Acusado de matar policial e ocultar cadáver é condenado a 24 anos de prisão em Imperatriz

A juíza Edilza Barros, titular da 1ª Vara Criminal de Imperatriz, presidiu nesta quarta-feira, dia 18 de setembro, uma sessão do Tribunal do Júri na qual constou como réu José Elton de Oliveira Lira. Sobre ele pesava a acusação de prática de crimes de homicídio e ocultação de cadáver, fatos que ocorreram em 1º de fevereiro de 2015, tendo com vítima João Batista Gomes da Silva, cabo da Polícia Militar do Pará. O Conselho de Sentença decidiu pela culpabilidade do réu, que recebeu a pena de 24 anos e cinco meses de prisão. Ele já foi condenado por outros crimes e cumpre prisão domiciliar no Estado do Tocantins.

Conforme apurado em inquérito policial, na data citada, na localidade “Prainha”, José Elton teria, junto com Fabrício Pereira da Silva, assassinado João Batista, com oito disparos de arma de fogo. Narrou que na noite em que antecedeu aos fatos, os denunciados encontraram-se com outra pessoa, em um bar, onde passaram ingerir bebida alcoólica. Horas depois, no “Bar da Esquina”, juntaram-se com a vítima e combinaram de beber mais, parando em um posto para comprar cervejas. No outro carro, seguiram os denunciados e mais duas mulheres, até pararem em um posto para comprar bebidas.

Ao chegarem na “Prainha”, ao descer do carro, João Batista teria sido surpreendido pelos denunciados, que estavam armados com pistola e revólver. Em seguida, passaram a desferir vários disparos, acertando João Batista oito vezes na cabeça. Após o fato, José Elton teria dito a frase: “Eu não disse que tu ia me pagar?”. O próximo passo dos denunciados foi    enterrar o corpo em uma cova rasa, com a intenção de ocultá-lo. Na época dos fatos, José Elton deu o nome falso de João Batista de Araújo Filho, por conta dos processos que  respondia na Justiça.

Preso homem que matou e enterrou cadáver em quintal de condomínio em Itinga do MA

Local onde foi encontrado o corpo

A Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar do Maranhão, prendeu em flagrante um homem, de 29 anos, pelo crime de ocultação de cadáver no município de Itinga do Maranhão, na tarde da última segunda-feira, 29.

Segundo a Delegacia de Polícia da cidade, no último dia 11 de abril, a vítima identificada como Diego Rodrigues Nascimento, teria saído de sua residência, no bairro São Sebastião, em Itinga, e desde então desapareceu, não sendo mais visto por familiares e tampouco dado notícias. O caso foi registrado na delegacia, que passou a investigar o desaparecimento.

Na segunda, policiais civis conseguiram descobrir o paradeiro do corpo, que estaria enterrado no quintal de um condomínio na Rua Gurupi, situada também no bairro São Sebastião. Com apoio da Polícia Militar, as equipes policiais foram até uma área de mato na parte externa do condomínio, onde identificaram que havia uma parte que não estava vegetada com alguns pedaços de madeira por cima, indícios de que algo estava escondido.

Durante a escavação, os policiais civis tiveram a informação que o homem que havia enterrado algo no terreno morava à metros do local, e que o mesmo teria ido à frente do condomínio observar a movimentação policial, mas que acabou fugindo para se esconder dentro de uma casa.

De posse da informação, os policiais civis saíram em diligências e conseguiram localizar o homem, que tentou se esconder mas foi preso. Com ele, os policiais encontraram um colete balístico e 26 munições de calibre 38 deflagradas. O investigado confessou a autoria do crime e foi levado ao condomínio, apontando que o local que os policiais escavavam seria onde estava o corpo da vítima.

Após escavarem, os policiais encontraram um cadáver do sexo masculino, que foi reconhecido por familiares, principalmente por conta de uma tatuagem, como sendo da vítima desaparecida. O corpo foi removido ao local ao Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, onde será submetido a necropsia.

Na delegacia, o homem informou que o crime teria sido motivado pelo tráfico de drogas no bairro. Em seguida, o autuado foi recolhido a Unidade Prisional de Ressocialização de Açailândia, onde permanecerá a disposição da justiça.