STJ decide pela liberação da ex-gerente de Pacovan; “Cearense” continua preso

Fernanda e o namorado “Cearense” e Pacovan

Nesta quarta-feira, 28 de agosto, o ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu uma liminar que determina a soltura de Fernanda Costa de Moraes, ex-gerente do agiota Josival Cavalcante da Silva, o “Pacovan”, que foi assassinado no dia 14 de junho.

Fernanda e seu parceiro, Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como “Cearense”, foram presos no dia 10 de julho sob a acusação de terem planejado o homicídio. As prisões foram prorrogadas em 9 de agosto, permitindo a continuidade da investigação.

No despacho, Schietti Cruz apontou que a decisão do juiz de primeira instância que prorrogou as prisões não estava alinhada com os requisitos da Lei n. 7.960/1989. O ministro observou que o juiz havia apresentado apenas justificativas genéricas sobre a necessidade da prisão temporária, sem fornecer evidências concretas para sustentar a medida. Schietti Cruz criticou a falta de detalhes específicos que comprovassem a necessidade da prisão para o progresso das investigações.

Enquanto a decisão permite a liberação de Fernanda Costa de Moraes, o “Cearense” permanece detido, com a decisão do STJ não se aplicando a ele neste momento.

Para mais detalhes, você pode baixar a íntegra da decisão aqui.

PC prende suspeito no Ceará por envolvimento na morte do empresário “Pacovan”

Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”

No Ceará, Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), prendeu na noite da última quinta-feira (8), um suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, morto à tiros, no dia 14 de junho deste ano, no município de Zé Doca. Além da prisão, a Polícia Civil também cumpriu mandados buscas e apreensão no endereço do acusado.

Segundo informações da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), após uma minuciosa investigação, o preso estaria ameaçando testemunhas chaves do crime.

Na noite da quinta-feira(8), com auxílio do Centro de Inteligência da PC-MA, o suspeito foi localizado e preso na cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará.

No dia 10 de julho deste ano, a Polícia Civil já tinha prendido um casal suspeito de ser o mandante do crime, entre eles, está a ex-sócia de Pacovan. A dupla foi presa em um hotel situado na Avenida Litorânea, em São Luís.

“Cearense”, apontado como mandante da morte de Pacovan, comprou carro usado no crime via PIX, revela polícia

Foto Reprodução

A Polícia Civil do Maranhão anunciou avanços significativos na investigação do assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, ocorrido no Posto Joyce em Zé Doca. Graças ao rastreamento de um veículo crucial, um Fiat Siena Essence 1.6 preto, ano 2015, placa PMZ8317, as autoridades identificaram os supostos mandantes do crime.

O carro foi adquirido por Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como “Cearense”, através de uma transação de R$ 11.500,00 via PIX. “Cearense”, junto com sua esposa Fernanda Costa, ex-gerente do posto e ligada diretamente a “Pacovan”, foi apontado como mandante do assassinato. Ele também facilitou a fuga dos três criminosos responsáveis pelo homicídio, utilizando uma Toyota Hilux de vidros espelhados, pertencente a uma locadora de Capanema-PA, também adquirida por ele.

Durante uma coletiva de imprensa realizada na noite de quarta-feira (10), na sede da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), o delegado Jeffrey de Paula Furtado, da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), detalhou os desdobramentos da investigação. Foi confirmado que “Cearense” comprou e posteriormente queimou o Fiat Siena em uma estrada vicinal após o crime.

Francisco Heydyne e Fernanda Costa foram presos ainda na quarta-feira (10), em um hotel localizado na Avenida Litorânea, em São Luís. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcelo Moraes Rego de Sousa, da 1ª Vara de Zé Doca, resultado das investigações conduzidas pela Delegacia Geral de Polícia Civil, com apoio da SHPP e do Serviço de Inteligência da Polícia Civil.

Polícia prende em hotel de luxo em São Luís casal envolvido no assassinato de Pacovan

Fernanda e o namorado “Cearense” e Pacovan

Atendendo a uma ordem judicial, policiais civis da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) efetuaram a prisão de Fernanda Costa e do namorado dela, o madeireiro Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como ‘Cearense’, em um em um hotel na Avenida Litorânea, em São Luís, no fim da tarde de hoje, dia 10 de julho. O casal teria envolvimento com a execução do Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, ocorrida no mês passado no município de Zé Doca, dentro de um dos postos de combustíveis pertencente ao empresário.

Conforme investigação da PCMA, Fernanda que era ex-funcionária da vítima movimentava muito dinheiro em transações financeiras autorizadas por Pacovan durante mais de uma década. Ela desempenhava várias funções, incluindo a realização de pagamentos e a entrega de dinheiro em espécie. Portanto tinha um conhecimento íntimo sobre Josival sabendo quem eram seus inimigos, quem estava endividado e quais políticos, com ou sem mandato, tinham negócios com seu chefe. Além disso, Fernanda tinha em mente os nomes dos empresários, tanto pequenos quanto grandes, que estavam envolvidos em negociações. A confiança de Pacovan em Fernanda Costa era profunda, especialmente porque ela também ocupava o cargo de gerente no Posto Joyce, onde ele foi executado.

No entanto, há cerca de seis meses, o empresário passou a suspeitar de irregularidades financeiras nas contas bancárias de Fernanda, que, por sua vez, começou a exibir sinais de enriquecimento. A desconfiança aumentou quando ele e o namorado o “Cearense”, expandiram seus negócios na cidade.

Desde então Pacovan decidiu realizar uma espécie de prestação de contas interna, examinando o dinheiro sob o controle de Fernanda Costa. Foi então que ele descobriu um grande desfalque, o que levou ao rompimento entre eles. No entanto, Fernanda se comprometeu a reembolsar todo o dinheiro que estava faltando, sendo que o débito ficou parcelado em dez cheques. Pacovan deveria receber a primeira parcela exatamente no dia em que estava viajando de São Luís para Zé Doca, exatamente no dia em que foi assassinado.

As investigações seguem e o casal está à disposição da Justiça.

Do Blog do Minard