delegação abriu espaço para expectativa de medalha de outro maranhense em Paris, o quinto, com o atleta Wellington Maranhão, que se classificou para os Jogos em terras francesas. Ele é o único representante do Brasil no arremesso de peso e é de Imperatriz, a exemplo de Rayssa.

A seguir mais detalhes sobre o tema no programa ‘Contraplano’, com apresentação do jornalista João Carvalho, que vai ao ar todas as terças-feiras, às 15h, pela TV Assembleia (canal aberto digital.9.2; Max TV, canal 17; e Sky, canal 309).

Projeto CBT & Amigos transforma vidas através do basquetebol em São Luís

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Alexandre Fernandes, diretor e treinador do Projeto CBT & Amigos, celebra o crescimento e impacto positivo do projeto social sem fins lucrativos, que há 1 ano e 7 meses vem transformando a realidade de crianças e adolescentes da comunidade da Trizidela da Maioba, Cohatrac e adjacências, através do basquetebol.

O projeto iniciou modestamente, com apenas 3 crianças (os filhos de Alexandre), e hoje atende 60 jovens, sendo 50 deles matriculados regularmente. As atividades acontecem na quadra da Ueb Primavera, localizada na rua 9 do bairro Cohatrac III, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 18h às 20h.

Além do ensino do basquetebol, o projeto enfatiza princípios fundamentais como cidadania, respeito, trabalho em equipe e inclusão. Alexandre destaca que o projeto vai além do esporte, oferecendo refeições, cestas básicas mensais, bolsas de estudo para ascensão escolar e profissionalizante para os mais velhos. Há também um forte suporte psicológico, emocional e espiritual, especialmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

“Nosso trabalho é possível graças ao patrocínio próprio, doações e parcerias, pois não recebemos incentivos governamentais ou privados”, ressalta Alexandre. Ele destaca, no entanto, que enfrentam desafios como a necessidade constante de materiais esportivos e a oferta regular de lanches durante os treinos.

“Apoiamos e incentivamos a participação da comunidade e de empresas que compartilham nossa visão e desejam contribuir para o desenvolvimento desses jovens”, enfatiza Alexandre. O projeto também está em busca de ser contemplado pela lei de incentivo ao esporte, o que permitirá expandir ainda mais suas atividades e impacto positivo na comunidade.

Interessados em apoiar o Projeto CBT & Amigos podem entrar em contato através dos canais disponibilizados pela equipe. Cada contribuição faz a diferença na vida desses jovens, proporcionando oportunidades e um futuro melhor.

Brasil enfrenta EUA em último teste para a Copa América

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O Brasil enfrenta a seleção dos Estados Unidos, a partir das 20h (horário de Brasília) desta quarta-feira (11) no estádio Camping World, em Orlando (Flórida), em sua última partida amistosa antes do início da próxima edição da Copa América, que será disputada entre os dias 20 de junho e 14 de julho. O confronto terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

A expectativa para este último ensaio para a competição continental de seleções é que o técnico Dorival Júnior arme sua equipe com o que tem de melhor, ao contrário do que foi feito na vitória de 3 a 2 sobre o México.

Com uma formação alternativa, na qual suas principais peças entraram apenas na etapa final, o Brasil teve muitas dificuldades diante dos mexicanos. O objetivo era aproveitar o amistoso para dar oportunidade a novos jogadores, como afirmou o comandante da seleção brasileira em entrevista coletiva: “Na partida anterior, eu tinha como obrigação observar jogadores e botar as disputas em aberto. Seleção é o momento, é aproveitar o melhor de cada um no instante em que estão brigando por posição”.

Maranhense melhora marcas e ganha três ouros no Meeting Paralímpico Loterias Caixa

Maria Luiza Magalhães

A maranhense Maria Luiza Magalhães, de 16 anos, dona de três medalhas de ouro da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares de 2023, conseguiu melhorar suas marcas no arremesso de peso e no lançamento de dardo, no último sábado (25), durante o Meeting Paralímpico Loterias Caixa, que aconteceu na Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

Essa foi a primeira competição do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Estado. Ela reuniu 78 atletas na Ufma, sendo 60 esportistas do atletismo e 18 da bocha. As provas realizadas na capital maranhense foram seletivas estaduais de três competições organizadas pela diretoria de Desenvolvimento Esportivo do CPB: Paralimpíadas Escolares, Paralimpíadas Universitárias e Intercentros (competição entre alunos dos Centros de Referência do CPB, com idade de 7 a 10 anos).

Durante o meeting, Maria Luiza competiu nas três provas em que é campeã das escolares na classe F33 (para paralisados cerebrais). No arremesso de peso, ela marcou 2,13m e, no lançamento de dardo, atingiu 4,12m. No ano passado, ela havia obtido 1,81m e 3,21m, respectivamente. Já no lançamento de disco, o resultado foi ligeiramente inferior. Ela alcançou 4,73m no meeting, enquanto nas escolares 2023, a atleta obteve 4,81m.

Gostei muito da minha prova. Competir é um grande desafio. Eu fico nervosa, mas fico feliz. Eu estou treinando bastante. Minha prova preferida é a do dardo, eu consigo jogar bem alto. Para as outras, ainda preciso ficar mais forte. Eu gosto muito de competir, de treinar, ficar com meus amigos do esporte”, disse a atleta.

Maria Luiza já foi atleta da bocha. Porém, em 2022, passou por uma avaliação para sua classificação funcional que detectou sua inegibilidade para a modalidade. Começou, então, a praticar o atletismo.

A mãe da jovem, Roseli Magalhães, contou que, no início, Maria Luiza estranhou a mudança. “No começo era difícil, ela não gostava muito do atletismo. O professor foi passando treinamentos de força, fazendo adaptações. Aí, quando veio o primeiro ouro, mudou tudo. Ela se apaixonou e passou a ser muito dedicada aos treinos”.

Roseli também elencou os benefícios trazidos pelo esporte para Maria Luiza. “Depois que ela começou no atletismo, mudou muita coisa. A qualidade de vida dela melhorou demais, assim como a alimentação, a interação com os amigos, a qualidade do sono”, avaliou.