Motorista embriagado é detido pela PRF em Imperatriz após passar por cima de cones de sinalização

Foto: PRF

Neste último fim de semana uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizava abordagens a veículos na altura do no km 253 da BR-010, no trecho urbano de Imperatriz (MA), quando identificaram um condutor de automóvel extremamente embriagado. Mesmo após receber ordem de parada para fiscalização, o motorista continuou trafegando, atropelando os cones que sinalizavam a rodovia.

Após a situação ser contida, o condutor aceitou ser submetido ao teste de alcoolemia,

quando foi constatado o teor de 1,02 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, restando configurado o crime de embriaguez ao volante previsto no art. 306 do CTB.

Após serem lavrados os devidos autos de infração de trânsito, o homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Imperatriz para os procedimentos legais cabíveis em relação à conduta criminosa.

No mesmo comando de fiscalização, 09 motoristas foram autuados, de acordo com o art. 165-A do CTB, por recusarem realizar o teste de bafômetro (etilômetro).

VÍDEO – Incêndio atinge imóvel na Grande Ilha após curto circuito durante manutenção elétrica

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão foi acionado para debelar um incêndio em um imóvel situado no bairro Vila Operária, em São José de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís, nesta segunda-feira, 12.

De acordo com informações colhidas no local, o fogo foi provocado por um curto circuito ocorrido durante serviços de manutenção realizados por uma empresa prestadora de serviços da Equatorial Energia. Os danos foram apenas materiais e ninguém ficou ferido.

Com a presença dos bombeiros, o fogo foi logo foi controlado por uma equipe que ficou no local para fazer o trabalho de rescaldo.

A Equatorial Maranhão se manifestou sobre a ocorrência e disse que enviou uma equipe de manutenção e inspeção ao local para investigar as causas do incêndio e tomar as medidas necessárias.

Seis passageiros são presos no aeroporto de SP, entre eles uma africana com 166 pirulitos recheados de cocaína

Mala onde estava escondida parte da droga apreendida

A Polícia Federal prendeu, com a participação da Receita Federal, em ações distintas, entre os dias 10 e 11/8, no Aeroporto Internacional de São Paulo, passageiros tentando embarcar com drogas ocultas em fundos falsos forjados em malas, fixadas aos corpos e como recheio de pirulitos.

Servidores da Receita Federal detiveram uma passageira, nacional da África do Sul, que pretendia embarcar para a Etiópia, transportando mais de 1 kg de cocaína em fundos falsos forjados em sua mala. A suspeita foi conduzida à delegacia da PF onde foi presa.

Em outras duas ações, policiais federais prenderam duas brasileiras com quase 4 kg de cocaína. A droga estava em volumes fixados aos corpos das mulheres. Ambas embarcariam em voo para a França.

Já em um voo com destino a Portugal, um casal de brasileiros foi flagrado com 11 kg de cocaína ocultos em fundos falsos forjados em suas malas de viagem.

Por fim uma mulher, nacional da Namíbia, que possuía bilhetes de viagem para o Catar, com conexão posterior para Angola, foi flagrada com 166 pirulitos recheados com cocaína. O volume total apreendido somou quase 4 kg. A suspeita disse aos policiais que deveria entregar os pacotes, contendo pirulitos, no Congo. Os presos serão apresentados à Justiça Federal onde poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Maranhense Bruno Lobo faz história na Fórmula Kite nas Olimpíadas de Paris

Bruno Lobo

A histórica participação do kitesurfista maranhense Bruno Lobo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 chegou ao fim na última quinta-feira (8). Primeiro brasileiro a disputar a competição olímpica de Fórmula Kite, Bruno teve uma performance de alto nível e garantiu o sexto lugar do evento depois de competir na Semifinal A, onde venceu a primeira regata e travou um confronto emocionante diante do italiano Riccardo Pianosi, que se classificou para a final da modalidade na Marina de Marselha, no Sul da França. Com essa campanha, Bruno Lobo foi o melhor representante da vela brasileira em Paris 2024.

Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Governo do Estado e Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa Atleta e da Revista Kitley, chegou às semifinais da Fórmula Kite após ficar em sétimo lugar na fase classificatória, que só teve sete das 16 regatas previstas por causa da falta de ventos na Marina de Marselha. Na Semifinal A, o maranhense tinha que vencer três regatas contra Riccardo Pianosi (Itália), Axel Mazella (França) e Qibin Huang (China) para avançar à final: Pianosi precisava de apenas uma vitória por ter melhor campanha na primeira fase, enquanto Mazella necessitava de duas provas para ficar com a vaga.

Com muito talento e personalidade, Bruno Lobo superou os seus rivais para conquistar a vitória na primeira regata da Semifinal A na Marina de Marselha. Animado, o kitesurfista maranhense também teve um ótimo desempenho na segunda regata, onde brigou até o fim pela liderança contra Riccardo Pianosi, mas o italiano segurou as investidas de Bruno na reta final da prova, garantiu a vitória e confirmou a vaga na final dos Jogos Olímpicos.

“Eu fui para a segunda regata para brigar por mais uma vitória, estava liderando, o italiano acabou passando ali no finalzinho. Fico feliz pela participação nos Jogos Olímpicos, é um sonho de infância que se tornou realidade. Vim para brigar pela medalha, estava confiante, vinha em uma ascensão esse ano desde que eu me dediquei integralmente ao esporte”, declarou Bruno Lobo após as semifinais.

A presença nas semifinais e a sexta colocação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 mostram a força de Bruno Lobo entre os melhores kitesurfistas do mundo. Além de ser o atual bicampeão pan-americano e hepta brasileiro de Fórmula Kite, o maranhense também ocupa a sétima posição no ranking mundial da modalidade.

PC do MA prende dois homens por crimes da Lei Maria da Penha em Açailândia e Timon

Foto Reprodução

Na última sexta-feira(9), duas ações distintas e realizadas pela Polícia Civil do Maranhão, resultaram nas prisões de dois homens investigados por crimes cometidos no contexto da Lei Maria da Penha.  As prisões foram executadas nos municípios de Timon e Açailândia.

Na primeira ação, realizada na cidade de Açailândia, uma equipe da Delegacia Especial da Mulher, deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra um homem, pelos crimes de descumprimento de Medida Protetiva de Urgência e ameaças praticados contra sua ex-companheira. O investigado cometeu os crimes pelo fato de não aceitar o fim do relacionamento.

Em Timon, no bairro Joia, policiais civis conseguiram prender em flagrante, um homem, pelo crime de lesão corporal. Segundo a Delegacia Especial da Mulher da cidade, após uma discussão, o homem teria agredido a companheira com uma tampa de panela de pressão, provocando uma grande lesão.

A vítima compareceu na delegacia para registrar o crime, dando mais detalhes. De imediato, a equipe se deslocou até o endereço citado e prendeu o agressor, conduzindo-o até a Central de Flagrantes para as providências cabíveis. Além de registrar o boletim de ocorrência, a vitima solicitou Medida Protetiva de Urgência em seu favor.

As prisões foram realizadas na esfera da “Operação Shamar”, uma força-tarefa de combate aos crimes de violência doméstica em todo o Brasil.

As 10 conquistas mais marcantes dos Jogos Olímpicos em Paris

A Olimpíada de Paris chegou ao fim no domingo (11). Daqui em diante, tudo é passado ao se falar da edição de 2024 dos Jogos. As lembranças que ficam são de atletas vencedores sim, mas não somente. Além da excelência esportiva e conquistas inéditas, o legado olímpico imortalizou cenas que nos trarão alegria por muito tempo. Confira abaixo algumas das histórias mais  marcantes de Paris 2024.

Imane Khelif (boxe)

A boxeadora argelina esteve no centro da principal polêmica dos Jogos. Ao derrotar a italiana Alessandra Carini na estreia da categoria até 66 quilos, após desistência relâmpago da adversária, Khelif foi vítima de uma onda de desinformação nas redes. Formou-se um discurso de que a argelina, que fora desclassificada do Mundial de boxe de 2023 por, segundo a Associação Internacional de Boxe (IBA, na sigla em inglês), não atender “critério de elegibilidade para participar na competição feminina”, seria uma atleta transsexual e que sua participação entre mulheres seria injusta.

