PCMA prende suspeito de estelionato eletrônico em apoio à Operação Klapaucius, em Bacabal

Foto: PCMA

Em apoio à Operação Klapaucius, da Polícia Civil do Ceará, policiais civis do Maranhão, do Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT), vinculado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), efetuaram a prisão de um indivíduo na manhã desta quinta-feira (25), em Bacabal. O detido é suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em estelionato eletrônico e invasão de dispositivos informáticos.

O esquema criminoso, conforme apontam as investigações, envolvia a invasão cibernética ao sistema de uma empresa credenciada no programa Ceará Sem Fome, do Governo do Estado do Ceará. Este programa é destinado à disponibilização de cartões de crédito para famílias de baixa renda. Os criminosos reativavam cartões inativos, adicionavam saldo e realizavam diversas compras, incluindo itens de alimentação, eletrônicos e eletrodomésticos.

As investigações são conduzidas pelas polícias civis do Ceará e do Rio de Janeiro. Durante a operação, além do mandado de prisão preventiva, os policiais do DCCT, com apoio da Delegacia Regional de Bacabal, cumpriram mandados de busca e apreensão. As diligências ainda estão em andamento.

A operação também inclui o cumprimento de mandados de bloqueio e sequestro de bens, dado que o prejuízo estimado às vítimas é de aproximadamente R$ 1.600.000,00.

Operação Klapaucius

Batizada de Klapaucius, a operação faz referência a um truque utilizado em jogos virtuais para aumentar a conta bancária dos personagens sem trabalho. Até o momento, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva nos estados do Maranhão, Ceará e Rio de Janeiro.

As autoridades continuam as investigações para desmantelar completamente a organização criminosa e minimizar os danos causados pelo esquema de fraude.

Homem é preso por estelionato eletrônico com utilização de nomes de agentes públicos na Grande Ilha

Foto: PCMA

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou na manhã desta quarta-feira, 17, uma ação policial intitulada de “Operação Fake Rei”, de combate aos crimes de estelionato eletrônico com utilização de nomes de agentes públicos. Os alvos da operação foram endereços situados nas cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, ambos na região Metropolitana de São Luís.

As equipes policiais tinham a missão de cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem alvo de uma investigação coordenada pelo Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC).

O delegado Guilherme Campelo, chefe do DCCT, disse que o suspeito já responde a outros processos referentes a crimes da mesma natureza, que vitimaram governadores, vice-governadores, senadores, embaixadores, ministro do STF, dentre outros.

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil passou a realizar investigação coletando elementos que indicaram a participação do suspeito, representando assim ao Poder Judiciário por medidas cautelares de prisão e busca e apreensão, as quais foram deferidas e cumpridas nesta manhã.

Nos alvos, os policiais civis apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos de interesse das investigações que seguem para identificação de mais elementos e ao final envio ao Poder Judiciário.

Foto: PCMA

O chefe da DCCT também fez um alerta para que a população deva ficar atenta para contatos por meio eletrônico, buscando sempre a confirmação da identidade utilizando também os recursos tecnológicos à disposição, como chamadas de vídeo, principalmente quando implicar em pagamento de qualquer natureza.

OPERAÇÃO FAKE REI – O termo vem do latim, o que significa Coisas Falsificadas, identificando a operação cuja investigação verifica que todos os contatos realizados de maneira remota, bem como todas as informações, imagens e nomes utilizados para consecução do crime eram todos falsos.

“Golpe do Novo Número”: PC combate estelionato eletrônico no MA e MT

Foto: PCMA

As Polícias Civil dos estados do Maranhão e Mato Grosso, deflagraram na tarde da última quarta-feira (15), uma operação a fim de cumprir mandados de busca e apreensão contra alvos suspeitos de participação no crime de estelionato eletrônico, mais precisamente o crime conhecido como “Golpe do Novo Número”. Os alvos das ordens judiciais foram endereços da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso.

De acordo com o Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos(DCCT/SEIC), os criminosos habilitam um número com mesmo DDD da pessoa que querem tentar se passar, posteriormente buscam imagens dessa pessoa em redes sociais e criam um perfil novo no aplicativo de mensagens.

A partir daí, passam a enviar a seguinte mensagem aos contatos da pessoa que tem a imagem utilizada: “Oi, mudei de número. Salva meu novo número aí”. Em seguida, os criminosos, usando a imagem da pessoa que estão tentando imitar, informam que tem um problema para realizar um pagamento e solicita uma transferência via PIX.

As vítimas acreditando se tratar da pessoa conhecida acabam transferindo o valor para conta informada pelos criminosos, sendo que logo em seguida, se dão conta de que caíram em um golpe.

Na última quarta, as equipes policiais coletaram mais elementos de provas para elucidar todos os fatos e chegar a todos os envolvidos na prática do crime. Na ocasião, foram apreendidos documentos e dispositivos eletrônicos.

COMO EVITAR O GOLPE?

1 – A pessoa que não deseja ter sua imagem atual de perfil usada deve restringir a visualização da foto de perfil apenas para os contatos;

2 – Em regra, sempre desconfiar de contatos estranhos/novos;

3 – Sempre que disser respeito à realização de algum pagamento confirmar os dados e verificar se realmente se trata da pessoa que está solicitando, podendo fazer uso inclusive de uma videochamada.

O QUE A VÍTIMA QUE CAIU NO GOLPE DEVE FAZER?

1 – No caso do uso indevido da imagem, deve enviar um e-mail ao suporte da plataforma pedindo a desativação da conta impostora;

2 – No caso da vítima que sofre o prejuízo financeiro, deve procurar o seu banco, através do qual realizou a transação e contestar o PIX, solicitando o bloqueio do valor na conta do criminoso (MED/BACEN);

3 – Em ambos os casos fazer o registro de ocorrência policial, que pode ser realizada on line, descrevendo o fato e adicionando todos os dados relevantes utilizados pelos criminosos.