A juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, condenou Edgar Ricardo de Oliveira a 136 anos, 3 meses e 20 dias de prisão em regime fechado, além de 31 dias-multa, pelo massacre que resultou em sete mortes em um bar de Sinop, Mato Grosso, em fevereiro de 2023.
Três maranhenses estavam entre as vítimas: Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, que era proprietário do estabelecimento, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, e a filha Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos. Os assassinatos em massa foram praticados por Edgar e outro homem, que estavam inconformados com derrotas em partidas de sinuca. O outro atirador morreu em confronto com a polícia um dia após o chacina.
Getúlio, que nasceu no município de Centro Novo do Maranhão era pedreiro e morava no MT há três anos. Já a filha Larissa, natural de Governador Nunes Freire, chegou a Sinop no início de janeiro do ano passado para estudar. Já Maciel Bruno era de Bacabal.
Edgar foi condenado por sete homicídios qualificados, incluindo o da adolescente Larissa, além de furto e roubo majorado com uso de arma de fogo. A juíza enfatizou os agravantes: motivo torpe, meio cruel, a utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas, e o emprego de armas.
Além da pena de prisão, Edgar foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil às famílias das vítimas, valor que será dividido igualmente entre elas.