Boxeadora Imane Khelif, da Argélia, com medalha de ouro conquistada em Paris09/08/2024
REUTERS/Peter Cziborra

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Alvo de campanha de fake news sobre gênero, a argelina Imane Khelif faturou o ouro na categoria até 66 kg – REUTERS/Peter Cziborra/Proibida reprodução

Embora não houvesse qualquer informação mais detalhada sobre que critérios seriam esses, logo o debate foi tomado pela teoria de que Khelif seria mais um caso de mulher com níveis elevados de testosterona e que poderia ser portadora de uma condição genética rara que afetaria sua distribuição de cromossomos. Durante os Jogos, o COI, que assumiu o comando das competições de boxe nas últimas duas Olimpíadas por não considerar a IBA uma entidade confiável e apta para a tarefa, afirmou que a boxeadora argelina era, sem nenhuma dúvida, uma mulher.

Khelif avançou fase a fase até sair com a medalha de ouro na categoria. O peso emocional de tudo que viveu nos Jogos a levou às lágrimas. Segundo comunicado divulgado pela assessoria da atleta, ela contratou um escritório de advocacia para representá-la em um processo por assédio virtual apresentado à Promotoria de Paris.

Simone Biles (ginástica artística)

A ginasta norte-americana chegou como a principal estrela dos Jogos como um todo. Quase uma estrela pop, dada a quantidade de artistas famosos e até astros de outros esportes que compareceram às suas competições. A trajetória da carreira de Biles também gerava uma curiosidade natural: após os quatro ouros nos Jogos do Rio, ela se retirou das disputas no meio da Olimpíada de Tóquio para cuidar da saúde mental. O retorno da ginasta de 27 anos ao palco olímpico virou até tema de série da Netflix.

Com todas as câmeras apontadas para ela, Biles não decepcionou: saiu de Paris com três ouros e uma prata.

FILE PHOTO: Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Vault Final - Bercy Arena, Paris, France - August 03, 2024. Simone Biles of United States reacts after her performance. REUTERS/Hannah Mckay

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Após se retirar dos Jogos de Tóquio para cuidar da saúde mental, Biles retornou em grande estilo a Paris 2024, conquistando três ouros e uma prata – REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reservados

Rebeca Andrade (ginástica artística)

Quase como num roteiro cinematográfico, se o mundo queria ver Simone Biles, a protagonista, o mundo viu Rebeca Andrade, a antagonista – mas certamente a ‘mocinha’ para os brasileiros e fãs da ginástica. A ginasta brasileira não apenas estava literalmente em todas as provas em que Biles competiu, mas disputou com ela ponto a ponto as mesmas medalhas. Além disso, as duas tiveram inúmeros momentos de interações nos bastidores destes duelos.

Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Floor Exercise Final - Bercy Arena, Paris, France - August 05, 2024. Rebeca Andrade of Brazil in action. REUTERS/Hannah Mckay

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Paris 2024 entrou para a história de Rebeca Andrade, que se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, com um total de seis pódios – REUTERS/Hannah Mckay/Direitos Reservados

Mas Rebeca não ficou à sombra da norte-americana. Mais do que mostrou, comprovou ter brilho próprio. O ouro no solo, desbancando Biles, foi um dos pontos altos da ginástica em Paris e, merecidamente, ela foi reverenciada ao receber a medalha no pódio. De quebra, Rebeca saltou para o topo da lista de atletas olímpicos do Brasil. Em Paris, foram quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze), que, somadas às duas conquistadas em Tóquio, a colocam como a maior medalhista do país em Olimpíadas.

Uma multicampeã olímpica e mundial, Rebeca cativou muita gente também com o jeito simples e descontraído de encarar as competições.

Yusuf Dikeç (tiro esportivo)

Provavelmente, nenhum atleta teve um ganho maior de popularidade por conta da Olimpíada do que Yusuf Dikeç, atirador turco de 51 anos. E no caso dele, não foi por nenhum recorde ou resultado histórico. Ao conquistar a medalha de prata na prova mista da pistola de ar 10 metros, junto com Sevval Ilayda Tarhan, Dikeç não fazia ideia de que sua imagem rodaria o mundo por um motivo tão singelo.

