Imperatriz: Homem é preso após ameaçar ex-companheira durante velório de vítima de feminicídio

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Um homem foi detido em flagrante na noite desta segunda-feira (27) em Imperatriz, após ameaçar a ex-companheira durante o velório de uma jovem assassinada no dia anterior. A prisão foi realizada pela Patrulha Maria da Penha, que atua no enfrentamento à violência doméstica na cidade.

Segundo informações policiais, o suspeito já era alvo de duas medidas protetivas solicitadas por mulheres vítimas de agressões e intimidações. No último sábado (25), ele teria invadido a casa de uma das vítimas portando uma faca, ocasião em que voltou a ameaçá-la.

Mesmo sob restrições judiciais, o homem teria repetido as ameaças durante o velório, insinuando que a ex-parceira poderia ter o mesmo destino de outra mulher da comunidade, morta recentemente após ser atacada a facadas pelo ex-marido.

A guarnição foi acionada e efetuou a prisão no local. O suspeito foi conduzido ao Plantão Central de Imperatriz e segue à disposição da Justiça.

Mulher é morta a facadas pelo ex-companheiro em Imperatriz; suspeito foi preso em flagrante

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Uma jovem identificada como Rafaela de Sousa Nunes, de 24 anos, foi brutalmente assassinada a golpes de faca na madrugada deste domingo (26), no bairro Vila Fiquene, em Imperatriz, região tocantina do Maranhão.

De acordo com informações da Polícia Militar, o crime foi cometido pelo ex-companheiro da vítima, identificado como Gilson Pereira Martins, que teria invadido a residência de Rafaela logo após ela retornar de uma festa. Em um ataque de fúria, ele desferiu vários golpes de faca contra a jovem, que morreu ainda no local.

Após o crime, o suspeito tentou fugir, mas foi preso em flagrante no bairro Bacuri, depois de pular o muro de uma escola na tentativa de escapar da polícia.

Gilson foi conduzido à Delegacia Regional de Imperatriz, onde deve responder por feminicídio. O corpo de Rafaela foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

O caso gerou comoção entre familiares e amigos da vítima, que usaram as redes sociais para lamentar a morte e pedir justiça.

Homem é preso por abusar de criança de seis anos em Imperatriz

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Um homem acusado de estupro de vulnerável contra uma criança de seis anos foi preso, nesta quinta-feira, 23, em Imperatriz. Inicialmente, o réu tinha sido inocentado pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, decisão reformada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça após recurso apresentado pelo Ministério Público do Maranhão.

No acórdão que reformou a sentença de primeiro grau, a Câmara condenou o réu a oito anos, dez meses e quinze dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.

O homem foi denunciado em 2019 por crimes que teriam acontecido no mesmo ano. A sentença de 1º grau, que julgou improcedente a Denúncia, é de abril de 2022. No recurso, de fevereiro de 2023, a promotora de justiça Patrícia Fernandes Gomes Costa Ferreira ressalta que os depoimentos da criança foram consistentes em ocasiões diversas, relatando os fatos para a mãe, para a psicóloga do Creas e para o psicólogo judicial, em depoimento especial.

“Não foi uma declaração genérica, a criança sabia dizer o local, o momento que acontecia, o que acontecia e quem praticava. Dessa forma, amparado pelos demais depoimentos prestados, não há dúvida sobre a autoria do crime”, observou a promotora de justiça, no recurso.

O desembargador Sebastião Bonfim, relator do caso, também ressalta a coerência dos depoimentos e destaca que “crimes dessa natureza geralmente ocorrem em ambientes afastados de demais interferências e longe de outras pessoas, o que sobreleva a carga valorativa das palavras da vítima, sobretudo quando estas são reforçadas por outros elementos probatórios, conferindo fidedignidade ao relato dado, como é o caso”.

Justiça condena quatro por tráfico de drogas em Imperatriz; chácara usada como ponto de venda será confiscada

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Como resultado de Denúncia oferecida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, quatro réus foram condenados, nesta terça-feira, 14, por tráfico de drogas.

