PF prende suspeito de desviar mais de R$ 1 milhão dos cofres públicos de Presidente Dutra

Foto Reprodução

Nesta quinta-feira (28), data em que a Polícia Federal comemora os 80 anos de existência, equipe da Superintendência da Polícia Federal do Estado do Maranhão efetuou a prisão de um homem investigado por crimes de furto qualificado mediante fraude e corrupção ativa. As autoridades afirmam que o indivíduo é suspeito de ter desviado a quantia de R$ 1.134.698,66 dos cofres públicos do Município de Presidente Dutra/MA, durante o período de 29/12/2020 a 04/01/2021, por meio da utilização indevida de credenciais de gestores da época.

De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal, o suspeito também teria tentado subornar um funcionário público para facilitar o desvio dos recursos, porém, o servidor recusou a propina oferecida.

Os crimes imputados ao indivíduo acarretam uma possível pena de até 20 anos de reclusão. Além disso, no momento da prisão, ele apresentou documento de identidade falso, razão pela qual foi autuado em flagrante delito pela prática do crime previsto no artigo 304 do Código Penal, cuja pena pode chegar a seis anos de reclusão.

PF combate extração e comércio ilegal de madeiras em terras indígenas do MA

Foto Divulgação PF

A Polícia Federal (PF) no Maranhão deflagrou nesta terça-feira (26/03) a operação KREEPYM-KATEJÊ, com o objetivo de reprimir a extração e comercialização ilegal de madeiras oriundas de terras indígenas inseridas na Amazônica Legal do Maranhão.

No curso do Inquérito Policial que deu origem à operação, foi identificado, por meio da utilização de geotecnologia e imagens de altíssima resolução, um crescente desmatamento na Terra Indígena Geralda Toco Preto, situada em Itaipava do Grajaú e Arame, além da expansão de atividades estranhas à comunidade indígena que lá vive, da etnia Krepumkateyê (ou Kreepym-Katejê), bem como extração de árvores nativas para beneficiamento em serrarias e movelarias da região.

A investigação aponta ainda uma associação entre fazendeiros, madeireiros, e indígenas, voltada para um esquema de extração ilegal de madeira para exploração comercial clandestina.

Foto Divulgação PF

A extração de madeira da terra indígena ocorria com o consentimento de uma liderança de uma das aldeias, mediante o pagamento de vantagem ilícita, e tinha como principal receptador um ex-vereador da cidade de Itaipava do Grajaú, que tem serrarias e movelarias na região.

Foram cumpridos 03 (três) mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo que dois dos alvos dessas buscas já são condenados em Ação Civil Pública que os obrigaram a realizar o reflorestamento de 490 hectares da área, como recomposição dos danos ambientais perpetrados anteriormente na Reserva Indígena Geralda Toco Preto. Todavia, a investigação aponta que, além de não haver o cumprimento da determinação judicial, houve continuidade das condutas ilícitas.

No cumprimento das medidas foram arrecadados aparelhos telefônicos, que serão periciados, para posterior análise do conteúdo neles existentes, além de motosserras, armas de fogo e munições.

Os investigados poderão ser responsabilizados criminalmente por desmatar e explorar economicamente floresta nativa em terra de domínio público sem autorização do órgão competente; receber, para fins comerciais, madeira e outros produtos de origem vegetal, sem a licença devida, e adquirir, no exercício de atividade comercial, coisa que deva saber ser produto de crime, cujas penas máximas somadas, ultrapassam 12 anos de prisão.

Homem é preso pela PF em Timbiras por abuso sexual infantil

Foto: PF em Operação ‘Conteúdo Proibido IV’

A Polícia Federal no Maranhão deflagra, na manhã desta terça-feira (26/03/2024), a Operação ‘Conteúdo Proibido IV’, em combate ao abuso sexual infantil por meio da rede mundial de computadores.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência de investigados por crimes relacionados ao armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil por meio da internet. Durante o cumprimento, um dos investigados foi flagrado com o material proibido e em seguida conduzido até a sede policial para a lavratura dos procedimentos cabíveis.