Turkish shooter Yusuf Dikec, who won the silver in the mixed team 10-meter air pistol event in Paris 2024 Olympics combined with Sevval Ilayda Tarhan, is pictured during a training in Ankara, Turkey, August 8, 2024. REUTERS/Cagla Gurdogan

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 A imagem Yusuf Dikeç, atirador  turco de 51 anos, competindo na prova mista de pistola, sem equipamentos para melhorar sua performance, viraralizou nas redes sociais – Reuters/Cagla Gurdogan/Direitos Reservados

No tiro esportivo, é comum que, além da pistola, os atletas utilizem uma série de equipamentos para melhorar a performance, como óculos que potencializam a mira evitando qualquer tipo de ‘sujeira’ na visão. Também usam fones de ouvido com isolamento acústico de primeira categoria. Dikeç, no entanto, foi ‘flagrado’ competindo usando apenas seus óculos de grau e pequenos fones intra auriculares. Para completar, ao ser fotografado atirando com uma das mãos no bolso da calça, ele ganhou status nas redes sociais como um medalhista ‘casual’, que conseguiu o pódio com uma postura estilosa sem precisar de equipamentos sofisticados. No entanto, a pose com a mão no bolso para atirar é extremamente comum na modalidade, por motivos de equilíbrio corporal.

Em pouco tempo, a imagem e a história de Dikeç viralizaram na internet, movidas pelos fãs pouco familiarizados com o esporte. O turco se tornou um ícone mundial, personagem de vários memes e inspirou comemorações nos próprios Jogos de Paris. O sueco Armand Duplantis, do salto com vara, por exemplo, comemorou o ouro com recorde mundial imitando a pose de Dikeç.

Teddy Riner (judô)

O judoca de 35 anos poderia até não ser mais aquele que passou quase dez anos e 154 lutas invicto no cenário mundial. Mas certamente ainda era uma das principais, senão a principal figura do esporte olímpico francês. Tanto que foi, ao lado da velocista Marie-José Perec, responsável por acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos.

No tatame, Riner brilhou também. Depois de parar na semifinal e ficar com o bronze em Tóquio, ele voltou a se sagrar campeão olímpico na categoria peso-pesado (mais de 100 kg), chegando a três ouros e dois bronzes em Olimpíadas.

Paris 2024 Olympics - Judo - Mixed Team Final - Champ de Mars Arena, Paris, France - August 03, 2024. Teddy Riner of France reacts after they won their match against Japan. REUTERS/Arlette Bashizi     TPX IMAGES OF THE DAY

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O multicampeão Teddy Riner foi sorteado para o duelo de desempate da disputa por equipes do judô e justificou o favoritismo ao vencer por ippon o japonês Tatsuro Saito, conquistando o ouro para os franceses  – Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reservados

No entanto, a grande lembrança ligada a Teddy Riner nos Jogos de Paris se deu na disputa por equipes, em que vence o país que ganhar quatro lutas primeiro. Na final contra o Japão, os franceses perdiam por 3 a 1 e estavam a um revés de ficar com a prata. O time da França conseguiu igualar e levar para o duelo-desempate, que é definido por um sorteio exibido no telão. Ao ser sorteada a categoria de Teddy Riner, o Campo de Marte, palco do judô, foi à loucura antes mesmo da luta. No duelo decisivo, Riner justificou a confiança dos franceses, derrotou o japonês Tatsuro Saito por ippon e garantiu outro ouro para a França, num desfecho apoteótico.

Novak Djokovic (tênis)

Se alguns queriam reviver a glória olímpica, outros almejavam senti-la pela primeira vez. O sérvio Novak Djokovic, de 37 anos, maior vencedor de Grand Slams entre tenistas masculinos, campeão da Copa Davis e jogador com mais semanas na história como número 1 do mundo, não escondia de ninguém que queria o ouro olímpico mais do que qualquer outra coisa.

