SEIC faz buscas em residência de influencer em São Luís envolvida com o ‘jogo do tigrinho’

Polícia Civil cumprindo mandado de busca e apreensão

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), cumpriu na manhã desta terça-feira (17), em São Luís, um mandado de busca e apreensão contra uma influenciadora digital, investigada por envolvimento em jogos de azar, especificamente pela divulgação e promoção do “Jogo do Tigrinho”.

A mulher é suspeita de utilizar seu perfil no Instagram, onde acumula mais de 38 mil seguidores e ostenta vida de luxo, para incitar a prática da contravenção penal de jogos de azar, além de integrar uma associação criminosa que estaria cometendo crimes contra o consumidor.

As investigações evidenciaram, ainda, que a influenciadora teria usado contas de terceiros para ocultar a origem de valores obtidos por meio dessas atividades, o que pode configurar o crime de lavagem de dinheiro, de acordo com o delegado Pedrão Adão, que conduziu a ação.

Durante o cumprimento do mandado na residência da jovem influenciadora, localizada na Vila Riod, região da Cidade Operária, foram apreendidos aparelhos celulares e tablets que devem auxiliar nas investigações.

Também foi encontrada no local uma pequena porção de substância entorpecente, identificada como maconha. O namorado da investigada, que possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, assumiu a posse da substância.

Ainda durante a ação, a influenciadora digital foi notificada da proibição de acessar seu perfil no Instagram ou de criar novas contas na rede social. As investigações continuarão para identificar outros possíveis integrantes da suposta associação criminosa.

Tonho Braide se cala sobre paradeiro do Honda Fit e diz que só falará em juízo

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Durante seu depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), Antônio Carlos Braide, conhecido como Tonho, não revelou o paradeiro do Honda Fit, veículo desaparecido que está ligado ao caso do “Clio do Milhão”. Tonho afirmou que só se manifestará em juízo sobre o assunto.

Além da investigação sobre o veículo, o médico foi autuado em flagrante por posse irregular de um carregador de pistola. O carregador foi encontrado em seu apartamento no Edifício Dionel Sousa Neto, no bairro da Ponta da Areia. Segundo Tonho, o carregador pertencia a uma pistola que havia sido entregue durante uma campanha de desarmamento. Após prestar depoimento e pagar fiança, o médico foi liberado.

A polícia continua as investigações para localizar o Honda Fit e esclarecer todos os detalhes do caso.

SEIC conduz irmão do prefeito Eduardo Braide após apreensão de carregador de pistola

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Nesta terça-feira (20), a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) conduziu Antônio Carlos Salim Braide, conhecido como “Tonho”, irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), para prestar esclarecimentos. A medida foi tomada após a apreensão de um carregador de pistola em sua residência.

A operação da SEIC envolveu buscas no apartamento de Tonho Braide, localizado no bairro da Ponta do Farol, e em uma propriedade adicional da família, situada entre Itapecuru Mirim e Santa Rita. A apreensão do carregador de arma de fogo foi o principal motivo para a condução de Tonho para a delegacia.

A SEIC ainda está investigando o contexto da descoberta do carregador.

Candidato a vereador de São Luís abandona carro com um milhão na mala no Renascença

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Um Renault Clio vermelho, abandonado há cerca de 10 dias em frente ao condomínio Canopus, na Rua das Andirobas, no bairro do Renascença, chamou a atenção dos moradores ao revelar uma quantia surpreendente. A mala do veículo continha mais de R$ 1 milhão em dinheiro em espécie.

A descoberta ocorreu quando moradores notaram o carro estacionado há vários dias e acionaram a polícia. Ao chegarem no local, a polícia confirmou a presença do grande montante no interior do veículo.