A Operação ‘Conteúdo Proibido IV’ foi deflagrada na cidade de Timbiras, no Estado do Maranhão. O nome da operação remete ao tráfego de conteúdo envolvendo cenas sexuais de crianças e adolescentes por meio da rede mundial de computadores, conduta proibida pelas leis brasileiras e tratados internacionais.

As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias/MA. Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil (Arts. 241-A e 241-B do Estatuto da criança e do adolescente). Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação dos investigados na rede mundial de computadores. Os equipamentos e mídias apreendidos serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais, as quais ficam armazenadas nos equipamentos eletrônicos.

A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores fazendo cessar o cometimento de tais ações, as quais afetam diretamente a sociedade e a família brasileira, principalmente crianças e adolescentes.

PF deflagra operação contra tráfico interestadual de drogas no Maranhão

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou neste domingo, 24/3 na capital maranhense, a Operação Abscondere que visa reprimir o tráfico de drogas interestadual, bem como o crime de associação voltada para o tráfico.

Estão sendo cumpridas três medidas cautelares deferidas judicialmente, em desfavor de investigados com extensa ficha criminal, que já respondem pela prática de diversos delitos, dentre eles homicídios ocorridos em São Luís.

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva um de busca e apreensão.

Os investigados podem responder a crimes com penas que somadas superam 30 anos de prisão.

PF prende suspeito de roubo a carteiro em São Luís

Foto: PF

Na manhã desta quinta-feira, 21/3, a Polícia Federal deflagrou, em São Luís, a Operação THEFT, visando cumprir um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão contra suspeito de ter praticado roubo contra carteiro dos correios durante a entrega de encomendas postais.

O roubo em apuração ocorreu no dia 3/8/2023 na capital maranhense. Na ocasião, quatro indivíduos, utilizando um veículo roubado, abordaram o carteiro, com emprego de arma de fogo, e mediante grave ameaça, subtraíram 42 encomendas postais.

O veículo utilizado pelos suspeitos na ação criminosa havia sido roubado de um motorista de aplicativo, no mesmo. Os assaltantes mantiveram o motorista de aplicativo em cárcere privado por quase três horas, sob constantes ameaças, enquanto utilizavam o veículo subtraído para praticar o roubo contra o Carteiro dos Correios. As investigações prosseguirão para identificar os outros envolvidos.

O preso foi conduzido à Central de Custódia e responderá pela prática de dois crimes de roubo, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

PF combate esquema de oferta de cursos superiores irregulares e diplomas falsos no MA, PI e TO

Polícia Federal em Operação ‘Mendacius’

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, dia 21 de fevereiro de 2024, a OPERAÇÃO MENDACIUS, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão nos municípios de Buriticupu/MA, Santa Inês/MA, Imperatriz/MA, Teresina/PI e Porto Nacional/TO, com a finalidade de combater grupo criminoso envolvido na oferta irregular de cursos de nível superior e emissão de diplomas falsos. A operação se concentrou na desarticulação de um consolidado esquema ilegal instalado no estado do Maranhão e imediações, voltado à oferta de cursos de graduação por faculdades sem credenciamento e autorização do MEC, com a subsequente emissão de diplomas falsos, utilizados posteriormente em requerimentos de registro profissional junto aos Conselhos Profissionais.

Inúmeros alunos foram ludibriados, acreditando estudarem em cursos de graduação regulares (Serviço Social, Administração, Pedagogia, Letras), que lhes daria direito à diplomação e possibilitaria o exercício profissional, quando, na verdade, tratava-se do esquema fraudulento exposto.

Esta rede criminosa, portanto, está sendo investigada pela prática de delitos como estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, crime contra as relações de consumo, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 45 anos de reclusão.

Para interromper estas atividades criminosas, foram expedidos 16 (dezesseis) mandados de busca e apreensão em residências e faculdades envolvidas, cumpridos nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins.

Polícia Federal em Operação ‘Mendacius’

Além disso, a ação resultou no arresto de bens – com bloqueio de valores em contas bancárias e indisponibilidade de veículos e imóveis, como forma de assegurar o ressarcimento aos lesados, bem como inibir a reiteração delitiva, impedindo o enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Durante o cumprimento dos mandados foi realizada, ainda, a prisão em flagrante
de um dos alvos por posse irregular de arma de fogo.