Paris 2024 Olympics - Tennis - Men's Singles Gold Medal Match - Roland-Garros Stadium, Paris, France - August 04, 2024. Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning gold against Carlos Alcaraz of Spain. Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução

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Aos 37 anos, o tenista sérvio faturou o ouro olímpico, única conquista que faltava a sua coleção de títulos –  Reuters/Edgar Su/Proibida reprodução

Em Paris, na quadra de Roland Garros, onde um dia ele chorou ao comemorar o Grand Slam que mais demorou a adicionar à sua galeria de títulos, Djoko chorou novamente após coroar uma semana perfeita com um título em uma grande final contra o espanhol Carlos Alcaraz, 16 anos mais novo que ele.

Agora, sim, ele pode se autointitular ‘campeão de tudo’.

Mijain López (wrestling)

Michael Phelps pode ser visto por muitos como o maior atleta olímpico de todos os tempos, mas um recorde em termos individuais não pertence a ele. O cubano Mijain López, de 41 anos, conquistou o ouro na luta greco-romana, na categoria até 130 kg e, com isso, chegou a cinco títulos olímpicos consecutivos. Nenhum atleta de esportes individuais alcançou isso na história. López, que estreou em Olimpíadas sendo quinto colocado em Atenas, em 2004, enfileirou ouros em Pequim, Londres, Rio, Tóquio e agora Paris.

Paris 2024 Olympics - Wrestling - Men's Greco-Roman 130kg Victory Ceremony - Champ-de-Mars Arena, Paris, France - August 06, 2024. Gold medallist Mijain Lopez Nunez of Cuba celebrates during the ceremony. REUTERS/Arlette Bashizi

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O cubano Mijain López, de 41 anos, fez história em Paris ao se tornar o primeiro atleta a emplacar ouro em edições seguidas dos Jogos Olímpicos – – Reuters/Arlette Bashizi/Direitos Reservados

Na França, ele derrotou desafiantes mais novos e saiu com o primeiro lugar antes de uma despedida marcante. López retirou as sapatilhas e deixou-as no meio da área de combate, simbolizando sua aposentadoria do esporte.

Cindy Ngamba (boxe)

A partir dos Jogos do Rio, em 2016, o COI introduziu o time de refugiados, para dar vez a atletas que, por variados motivos, se inserem em uma das questões geopolíticas mais tensas dos últimos tempos: a população que deixa a terra natal e passa a viver em outro país. Há oito anos, a equipe contou com dez representantes. Em Paris, foram 37. Pela primeira vez, a bandeira do time de refugiados apareceu no pódio.

Paris 2024 Olympics - Champions Park medallists celebrations - Champions Park, Paris, France - August 10, 2024. Women's 75kg boxing bronze medallist Cindy Winner Djankeu Ngamba poses during the Champions Park medallists celebrations in front of the Eiffel Tower REUTERS/Louisa Gouliamaki

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Nascida em Camarões, a boxeadora Cindy Ngamba conquistou o bronze, a primeira medalha olímpica do time de refugiados, que surgiu nos Jogos Rio 2026 – Reuters/Louisa Gouliamaki/Direitos Reservados

Cindy Ngamba, boxeadora nascida em Camarões mas que fugiu para o Reino Unido aos 11 anos, conquistou o bronze na categoria até 75 kg. A atleta de 25 anos deu um depoimento forte à ONU:

“Quero dizer aos refugiados em todo o mundo, incluindo os que não são atletas, que continuem trabalhando, continuem acreditando em si mesmos, vocês podem alcançar tudo o que quiserem”, disse Ngamba.

Julien Alfred (atletismo)

Uma das provas mais nobres do atletismo teve também uma das melhores histórias. Os 100 metros rasos femininos foram vencidos por Julien Alfred, velocista de 23 anos que representa Santa Lúcia, uma pequena ilha no Caribe. A primeira medalha da história do país foi logo de ouro, que Alfred conquistou com o tempo de 10 segundos e 72 centésimos.