Exclusivamente para o Blog do Minard, fontes revelaram que o Renault Clio pertence a um candidato a vereador de São Luís. Segundo as informações, o candidato havia solicitado a um assessor que fosse buscar o carro no bairro Renascença, onde estava estacionado. No entanto, o assessor relatou ter abandonado o veículo no local após uma suposta perseguição por uma dupla de moto, que o teria deixado com medo de um possível assalto.

O carro e o dinheiro foram imediatamente apreendidos e encaminhados à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

PC prende funcionário de transportadora de cargas envolvido em esquema de furto

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A Polícia Civil do Maranhão,na tarde desta sexta-feira (21) ,prendeu em flagrante um homem suspeito por envolvimento em um esquema de furto de mercadorias de uma transportadora de cargas,em São Luís. As investigações e prisões foram coordenadas pelo Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC/SEIC).

Na última quarta-feira-feira(19), a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima sobre o desvio de mercadorias de uma empresa atuante no ramo de transportes de encomendas. As denúncias indicavam que dois funcionários da empresa, sendo um conferente e um motorista, estavam envolvidos em furtos sistemáticos de mercadorias.

As investigações iniciais revelaram que o conferente separava mercadorias sem registrá-las no sistema e as entregava ao motorista, que as transportava para locais fora da empresa.

Nesta sexta(21), o conferente foi flagrado pelas câmeras de segurança escondendo itens, e o motorista foi pego em flagrante enquanto tentava carregar os produtos em um veículo da empresa. Entre as mercadorias desviadas estavam uma televisão, uma caixa de som JBL, uma piscina de plástico e um fogão cooktop.

O levantamento preliminar estima que o prejuízo causado pelos furtos seja de aproximadamente R$ 23.500,00, mas esse valor ainda pode aumentar conforme a evolução da investigação.

Após receber a denúncia, uma equipe da DCRC realizou diligências na empresa e encontrou o motorista em flagrante, carregando os itens desviados. O conferente, que não compareceu ao trabalho no dia, continua foragido. As investigações revelaram que outros funcionários também podem estar envolvidos no esquema.

Em depoimento, o motorista confessou a participação no esquema e colaborou com a polícia, levando os agentes até a residência da namorada do conferente, no bairro Santa Efigênia, onde foram encontradas várias mercadorias furtadas.

Diante das evidências de crimes , a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do conferente e do motorista, visando garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

As investigações continuam para identificar todos os envolvidos e recuperar todas as mercadorias roubadas.

Operação Tanque Cheio: PCMA prende 9 pessoas por roubo de carga de combustíveis

Foto: PCMA

Nove pessoas foram presas preventivamente, na manhã desta sexta-feira (3), em São Luís, durante a segunda fase da Operação Tanque Cheio, que investiga roubo de carga de combustíveis no Maranhão. A ação do Sistema de Segurança Pública do Estado foi executada pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC), vinculado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Além das prisões, os policiais deram cumprimento a quatro mandados de busca, que resultaram na apreensão de quatro veículos de luxo, entre eles, um Corolla, uma Hilux, uma S10 e uma SW4 – sendo este último, alvo, inclusive, de um mandado de sequestro expedido pela Justiça. Carregadores de pistola, munições 9mm, cartões e celulares dos investigados também foram apreendidos.

Foto: PCMA

Entre os presos de hoje, alguns são receptadores, alguns são assaltantes e outros faziam a intermediação entre os assaltantes e os receptadores dos postos que recebiam esse combustível roubado não só aqui em São Luís, mas, também, no interior do estado. Tivemos registros, por exemplo, em Miranda do Norte, São Mateus e Bacabeira”, explicou o delegado Jorge Pacheco, chefe do DCRC e superintendente interino da Seic.

O delegado geral da Polícia Civil, Jair Paiva, disse que a maioria dos indivíduos presos nesta segunda fase da Operação Tanque Cheio tinha sido alvo de mandados anteriormente. “Alguns dos investigados cumpriam medida cautelar com uso de tornozeleira eletrônica. Agora, esses indivíduos vão responder pelo crime de organização criminosa, roubo majorado e, possivelmente, com o curso das investigações, por lavagem de capitais também”, informou.

