Operação da PF prende suspeito de abuso sexual infantojuvenil em São Luís

Foto Reprodução / PF

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quarta-feira (28/02) uma operação para combater crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual de crianças e adolescentes em São Luís, capital do Maranhão. A ação, denominada Operação ABSCONDITUS, cumpriu um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra um homem que é acusado de produzir, armazenar e compartilhar na internet imagens e vídeos de conteúdo pornográfico envolvendo menores de idade.

Segundo a PF, o suspeito pode responder pelos crimes previstos nos artigos 240, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tratam, respectivamente, da produção, compartilhamento e armazenamento de material de sexo explícito ou pornográfico com crianças ou adolescentes. As penas para esses delitos podem chegar a 18 anos de prisão.

Foto Reprodução / PF

O nome da operação, ABSCONDITUS, significa “escondido” em latim e faz referência à forma como os criminosos dessa natureza agem, buscando se ocultar da sociedade e da justiça. A investigação da PF identificou também uma vítima que teve imagens e vídeos produzidos pelo suspeito quando tinha 17 anos de idade.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais federais apreenderam o celular do suspeito, que será periciado para verificar a existência de mais provas dos crimes. A PF informou que as investigações continuarão com o objetivo de coletar mais elementos sobre a autoria e a materialidade dos fatos, verificar se há outras condutas criminosas relacionadas e localizar outras possíveis vítimas dos abusos.

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PF estoura operação CARRO-CHEFE contra fraudes licitatórias em 3 cidades do Maranhão

Foto PF

A Polícia Federal, juntamente com a Controladoria Geral da União, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 11/01/2024, nas cidades de Santa Inês/MA, Santa Luzia/MA e Pindaré-Mirim/MA a Operação CARRO-CHEFE, com a finalidade de desarticular grupo criminoso responsável por fraudes licitatórias, superfaturamentos contratuais e lavagem de dinheiro em prejuízo de municípios maranhenses e de mais três estados: Pará, Tocantins e Piauí..

De acordo com as investigações, quatro empresas interrelacionadas foram responsáveis pelo prejuízo potencial de mais de R$ 53 milhões de reais aos cofres públicos no período de 2016 a 2019, em razão de contratações fraudulentas para o fornecimento de veículos automotores.

As fraudes e superfaturamentos contratuais variavam desde o fornecimento de veículos registrados em nome de terceiros até a ausência de fornecimento do objeto contratado, a exemplo da comercialização de veículos com chassis inexistentes ou duplicados.

Foto: PF

Diante desses fatos, a Polícia Federal cumpriu 08 (oito) Mandados de Busca e Apreensão, além de outras medidas cautelares, como o afastamento do sigilo fiscal.

Ao todo, mais de 30 (trinta) policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de Representação elaborada pela Polícia Federal.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A Operação foi batizada de “CARRO-CHEFE” em razão do principal objeto de comercialização da associação criminosa, que se tratava do fornecimento de veículos para entes municipais.

Suspeito de matar servidor da Secretaria Indígena é alvo de operação da PF

Raimundo Ribeiro da Silva, de 57 anos, foi morto na Terra Indígena Araribóia, em Arame. — Foto: Arquivo Pessoal G1MA

A Justiça Federal do Maranhão emitiu um mandado de prisão contra o principal acusado de assassinar Raimundo Ribeiro da Silva, servidor da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) no estado. Ele foi morto a tiros por dois homens em uma moto quando dirigia um carro da SESAI em uma aldeia indígena.

A Polícia Federal realizou uma operação nesta quinta-feira (21) para capturar o suspeito, que não teve a identidade revelada, mas ele não foi encontrado em sua casa no Povoado Faísa, em Santa Luzia. Agora, ele é considerado foragido e a polícia segue as buscas.

Raimundo Ribeiro da Silva tinha 57 anos e trabalhava na SESAI há mais de 20 anos. Ele foi atacado na estrada de piçarra que corta a aldeia Abraão, onde prestava assistência aos indígenas.

Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro do suspeito pode entrar em contato com a Polícia Federal pelo telefone (98) 3131-5113 (ligação e WhatsApp).