Paris 2024 Olympics - Athletics - Women's 100m Final - Stade de France, Saint-Denis, France - August 03, 2024. Julien Alfred of Saint Lucia reacts after winning gold. REUTERS/Aleksandra Szmigiel

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Julien Alfred, de 23 anos,conquistou o  foi ouro nos 100m rasos, a primeira medalha olímpica de Santa Lúcia, uma pequena ilha no Caribe – Reuters/Aleksandra Szmigiel/Direitos Reservados

Em Paris, Alfred ainda saiu com uma segunda medalha, nos 200 metros rasos. As imagens da população de Santa Lúcia festejando os pódios da atleta também rodaram o mundo. Para se ter uma ideia, o país tem uma área de aproximadamente 539 quilômetros quadrados, mais de dez vezes menor que o Distrito Federal.

Leon Marchand (natação)

O nadador francês Leon Marchand, de 22 anos, concluiu os Jogos de Paris como o novo potencial nome olímpico histórico. Na letra fria, a chinesa Zhang Yufei, com seis pódios (uma prata e cinco bronzes), foi a maior devoradora de medalhas nesta Olimpíada. No entanto, Marchand, que vem logo depois, com cinco, foi quem mais causou um impacto.

Paris 2024 Olympics - Swimming - Men's 200m Individual Medley Final - Paris La Defense Arena, Nanterre, France - August 02, 2024. Leon Marchand of France gestures after winning gold and setting a new Olympic record. REUTERS/Clodagh Kilcoyne

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Ao 22 anos, o francês Leon Marchand não só faturou quatro ouros e um bronze em Paris, como derrubou recordes olímpicos do norte-ameriano Michael Phelps – Reuters/Clodagh Kilcoyne/Direitos Reservados

O fenômeno caiu na piscina para seis provas e só não saiu com medalha no revezamento misto 4×100 medley. Nas outras cinco, foram quatro ouros e um bronze. E não apenas isso: nos 200 e nos 400 medley, o francês derrubou recordes olímpicos que pertenciam a Michael Phelps. O americano, que esteve em Paris, acompanhou e até torceu pelo seu possível sucessor.

Ainda muito jovem, Marchand se coloca como candidato ao seleto grupo de atletas com mais de dez medalhas olímpicas, do qual fazem parte gigantes como os já citados Phelps e Biles, hegemônicos em esportes com muita oferta de medalha. Em Los Angeles, pode se afirmar como um dos maiores da história.

GAECO deflagra operação contra facção criminosa Bonde dos 40 no MA e outros estados

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Maranhão deflagrou, na manhã desta segunda-feira (12), a Operação Cela 03, para desarticular uma organização criminosa com ramificações nos estados do Maranhão e Piauí. A operação tem como alvo membros da facção criminosa Bonde dos 40, envolvidos em atividades ilícitas como narcotráfico, lavagem de dinheiro, homicídios, roubos a instituições financeiras e de veículos, entre outros delitos.

A ação foi realizada simultaneamente nos estados do Maranhão, Piauí e Mato Grosso. Durante a operação, foram presos líderes da organização criminosa e indivíduos responsáveis pela guarda e ocultação de bens e valores.

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Além disso, foram cumpridos mandados de prisão contra detentos que, mesmo encarcerados, continuavam a ordenar a prática de diversos crimes. O nome da operação faz referência ao fato de que um dos líderes da facção, mesmo preso em uma unidade penitenciária de São Luís, continuava a coordenar ações criminosas.

A operação contou com o apoio dos Gaecos do Piauí e Mato Grosso, além das Polícias Civil e Militar do Maranhão, Mato Grosso e do Piauí.

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VÍDEO – Iracema Vale comemora avanço da obra da ponte sobre o Rio Preguiças em Barreirinhas

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A deputada estadual Iracema Vale comemorou, via redes sociais, os grandes avanços da obra da ponte sobre o Rio Preguiças que está sendo realizada em Barreirinhas pelo governo do Maranhão.

“Esse projeto é um marco para o desenvolvimento da nossa região, trazendo mais mobilidade e oportunidades para todos. Agradeço ao governador Carlos Brandão pelo apoio e compromisso em transformar essa importante obra em realidade”, disse a presidente da Assembleia Legislativa do Estado.