Outras pessoas envolvidas em roubo de cargas de combustíveis no Maranhão, suspeitas de integrarem a mesma organização, também já foram identificadas e terão pedido de prisão representado à Justiça. “Além desses presos, acreditamos haver outras pessoas envolvidas. Por isso, as investigações continuarão para que possamos chegar até elas e desarticular de vez esse grupo”, pontua o delegado geral da Polícia Civil do Maranhão.

Foto: PCMA

Operação Tanque Cheio

A operação foi deflagrada, pela primeira vez, em julho do ano passado. À época, a Polícia Civil do Maranhão contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, haja vista que um dos investigados estava residindo no município de Palhoça. Inclusive, ele é um dos que teve mandado de prisão preventiva cumprido nesta sexta.

Naquela ocasião, as investigações levaram a 10 integrantes da organização, entre assaltantes e receptadores. Quatro pessoas, no entanto, foram presas mediante mandado de prisão temporária. Veículos de luxo, munições e celulares também tinham sido apreendidos.

A investigação que motivou a operação se iniciou a partir do roubo de uma carga de combustível avaliada em, aproximadamente, R$ 105.000,00, da empresa Gilmar de Sousa Franco Eirele, ocorrido no dia 26 de janeiro de 2023, em São Luís.

Fique por dentro

Em 2023, o Maranhão foi o segundo estado do país com maior redução no índice de roubo de cargas, apontou o Mapa da Segurança, elaborado pelo Ministério da Justiça. O levantamento revelou que a redução, em relação a 2022, foi de 78%, saindo de 145 para 32 registros, um reflexo do trabalho que vem sendo executado pelo Sistema de Segurança Pública para combater este tipo de crime em todo território maranhense.

Operação Cota Ilegal: PC mira organização por movimentar mais de R$ 4 milhões em rifas ilegais

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Na manhã de hoje, a Polícia Civil do Maranhão lançou uma operação em São Luís para desmantelar um grupo criminoso envolvido em rifas ilegais online. A operação, chamada Cota Ilegal, visava desfinanciar a organização, resultando na execução de mandados de busca e apreensão, confisco de veículos, e o bloqueio de fundos e contas em mídias sociais.

O delegado Augusto Barros, da Seic, enfatizou que a investigação foca na promoção de rifas ilegais, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Foi descoberto que o suspeito movimentou mais de R$ 4 milhões em três meses com as rifas. Na operação, foram confiscados três carros, incluindo dois de luxo, e três motos de alta gama, além de uma soma significativa de dinheiro, celulares e itens pessoais valiosos.

O superintendente da Seic reportou que, além dos R$ 60 mil em espécie, foram encontrados relógios, óculos e joias de marca, que ainda serão avaliados quanto à sua autenticidade. A organização investia pesadamente em bens de luxo. A polícia também conseguiu o bloqueio judicial de R$ 4 milhões em contas bancárias e suspendeu as contas de mídia social usadas para as rifas.

As investigações continuam para identificar mais pessoas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro.

Fraude de alvarás no TJMA: Advogada se entrega à SEIC

TJMA

A advogada Jéssica Silva Pinto apresentou-se voluntariamente na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

Jéssica é acusada de participar de um esquema fraudulento de emissão de alvarás judiciais, que resultou em um prejuízo estimado em R$ 1 milhão.

O esquema era liderado pela servidora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Lívia Azevedo Veras Dias, que já se encontra detida desde o dia 21 de março.  As investigações revelaram que a secretária judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública da capital teria realizado bloqueios indevidos em contas públicas do Estado, redirecionando os fundos para a conta pessoal de Jéssica.

Ambas as suspeitas permanecem sob custódia, aguardando as decisões judiciais . O inquérito foi encaminhado ao Judiciário.

