Operação da PF no Maranhão mira advogados envolvidos em fraudes de R$ 1,5 milhão

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Em uma ação contra os crimes fazendários, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, (19/11), em São Luís e São José do Ribamar/MA, a Operação Nocaute, visando desmantelar um esquema criminoso de saques de créditos judiciais, em contas vinculadas a processos da Justiça Federal.

Os policiais cumprem dois mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão. Também foram impostas medidas cautelares que incluem a suspensão do exercício da advocacia e o afastamento temporário de funções públicas, além do sequestro de bens móveis e imóveis. As ordens partiram da 7ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

As investigações tiveram início em janeiro de 2024, após a denúncia feita por um idoso. O homem relatou o saque indevido de R$ 224,8 mil, valor que havia sido depositado pelo INSS em decorrência de uma decisão judicial da 1ª Vara Federal Cível e Agrária de Mato Grosso.

A operação Nocaute é resultado da análise minuciosa de dados bancários e do material apreendido na primeira fase denominada de Contragolpe, realizada em abril deste ano.

As investigações revelaram que dois advogados atuantes no Maranhão estavam envolvidos em 42 saques fraudulentos, ocorridos em dez estados diferentes, totalizando um prejuízo superior a R$ 1,5 milhão.

Eleição para presidente do SINFUSP São Luís vira caso de polícia e deve ser suspensa

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A chapa 33, encabeçada por Juan Pablo que concorre nas eleições para presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Luís (SINFUSP-SL), ocorrida nos últimos dias 21 e 22, publicou uma nota de repúdio onde informa que o processo de escolha foi suspenso mediante fortes e concretos indícios de fraudes.

Conforme narrou um componente da chapa ao Blog do Minard, no segundo dia de votação teria ocorrido suborno, falsificação de assinaturas e por consequência, formação de quadrilha por parte da presidente de mesa da urna itinerante nº11, identificada como Pryscilla Márcia. Ela teria sido flagrada saindo do posto do São Francisco em direção ao posto de Itaqui Bacanga. Só que nesse trajeto houve um desviou e Pryscilla seguiu para uma residência onde teria manipulado os votos. Ela também teria preenchido a lista dos votantes como se tivesse passado dos locais e recolhido os votos dessas pessoas, transpondo-os para a chapa 12.

Priscila é funcionária do SINFUSP-SL desde 2021 e também foi presidente de mesa.

Um boletim de ocorrência foi registrado junto à Polícia Civil. Inclusive uma testemunha conta que filmou todo o fato criminoso e diante do ocorrido foi pedida a impugnação do processo eleitoral na entidade e também foi apresentado um requerimento pedindo a impugnação de toda a chapa 12.  A comissão eleitoral do sindicato deve acatar os pedidos mediante provas expostas.

Confira abaixo a nota da Chapa 33 e as imagens gravadas no local acima.

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Do BLOG DO MINARD

Ação do Gaeco no Maranhão desarticula grupo responsável por fraudes de R$ 304 milhões

Operação do Gaeco está sendo realizada em quatro estados simultaneamente

O Ministério Público do Estado do Maranhão, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em apoio à 4ª Promotoria Regional de Defesa da Ordem Tributária e Econômica, em Timon, deflagrou, na manhã desta terça-feira, 8, a Operação Hades. O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa investigada por praticar, em tese, os crimes de fraude fiscal e “lavagem” de capitais, bem como restituir aos cofres públicos o montante de R$ 304.509.097,92.

A operação, que conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no suporte ao operacional ao cumprimento dos mandados – por meio do emprego de PRFs de diversos estados, viaturas e uma aeronave -, é realizada em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Ao todo estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e de sequestro e arresto de bens nas cidades maranhenses de Caxias, Peritoró e Miranda do Norte. Participam das ações no estado 17 promotores de justiça e dois delegados de polícia.

Simultaneamente, foi também deflagrada a operação nas cidades de Teresina (PI), Campinas (SP) e Rio de Janeiro (RJ), por meio dos Gaecos dos respectivos estados.

Operação apreendeu documentos, armas e dinheiro

HADES

Na mitologia grega, Hades era considerado um deus do submundo, estando associado a sombras e segredos. O nome da operação faz referência à fraude fiscal oculta patrocinada por famílias que atuam no setor de combustíveis, simbolizando a busca por revelar e punir as atividades ilegais.