 

Do Blog do Minard

Preso em São Luís ex-segurança de influencer sob suspeitas de estelionato

Ary Silva

Na última sexta-feira, dia 9, a Polícia Civil prendeu preventivamente Aretiano da Silva Rocha, conhecido como ‘Ary Silva’, identificado pelas investigações como um estelionatário. Ele trabalhava como segurança da influencer Skarlete Melo.

Durante a operação, as autoridades identificaram Aretiano como uma pessoa próxima a Skarlete, que também já havia sido presa.

As investigações sobre Ary Silva se intensificaram após a operação “Quebrando a Banca”, que desmantelou uma organização criminosa envolvida em várias atividades ilícitas, como jogos de azar, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo.

Ele usava distintivos falsos da polícia e se passava por perito, policial e segurança da influenciadora.

Além disso, foi descoberto que ele acessava ilegalmente bancos de dados públicos para localizar membros de facções criminosas rivais, que ele ajudava, e que eram responsáveis por homicídios no estado do Maranhão.

Com a divulgação da foto de Ary durante a operação, várias vítimas surgiram para denunciá-lo por golpes.

Segundo a polícia, ele se apresentava como investigador da Polícia Civil e oferecia serviços de recuperação de veículos roubados, cobrando altas quantias. Após receber o pagamento, ele desaparecia sem prestar os serviços prometidos.

Nas redes sociais, Ary Silva se identificava como programador. Após ser preso, ele foi encaminhado ao centro de detenção de São Luís.

Especialistas explicam hipótese de acúmulo de gelo como causa do acidente aéreo em Vinhedo

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Especialistas em segurança de voo avaliam que a formação de gelo sobre as asas pode ser uma das hipóteses a ser investigada no acidente com o avião turboélice que caiu em Vinhedo (SP).

Apesar disso, todos são unânimes em afirmar que não existe um fator único que cause um acidente e que ainda é prematuro tirar conclusões a partir dos vídeos ou das informações divulgadas.

Os primeiros relatos de que havia condições para formação severa de gelo na rota do voo circularam em mensagens de áudio nas redes sociais, e elas foram atribuídas a pilotos. Além das mensagens, um comandante que voou na região confirmou, em entrevista ao jornalista Rodrigo Bocardi, que as condições meteorológicas eram de formação severa de gelo e vento.

Entretanto, as condições severas não configuram um impedimento para a operação das aeronaves. O avião turboélice modelo ATR-72-500 opera em altitude na qual é comum a formação de gelo, mas possui equipamentos para evitar que o acúmulo da água congelada afete a capacidade de sustentação.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que não houve comunicado de emergência dos pilotos para os órgãos de controle.

Possível impacto do gelo no voo

Em entrevista à GloboNews, o especialista em segurança aérea e mecânico de aviação Lito Souza lembra que, embora a possibilidade tenha sido apontada por causa do relato de outros pilotos que voaram em rotas pelo interior de São Paulo, a aeronave tinha equipamentos para evitar o acúmulo de gelo.

Possível impacto do gelo no voo

Em entrevista à GloboNews, o especialista em segurança aérea e mecânico de aviação Lito Souza lembra que, embora a possibilidade tenha sido apontada por causa do relato de outros pilotos que voaram em rotas pelo interior de São Paulo, a aeronave tinha equipamentos para evitar o acúmulo de gelo.

“O ar começa a turbilhonar e o coeficiente de sustentação da asa diminui. Esse é o perigo”, explica o especialista.”Esse avião possui caixas pretas tanto de voz quanto de dados do voo, então vai aparecer claramente se o gelo foi um fator, vamos ter essa informação nas caixas pretas de temperatura do ar externo. Vai se chegar à raiz dos problemas que levaram a esse acidente”

O engenheiro aeronáutico e professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Geraldo Portela, afirma que ainda é cedo para identificar a causa do acidente, mas que a formação de gelo pode provocar queda de aeronaves.

“A asa tem um perfil aerodinâmico e o acúmulo de gelo lá no ponto de ataque, geralmente, na frente da asa pode fazer com que esse avião perca as características aerodinâmicas que ele tem e torná-lo mais difícil de voar. Portanto, se ele estiver em velocidade mais baixa, pode ser que ele caia. Agora, o que que levou isso daqui?”, disse Portela.