Polícia tenta localizar advogada envolvida em esquema de alvarás com prisão decretada

Jéssica Silva Pinto é suspeita de ser cúmplice um esquema de liberação irregular de alvarás

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) mantém a busca pela advogada Jéssica Silva Pinto, suspeita de ser cúmplice de Lívia Azevedo Veras Dias, secretária judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, em um esquema de liberação irregular de alvarás de pagamento.

A advogada é acusada de receber transferências de somas significativas, aproximando-se de um milhão de reais, de contas públicas estaduais.

Diante das evidências, a polícia representou pela prisão preventiva da servidora e da causídica. Nesta última quinta-feira(21), foi cumprido mandado contra a funcionária do judiciário, que foi encontrada na residência de sua mãe e levada à SEIC para procedimentos legais, antes de ser encaminhada ao sistema penitenciário.

A servidora manipulava o sistema de Justiça do Maranhão (PJE/TJMA), utilizando números de processos que já haviam sido arquivados. Ela cadastrava esses processos no sistema SISBAJUD, visando bloquear fundos nas contas estaduais, mantendo cuidadosamente os valores dentro do limite de Pequenas Causas (RPV) para não levantar suspeitas. Uma vez bloqueados os valores pelo SISBAJUD, os alvarás correspondentes eram registrados no sistema, nomeando Jéssica como a beneficiária, apesar de ela não ter participado ou atuado legalmente nos casos em questão.

Colegas de trabalho da servidora presa confirmaram em depoimentos que alvarás judiciais foram emitidos para processos já arquivados. A funcionária do TJMA, por sua vez, permaneceu em silêncio durante seu interrogatório.

Secretária judicial da Fazenda Pública é presa por fraude em emissões de alvarás

Sede da SEIC em São Luís

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), prendeu, na tarde desta quinta-feira, 21, a secretária judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Lívia Azevedo Veras Dia, acusada de fraude em emissões de alvarás judiciais e lavagem de dinheiro. Lívia foi recolhida às grades depois de ter a sua prisão preventiva decretada pela juíza Denise Cysneiro Milhomem, respondendo pelo Plantão Criminal da Comarca da capital. Ontem, também, Lívia foi exonerada do cargo pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Velten.

A juíza Denise Milhomen atendeu representação feita pela Polícia Civil, por meio do delegado Plínio Lima, do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras. Foi também pedida, e decretada, a prisão da advogada Jéssica Silva Pinto, que, no entanto, até o momento, não foi presa.

Na quarta-feira, 20, a Segurança Institucional do TJMA conduziu Lívia Dias à Seic, depois de ter descoberto fraudes em emissões de alvarás judiciais da 1ª Vara da Fazenda Pública.
Testemunhas ouvidas na Seic identificaram a existência de alvará com determinado número de processos em autos que estavam arquivados e sem qualquer decisão judicial determinando bloqueio de valores. “De cara”, foram identificados 69 alvarás expedidos, sendo que 66 foram pagos. Todos tiveram como a advogada Jéssica Silva Pinto, e Lívia Dias como a servidora responsável pelo cadastro e expedição dos alvarás.

A secretária judicial utilizava números de processos já arquivados no PJE/TJMA e cadastrava no sistema SISBAJUD para bloqueio de valores nas contas do Estado, sempre no limite do RPV para evitar suspeitas. Após realizar o bloqueio pelo sistema SISBAJUD, os alvarás eram cadastrados no sistema SISCONDJ indicando Jéssica como beneficiária, mesmo sem esta ter sido parte ou atuado como causídica.

Foi identificado, também, que Lívia Dias utilizou o TOKEN do magistrado Celso Orlando Aranha Pinheiro, ex-titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, falecido recentemente, para expedir os alvarás judiciais, todos com Jéssica Pinto como beneficiária.

Ouvida na Seic, Lívia se manteve em silêncio.

O INFORMANTE