A Denúncia foi assinada pelo promotor de justiça Ossian Bezerra Pinho Filho. A sentença foi proferida pelo juiz Glender Malheiros Guimarães.

A lista de réus inclui Lucas Rodrigues Sousa, Robson dos Santos Sousa, Clodomir da Silva Farias e Deusina Lusia da Costa Souza.

Em função do crime de tráfico de drogas, Lucas Sousa foi condenado a cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, e ao pagamento de 562 dias-multa. Um dia-multa corresponde a 1/30 do salário-mínimo à época do crime. A pena de Robson Sousa é igual à de Lucas Sousa.

Clodomir Farias foi condenado a oito anos e cinco meses de reclusão, em regime fechado, e ao pagamento de 656 dias-multa. A pena de Deusina Souza é de nove anos, três meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado, e ao pagamento de 1.124 dias-multa.

MANDADOS

Em 5 de setembro de 2024, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no imóvel conhecido como “Chácara Manelão”, no bairro Nova Imperatriz. O local é um dos mais antigos e conhecidos pontos de comercialização de entorpecentes na cidade.

Os mandados resultaram na prisão em flagrante de Lucas Sousa e Robson Sousa.

Durante a busca e a apreensão, foram encontradas expressivas quantidades maconha e crack, fracionadas em porções típicas de revenda, além de diversos instrumentos relacionados ao tráfico (rolos de papel alumínio, tesoura, linhas de costura).

Também foram encontrados R$ 214 e três aparelhos celulares, com conversas sobre tráfico e comprovantes de transações bancárias. “Isto é tudo indicativo da existência de uma verdadeira estrutura estável voltada ao tráfico de drogas”.

Mensagens extraídas do celular de Clodomir Farias comprovaram que ele atuava como fornecedor de drogas para o grupo. “As mensagens analisadas evidenciam tratativas comerciais reiteradas, envolvendo negociação de quantidades fracionadas, menção expressa a valores, modos de entrega e transações bancárias, o que demonstra dinâmica típica de fornecimento constante e direcionado à mercância de drogas”, aponta a decisão judicial.

Ainda de acordo com a sentença, há provas suficientes para demonstrar o envolvimento dos dois nos crimes de tráfico de entorpecentes. “Não se trata de indivíduos abordados nas imediações ou proximidades do local, mas, sim, encontrados em seu interior, o que denota vínculo efetivo com o ambiente e com a atividade ilícita ali desenvolvida”, enfatizou o juiz.

A Justiça considerou que a atuação de Deusina Souza era essencial para a manutenção da atividade ilícita constatada. Ela é proprietária da chácara, local com movimentação intensa e estruturada de entorpecentes.

Durante as investigações, constatou-se que o local funcionava há anos como base de armazenamento e venda de drogas, estruturado de forma permanente e organizada. O Poder Judiciário também reconheceu que o imóvel era utilizado de forma habitual para a prática de tráfico de drogas.

Assim, foi decretado o perdimento da chácara em favor ao Município de Imperatriz, para utilização em políticas públicas para combate ao tráfico e à reinserção social de dependentes químicos.

Deputada Iracema Vale participa de agenda ao lado do presidente Lula em Imperatriz

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A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou, nesta segunda-feira (6), de importante agenda promovida pelo Governo Federal em parceria com o Governo do Estado, em Imperatriz, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Carlos Brandão. Foram entregues, 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), reforçando o compromisso dos governos com a ampliação do acesso à moradia digna.

Iracema Vale destacou a importância das ações conjuntas entre os poderes para melhorar a qualidade de vida da população maranhense. “Momento importantíssimo para a população do Maranhão, mais uma obra entregue pelo presidente Lula. Quase 3.000 casas entregues em Imperatriz, atingindo famílias que precisam. Estão de parabéns o presidente e o nosso governador Carlos Brandão pela parceria entre os governos,” afirmou.

O Residencial Canto da Serra reúne 2.837 casas, com investimento de mais de R$ 358,6 milhões do Governo Federal. O empreendimento vai beneficiar mais de 11 mil pessoas, entre elas, 1.619 famílias que integram programas sociais, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), que receberão as moradias totalmente subsidiadas.

