PRF recupera em Bela Vista do Maranhão Corolla roubado em Recife

Foto: PRF

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizavam fiscalização na altura do Km 268 da BR-316, em Bela Vista do Maranhão (MA), nesta quarta, 12, quando recuperaram um veículo modelo Corolla com indícios de adulteração e registro de roubo.

Durante a fiscalização, os policiais encontraram vários sinais de adulteração nos elementos identificadores do carro, como uso de instrumento abrasivo (lixamento) nas numerações do motor e do chassi e remarcação de novas numerações. Foram observadas, ainda, divergências entre os padrões originais dos números de identificação, sendo necessária uma análise detalhada.

Ao ser aprofundada a fiscalização, mediante consultas nos Sistemas Informatizados da PRF, os policiais constataram que as numerações originais do motor e do chassi pertenciam a outro veículo que, inclusive, possuía ocorrência de roubo registrada em agosto de 2022 na Delegacia de Roubos e Furtos de Recife, capital de Pernambuco.

Perguntado, o motorista, um homem de 44 anos, alegou desconhecer a procedência ilícita do veículo e informou aos policiais que apenas havia pedido o carro emprestado a um conhecido, morador do município de Zé Doca (MA), para uma viagem até São Luís (MA).

Diante das irregularidades, a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil em Santa Inês (MA), pelo crime, a princípio, de receptação.

Patroa é condenada por obrigar babá a enrolar ‘baseados’ de maconha

Foto Reprodução

A Justiça do Trabalho condenou uma patroa a indenizar uma babá que, segundo denúncia, não recebia os direitos trabalhistas, foi acusada de furto e era obrigada a enrolar cigarros de maconha para os patrões.

A mulher trabalhava numa casa no Parnamirim, bairro nobre da Zona Norte do Recife, e a decisão foi proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6). Além dos direitos trabalhistas, a mulher deve receber R$ 5 mil de indenização por danos morais.

Segundo a sentença emitida pela 10ª Vara do TRT-6, a mulher era “compelida a confeccionar os cigarros de maconha que eram consumidos pelos seus patrões”, além de ser obrigada a presenciar o consumo de drogas ilícitas em festas organizadas pela patroa, Luiza Costa Diógenes Melo.

O patrão, Saul José da Fonseca Filho, também chegou a ser processado, mas a babá desistiu de acusá-lo. O caso foi divulgado pelo Blog Ricardo Antunes, e confirmado pelo g1.

A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com a defesa da patroa. À decisão, ainda cabe recurso.

A juíza responsável pelo caso, Maria Carla Dourado de Brito Jurema, apontou que a babá “era vítima de humilhações constantes” durante o trabalho. Por causa disso, a Justiça determinou a indenização por danos morais sofridos ao longo dos anos.

G1