Conduzida pela equipe da Delegacia de Combate a Crimes Fazendários – DELEFAZ, a Operação MENDACIUS contou com a participação de 50 policiais federais dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins.

Valdemar Costa é preso pela PF

Valdemar é suspeito de participar da organização de um golpe de Estado

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, foi preso em flagrante, na manhã desta quinta-feira (8/2), em Brasília, por porte ilegal de arma de fogo.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Valdemar foi detido pela Polícia Federal. Os agentes cumprem mandado de busca contra ele expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Valdemar é suspeito de participar da organização de um golpe de Estado. A sede do PL é um dos locais apontados pela investigação como sendo endereço onde ocorreram reuniões para discutir o golpe.

De acordo com fontes na Polícia Federal ouvidas pelo Correio, a arma estava na casa de Valdemar. Ele será levado para a sede da corporação para prestar depoimento. Em seguida, as informações devem ser encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o magistrado decida se mantém a prisão ou se libera Valdemar para responder em liberdade.

PF mira Bolsonaro em operação contra tentativa de golpe de Estado; ex-assessor e militares são presos

Ex-presidente Jair Bolsonaro

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

A operação envolve diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, que sofreu medidas restritivas, e ex integrantes de seu governo.

Foram alvos de buscas:

  • General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
  • General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro daDefesa;
  • General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
  • Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
  • Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro;
  • Tercio Arnoud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”.
  • Ailton Barros, coronel reformado do Exército.

Marcelo Câmara e Filipe Martins, presos em operação da Polícia Federal

Tiveram ordem de prisão:

  • Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
  • Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
  • Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército;
  • Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército.

Com a operação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro entregue o passaporte em 24 horas.

Sobre a operação da PF

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Do Blog do Minard

Operação conjunta resgata trabalhadores em situação análoga à escravidão em Grajaú e Sítio Novo

PF em operação no interior do Maranhão

A Polícia Federal compôs, no final de janeiro, Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, em parceria com integrantes do Ministério do Trabalho e Emprego, da Procuradoria do Trabalho, Defensoria da União e Polícia Rodoviária Federal, tendo atuado nas cidades de Grajaú/MA e Sítio Novo/MA. O trabalho se deu basicamente em carvoarias localizadas na zona rural daqueles municípios.

A identificação e seleção das carvoarias foi realizada com base em uma metodologia de análise de dados e processamento de imagens de satélite, que mapearam as unidades de produção de carvão vegetal.

Entre as carvoarias inspecionadas, houve uma no município de Grajaú, onde os trabalhadores eram submetidos a diversas irregularidades trabalhistas, tais como: excesso de jornada, não concessão de férias, não fornecimento de equipamentos de proteção individual de forma adequada, transporte irregular, entre outras.

PF em operação no interior do Maranhão

No âmbito criminal, foi encaminhado Informação de Polícia Judiciária para instauração de inquérito policial para apuração dos fatos. Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder por crimes de reduzir alguém a condição análoga à escravidão, em razão das condições degradantes registradas durante a fiscalização.

PF cumpre mandados de busca em São Luís em operação contra abuso sexual infantil

Foto: PF

A Polícia Federal no Maranhão cumpriu nesta quarta-feira (31), na Região Metropolitana de São Luís, dois mandados de busca e apreensão em face de investigados de armazenar e disponibilizar vídeos e imagens de abuso sexual infantojuvenil, por meio de redes de compartilhamento entre usuários na internet.

Os investigados são suspeitos da prática dos crimes de Disponibilização e Armazenamento de cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança/adolescente tipificados, respectivamente, nos artigos 241-A e 241-B ambos da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), cujas penas máximas somadas podem chegar a 10 (dez) anos de reclusão.

Foto: PF

Na operação houve apreensão de mídia de armazenamento, notebook e celular, os quais serão submetidos a posteriores exames periciais visando a coleta de elementos probatórios relacionados aos crimes investigados bem como a identificação de eventuais outras condutas criminosas correlacionadas.