Acessibilidade: Justiça Federal determina adaptação de agência da Caixa em Imperatriz

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A Justiça Federal determinou que a Caixa Econômica Federal elabore, em 30 dias, um projeto completo de acessibilidade para a Agência 3645 – Sul Maranhense, em Imperatriz, Maranhão. Esse projeto deverá ser desenvolvido por um profissional habilitado e seguir todas as normas técnicas vigentes, como as da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Além disso, a Caixa terá o prazo de 90 dias, após a conclusão do projeto, para executar todas as adaptações necessárias, conforme indicado em um laudo técnico, a fim de corrigir completamente as irregularidades encontradas e garantir o acesso adequado às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Por fim, a empresa deverá apresentar um relatório técnico e fotográfico comprovando a execução das adaptações realizadas.

A sentença foi proferida pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Imperatriz. A ação civil pública foi inicialmente proposta pelo Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), que levou ao Judiciário a preocupação com a falta de acessibilidade na Agência 3645 – Sul Maranhense da Caixa Econômica Federal.

Posteriormente, o Ministério Público Federal (MPF) passou a atuar no caso ao lado do MPMA, reforçando os pedidos e acompanhando de perto o andamento das ações. O objetivo era garantir que a Caixa elaborasse e executasse um projeto arquitetônico que assegurasse acessibilidade plena para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na referida agência bancária.

Instalações inadequadas – Conforme a ação civil pública apresentada à Justiça, os problemas apontados nos pareceres técnicos elaborados pela Coordenadoria de Obras, Engenharia e Arquitetura do Ministério Público do Estado do Maranhão (Coea/MPMA), após vistoria na Agência 3645, mostraram que, apesar de algumas adaptações já terem sido feitas pela Caixa, ainda existiam diversas barreiras físicas e sinalizações inadequadas, que inviabilizavam ou dificultavam o acesso por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Logo na entrada, foi notado que os degraus da escada não possuíam sinalização visual para auxiliar na identificação e que o capacho não estava preso ao piso, o que representava risco de queda. Foi observado também que não havia mapa tátil disponível na área de caixas de autoatendimento para ajudar as pessoas com deficiência visual a se orientarem e se localizarem e que a área de alerta da sinalização tátil era menor do que o estipulado pela norma.

Na área de espera e atendimento, a sinalização tátil também não atendia adequadamente aos requisitos estabelecidos pela legislação e a distância entre a sinalização direcional e os espaços destinados às pessoas era menor do que o mínimo de 1,20 m. Além disso, foi verificado que os módulos de referência para cadeirantes não ofereciam espaço adequado para manobra, não existiam assentos específicos para pessoas obesas e o balcão acessível tinha altura e profundidade inadequadas para o uso confortável por pessoas com deficiência.

Na caixa de pagamento acessível, o balcão também não atendia aos padrões, com altura e profundidade abaixo do exigido pela norma, o que dificultava o atendimento inclusivo. No sanitário acessível, a sinalização não estava em conformidade com as diretrizes da ABNT NBR 9050:2020, que exigem a adição de informações táteis ou sonoras. Além disso, os assentos das bacias sanitárias apresentavam abertura frontal, contrariando o estipulado na norma.

A Caixa não contestou as conclusões dos pareceres técnicos, reconhecendo a existência das falhas apontadas e informando que estava adotando providências para corrigi-las.

A Justiça Federal destacou que a Caixa Econômica Federal, sendo uma empresa pública federal e agente financeiro do Estado, oferece um serviço público fundamental à população e deve seguir estritamente as normas de acessibilidade, especialmente em locais onde há atendimento direto ao público.

Da sentença ainda cabe recurso.

PF investiga esquema milionário na saúde e cumpre mandados em Timon e Imperatriz

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A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU/PI) e o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI), deflagrou, nesta terça-feira (30/9), as operações OMNI e Difusão com o objetivo de desmantelar esquemas criminosos milionários envolvendo contratos referentes à saúde no Piauí.

