Operação da PC desmantela milícia em Fernando Falcão e prende um coronel e mais 9 pessoas

Foto Reprodução

No último domingo(7), a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar do Maranhão deflagrou uma operação de repressão ao crime de milícia armada no município de Fernando Falcão, a 543 km de São Luís. Como resultado da ação policial, 10 pessoas foram presas e armas de fogo apreendidas.

As investigações iniciaram após denúncias de moradores e fazendeiros, onde há cerca de 15 dias, muitos homens armados e desconhecidos chegaram na região e passaram a fazer segurança de uma determinada fazenda. As denúncias ainda apontavam que os homens, armados, faziam blitzes na região, além de abordagens e revistas em moradores.

Diante dos fatos, a 15ª Delegacia Regional de Barra do Corda fez um levantamento e descobriu que alguns dos seguranças seriam de agentes de segurança pública dos Estados do Tocantins e Pará.

No domingo, policias civis da Delegacia Regional de Barra do Corda, com apoio de policiais militares da Força Tática do 5º e 37º BPM, conseguiram prender em flagrante o fazendeiro, responsável pela contratação dos seguranças, e o demais indivíduos, dentre eles, um coronel da reserva.

No momento da abordagem policial, o coronel resistiu à prisão, ao não entregar um punhal e sua pistola, tendo entrado em luta corporal com os policiais civis, que prontamente fizeram cessar a resistência.

Foram apreendidas oito armas de fogo, uma grande quantidade de munições e aparelhos celulares. Após os procedimentos legais, os presos foram encaminhados à penitenciária da região de Barra do Corda e os militares para a custódia militar.

Deputada supostamente envolvida em milícia, alvo de operação da PF é afastada do cargo

Deputada Lucinha

A deputada estadual Lucia Helena Pinto de Barros (PSD), do Rio de Janeiro, foi afastada do cargo na manhã desta segunda-feira (18) a pedido da Justiça. Ela é alvo da “Operação Batismo”, deflagrada hoje pela Polícia Federal e Ministério Público (MPRJ), com oito mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Santa Cruz e no gabinete da deputada, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).  Investigações apontam envolvimento da parlamentar com a milícia.

Segundo a PF, Lucinha agia como lobista e que seria o “braço político da milícia do Zinho”, uma das mais poderosas e violentas do Rio e com forte atuação na região populosa de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense. Zinho está foragido acusado de vários crimes.

Por conta desse laço a deputada era chamada de “madrinha” pelos paramilitares de Zinho, pelas facilitações e auxílios ao grupo. A assessora da deputada também é apontada como integrante do grupo.

Segundo investigadores, há forte articulação política junto aos órgãos públicos para atender os interesses do grupo miliciano.

Do Blog do Minard