No âmbito da Operação OMNI, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Timon/MA, Araguaína/TO, Brasília/DF, Goiânia/GO, São Paulo/SP e Curitiba/PR. Além disso, a 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí determinou a suspensão de contratos, o afastamento de um servidor público e o bloqueio de cerca de R$ 66 milhões dos investigados, valor referente ao esquema de superfaturamento de contratos.

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As investigações apontam indícios de direcionamento e conluio em chamamento público da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) para contratação da Organização Social de Saúde (OSS) responsável pela gestão de hospitais estaduais, em especial do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba/PI. Há suspeitas de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e falsidade ideológica em contratos milionários, incluindo o fornecimento de software de gestão em saúde.

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Já em relação à Operação Difusão, as contratações irregulares investigadas envolviam a SESAPI e a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS). Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Teresina, Imperatriz/MA e Marco/CE, além do afastamento cautelar de uma servidora pública de suas funções nos órgãos públicos mencionados. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal no Piauí.

As apurações tiveram início a partir de denúncias à CGU e ao Ministério Público Federal de possíveis irregularidades no processo de contratação de empresa para a prestação de serviços de hemodiálise e diálise peritoneal à beira leito, que envolvia a suspeita de participação de agente público no sentido de favorecer a empresa contratada.

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PM é preso em Imperatriz por agredir companheira em Chapadinha

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A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta quinta-feira (25), em Imperatriz, um policial militar acusado de espancar a própria companheira em Chapadinha. O crime aconteceu no último dia 20 de setembro e foi flagrado por câmeras de segurança, causando revolta nas redes sociais.

A Delegacia Especial da Mulher de Chapadinha havia solicitado a prisão preventiva dois dias após a agressão. Segundo as investigações, o militar deixou a cidade após ser liberado em audiência de custódia e se deslocou para Imperatriz, onde acabou localizado.

A captura contou com apoio da Delegacia Especial da Mulher de Imperatriz e do 14º Batalhão da Polícia Militar. O caso segue sob apuração.

MPF abre inquérito para apurar condições de indígenas em área urbana de Imperatriz

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta semana um inquérito civil para investigar as reivindicações dos indígenas que ocupam a Chácara Amazonas, localizada na área urbana do município de Imperatriz, no Maranhão. O procedimento, que tem prazo inicial de um ano para conclusão, busca apurar a regularização da propriedade, bem como o acesso da comunidade a serviços essenciais como saúde, educação, abastecimento de água e saneamento básico.

Segundo o MPF, a ação decorre de denúncias apresentadas pelo DSEI/MA sobre a ocupação de uma área pertencente à União, sob administração da Funasa, onde os indígenas vivem sem acesso adequado a serviços públicos. Reuniões com a Defensoria Pública do Maranhão e diligências iniciais já foram realizadas para avaliar a situação.

Como parte do inquérito, a Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF foi acionada para realizar estudos antropológicos que confirmem a tradicionalidade da ocupação indígena na região.

Acusada no caso do ovo de Páscoa envenenado que matou dois irmãos vai a júri popular no MA

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Jordelina Pereira Barbosa, acusada de envenenar ovos de Páscoa que resultaram na morte de duas crianças em Imperatriz, terá seu julgamento no Tribunal do Júri, ainda sem data definida. A denúncia foi aceita nesta terça-feira (2) pela 3ª Vara Criminal de Imperatriz, após investigação do Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

Segundo a acusação, a vítima, Mírian Lira Rocha, perdeu os filhos Luiz Fernando Rocha Silva, de 7 anos, e Evillyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, após receber os ovos contaminados com o veneno terbufós. Mírian sobreviveu ao envenenamento, permanecendo internada por dias na UTI.

O Ministério Público detalha que Jordelina planejou o crime de forma meticulosa, comprando os chocolates, envenenando-os e enviando-os acompanhados de um bilhete: “Com amor para Mirian Lira. Feliz Páscoa!!!”.

O promotor de Justiça Tiago Quintanilha Nogueira, titular da 8ª Promotoria de Justiça de Imperatriz, é o responsável pela acusação que tipifica os crimes como homicídio e tentativa de homicídio.

O caso chocou a cidade e segue sob acompanhamento da Justiça Criminal, enquanto aguarda a data do julgamento.